domingo, fevereiro 28, 2010

15 Maneras de Usar Smoking

4. Para Mantenerse Despierto

17ª Ronda - Classificação Liga dos Campeões

100 Verde Rubros Anos - Capítulo II, Parte 2

Novo convite

Não admira, pois, que tenha surgido novo convite para deslocação a Lisboa. Um ano depois, escrever-se-ia direito ... por linhas tortas. Analisando sem o devido cuidado a indagação de Pina Manique, dirigente do Lisboa F.C., sobre a disponibilidade para realização de mais jogos na capital, a comitiva verde-rubra ‘apanha’ o vapor S. Miguel, de passagem pelo Funchal, rumo à capital. Estamos nos primeiros dias de Outubro de 1913. Em relação à primeira digressão, o grupo de jogadores sofre algumasalterações. Notam-se as ausências de Alfredo Rodrigues (Cãosinho), Silvestre Rodrigues (Russo), Guilherme Fernandes (Sanfona), Moisés de Sousa, Augusto Viveiros (Sarnica) e Luís de Sousa (Kaga), cujos lugares são ocupados por Abel Gomes (Caraça), José Rodrigues (Jusa), José Sousa (Patas), Manuel de Jesus (Múler) e Luís Gouveia (Feijão).Joaquim de Pontes (Ventania), que vinha exercendo o cargo de presidente da Direcção desde a fundação, mas acedera desempenhar o cargo de presidente da Assembleia Geral, deixando a sua função original a cargo de José Evangelista Coelho, é o líder da caravana e o seu principal financiador.

Resultados positivos

Os resultados alcançados são o espelho desse desejo de voltar a Lisboa para desfazer os equívocos da primeira deslocação:
Lisboa F.C., 2 - Marítimo, 3;
Império Lisboa Clube, 0 - Marítimo, 2;
Sporting C.P., 2 -Marítimo, 1;
S.L. Benfica, 0 - Marítimo, 0;
‘Misto de Lisboa’, 5 - Marítimo, 0.
Dando alguma razão a Willender, o Século regista, a propósito do jogo com o Império Lisboa Club:
"Os jogadores do Marítimo, já mais conhecedores do terreno, trabalharam muito melhor, com mais combinação (...)". E acrescenta: "O Marítimo jogou do começo ao fim com a mesma energia e decidida vontade, e sempre com relativa serenidade". A concluir:"Barrinhas (...) foi halfcenter de todos os desafios, trabalhador e desempenhando o seu lugar com energia e cor. O Diário de turno, sublinha:
"O team visitante, além dos seus recursos de jogadores, tem quase todos dotados de bastante rapidez, bom pontapé e robustez, o que os torna adversários perigosos, mas destacaremos, no entanto, as pontas, o half-center Barrinhas e a meia ponta direita (Jusa) como belos jogadores".

Táctica Revolucionária

Luís Inácio Ferreira é um dos responsáveis destes resultados. A sua contribuição para o êxito alcançado acabaria manchada pela sua futura oposição ao clube que nesta oportunidade tão brilhantemente serve; mas seria injusto e inadequado negar a importância da sua acção junto da equipa.Procedendo à introdução de uma inovação táctica, a qual consiste no recuo de Barrinhas de half-center para back-center, estabelece um reforço defensivo que altera, pelo menos quando o adversário está ao ataque, a linha de defesas de dois para três, circunstância que motiva a condenação de alguns críticos.O ordenamento táctico deste Marítimo é, de facto, precursor e revolucionário – representa a alteração do 2:3:5, que está em voga desde 1885, e prenuncia as mudanças que vão abrir as portas ao dispositivo WM, só adoptado plenamente a partir de 1930.

