"A minha alcunha nos pneus, era o Kadhafi. Toda a gente me conhecia, sistema finaceiro incluído."
Luís Filipe Vieira
"É um livro. São 30 anos de Mau Futebol. As grandes frases e as mais disparatadas. João Pombeiro conta-nos o que eles um dia tiveram a coragem de dizer. Pedro Vieira ilustrou. São dois porque se fossem três faziam um quadrado. A frase é de Jorge Jesus. E ao terceiro capítulo, a confissão de Carlos Valente: " Como árbitro não erro, mas às vezes equivoco-me". Uma página adiante, Álvaro Magalhães elabora sobre o jogador e o homem:" Tive uma conversa com o jogador e o homem e este último disse-me que podia contar com o primeiro." Nada que surpreenda Carlos Queiroz . Em 1996, a poucos dias de ser despedido por Santana Lopes, garantia que não era homem para desistências:" Atirar a toalha ao chão foi coisa que nunca fiz. Já tive momentos difíceis. Por exemplo, o meu nascimento foi bastante difícil, mas nem aí atirei a toalha..."
Eis as frases e as histórias de 30 anos de Mau Futebol.O terceiro capítulo começa assim: A «Operação Coração» consegue juntar os vértices do triângulo das Bermudas: o timing de acção de Michael Thomas, a eficácia dos palpites de Sousa Cintra e a profundidade das análises de Artur Jorge: «Temos de ter 11 jogadores, 11 jogadores, 11 jogadores. Sempre. Sempre. Sempre.» Grande Artur. Ninguém lança a toalha ao chão quando nasce porque quando nasce não sabe o que é uma toalha (mas isso Queiroz não quer saber). O grupo é um grupo humano, onde há homens e jogadores, e os primeiros conversam com os segundos, com o psiquiatra por perto. Quando a bola começa a rolar, espera-se o melhor das galinhas, dos guarda-chuvas e das festas prometidas por Santana. Há quem olhe para o relvado e veja B-52 em avançados de palmo e meio, perestroikas e muros de Berlim em cada passe e teorias daconspiração na cor dos equipamentos. Mas o mundo não pára – só para os benfiquistas. O que pára, por vezes, é o cérebro de Madjer.
Eis as frases e as histórias de 30 anos de Mau Futebol.O terceiro capítulo começa assim: A «Operação Coração» consegue juntar os vértices do triângulo das Bermudas: o timing de acção de Michael Thomas, a eficácia dos palpites de Sousa Cintra e a profundidade das análises de Artur Jorge: «Temos de ter 11 jogadores, 11 jogadores, 11 jogadores. Sempre. Sempre. Sempre.» Grande Artur. Ninguém lança a toalha ao chão quando nasce porque quando nasce não sabe o que é uma toalha (mas isso Queiroz não quer saber). O grupo é um grupo humano, onde há homens e jogadores, e os primeiros conversam com os segundos, com o psiquiatra por perto. Quando a bola começa a rolar, espera-se o melhor das galinhas, dos guarda-chuvas e das festas prometidas por Santana. Há quem olhe para o relvado e veja B-52 em avançados de palmo e meio, perestroikas e muros de Berlim em cada passe e teorias daconspiração na cor dos equipamentos. Mas o mundo não pára – só para os benfiquistas. O que pára, por vezes, é o cérebro de Madjer.
"30 Anos de Mau Futebol", de João Pombeiro e com ilustrações de Pedro Vieira (editora Quetzal), é lançado oficialmente na próxima 4ª feira, mas já se encontra à venda desde 6ª feira."
in Jornal i, 30 de Novembro de 2009
Aqui fica o PDF com o 3º capítulo do Livro. http://www.ionline.pt/adjuntos/102/documentos/000/106/0000106809.pdf
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