Momentos Difíceis

Se do ponto de vista desportivo tudo correu de modo satisfatório, já o mesmo não se pode dizer das restantes condições desta segunda visita à capital.A escassez de tempo para organizar e divulgar os jogos na capital, aliada à falta de clareza das responsabilidades financeiras das partes envolvidas, conduziram a uma grave crise na vida interna do Marítimo, cujos efeitos se fazem sentir a partir de 1914. Para mais, este é o ano do início da I Grande Guerra, da qual resultarão grandes problemas à classe marítima – a redução do movimento do porto do Funchal torna mais agreste a sua já dura vida.Este conjunto de circunstâncias – em especial o prejuízo financeiro da segunda digressão a Lisboa, que vai ficar por conta de Joaquim Pontes (Ventania) – contribuem para que os principais fundadores e dinamizadores do Marítimo se desmotivem. O clube enfrenta dificuldades muito grandes. A sede social deixa de funcionar. O mobiliário existente é colocado num armazém particular. A continuidade do Marítimo é posta em causa. Os de fora desejam-na. Os da ‘casa’ estão desavindos e sem muitas perspectivas de solução para os problemas ...

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

À malta das férias III



Os veraneantes da semana anterior foram Madeira Livre FC, Redheart's Corner, Carvalheiro FC e CF "Os Tinterra". Quase tanta gente de férias como os 22 que ficaram numa certa casa do Porto Santo, no verão de 2006.


Corpo de sereia. Olhar de diamante.

100 Verde Rubros Anos - Capítulo II, Parte 1


Um Clube Imbatível

No período que se segue à fundação, a nova formação do Marítimo faz justiça à fama que rodeava as primitivas equipas que lhe deram origem. Respondendo com galhardia aos sucessivos desafios que lhe são dirigidos por grupos desportivos locais e das tripulações dos barcos que passam pelo Funchal, mantém-se invencível, por mais de oito anos, nos jogos que realiza no campo Almirante Reis. Por essa razão, as suas equipas de segunda e terceira categorias são frequentemente requisitadas para defrontar adversários anteriormente derrotados pela principal formação. E, nas mais das vezes, as vitórias voltam a ser do Marítimo. Essa invencibilidade traz novos desafios. Espalhada no país e no estrangeiro pelo testemunho das tripulações que experimentavam o pó do campo Almirante Reis e pela voz orgulhosa de comerciantes madeirenses, desperta a curiosidade e alimenta o respeito de adversários não imaginados à partida. Cedo o Marítimo passa a ter duas frentes de batalha – manter a supremacia local e afirmar-se nos compromissos que é convidado a assumir fora da Região. E, registe-se, quando o Marítimo começa a sair da Madeira, não vai só. Com todos os elementos que vestem a sua camisola seguem também as expectativas e as aspirações que os madeirenses depositam no clube.

Chamada de Lisboa

Na capital do país, onde começam a pontificar Benfica e Sporting, tomasse conhecimento da existência, na Madeira, de uma equipa muito especial. Causa particular impressão a sua invencibilidade, espalhada aos quatro cantos pela boca dos tripulantes dos barcos que passam pelo Funchal. E por muitos comerciantes madeirenses, radicados ou de passagem pelas principais cidades do país e pelas vizinhas ilhas canarianas.Daí ao convite para a deslocação do Marítimo a Lisboa foi um pequeno passo. Cosme Damião, capitão-geral do Benfica, será o principal organizador desta primeira digressão verderubra. A parte mais substancial dos encargos da empresa ficam à sua responsabilidade.
A caravana madeirense parte para a capital nos primeiros dias de Outubro de 1912, a bordo do vapor Hildebrand. Sob a direcção de João da Costa (Meliça), o membro da Direcção que desempenha as funções de capitão-geral ou capitão de jogo, o grupo tinha a seguinte constituição:
Dionízio da Câmara Lomelino, que fora ‘juiz’ (designação a que correspondia o cargo de presidente) do Club Português de Sport Marítimo, agora ‘acumula’, com a sua vida comercial em Lisboa, a representação do clube no Continente. Este antigo presidente do primitivo ‘Marítimo’ e Fernando Câmara, outro apaniguado do Marítimo que também vive em Lisboa, fazem chegar à Madeira inúmeras recomendações sobre a preparação da digressão. No entender de ambos, era vital que se confirmasse nos campos lisboetas a fama que o Marítimo gozava.

Resultados inesperados

Mas não é isso que vai acontecer. Dos cinco jogos que disputa na capital, o Marítimo triunfará apenas contra o Lisboa F.C., por 3-0. Nos restantes encontros sofre derrotas: 1-3 e 2-5 com o ‘anfitrião’ Benfica, 0-1 com o Internacional e 1-5 com o ‘Misto’ da Associação de Futebol de Lisboa. Como explicar o desaire? A surpresa da descoberta da capital, contactada pela primeira vez pelos jogadores, é a explicação mais avançada. Mas Willender, um dos estrangeiros que alinhara pelo Marítimo em 1911, desdramatiza a situação. Vindo de Barcelona (onde vive) a Lisboa, de propósito para ‘reforçar’ o grupo, o inglês reflecte sobre o desfecho das partidas, e em relatório enviado ao presidente Joaquim Pontes, refere a pouca sorte do guarda-redes e a inadaptação da equipa ao Campo das Laranjeiras, de piso irregular e duro, como principais factores do desaire.

Imagem positiva

A verdade é que se fala de desaire sobretudo entre os madeirenses. Os testemunhos dos jornais continentais da época são esclarecedores. Vejamos o que nos diz o Século acerca do primeiro jogo com o Benfica:
O grupo madeirense tem fama de invencível, porque até hoje não o conseguiram vencer os franceses, os ingleses e alemães de passagem pela Madeira (...). O team campeão de Lisboa venceu por 3-1 o C.S. Marítimo, mas a sua vitória foi difícil e obtida com trabalho. O team do Funchal é o mais forte que nos tem visitado; menos científicos que os bordaleses, mas talvez mais enérgicos e mais homogéneos. O seu halfcenter tem condições excepcionais dum excelente jogador, e o forward da esquerda (....) é muito bom (...) ".
O Diário de Notícias lisboeta e o Sports Ilustrado alinham pelo mesmo diapasão. Considerando os jogadores do Marítimo rápidos, certeiros nas passagens e enérgicos, salientam que o Benfica, apesar do score final, não teve um momento de descanso. E o remate final do Sports Ilustrado é esclarecedor:
"O C. S. Marítimo provou no seu primeiro match que não era exagerada a fama de que vinha precedido".

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Taça Tahiti - Fase de Grupos - Matchday 6

Matchday 6 (Jornada 21)

Grupo A - Jack Daniel's x Estafetas
Grupo B - Los mariachis.pt x Diabos à Solta
Grupo C - Apito Queimado x GanitaFC
Grupo D - Coral SC x Club Sport Monte

Folgam: Madeira Livre FC (A), Estreitos Unidos (B),
Clube Desportivo 48 (C) e Redheart's Corner (D).

Taça Tahiti - Classificação - Day 5

Resultados - Matchday 5
Grupo A - Madeira Livre FC 48 x 49 Jack Daniel's
Grupo B - Estreitos Unidos 63 x 55 Los mariachis.pt
Grupo C - Clube Desportivo 48 38 x 73 Apito Queimado
Grupo D - Redheart's Corner 48 x 47 Coral SC


Grupo A - Madeira
1º Madeira Livre FC - 6 Pontos - Dif. +36 - 4 Jogos (APURADO)
2º Jack Daniel's - 6 Pontos - Dif. +25 - 3 Jogos
3º Estafetas - 3 Pontos - Dif. -61 - 3 Jogos

Grupo B - Porto Santo
1º Estreitos Unidos - 9 Pontos - Dif. +14 - 4 Jogos (APURADO)
2º Los mariachis.pt - 3 Pontos - Dif. -6 - 3 Jogos
3º Diabos à Solta - 3 Pontos - Dif. -8 - 3 Jogos

Grupo C - Desertas
1º Apito Queimado - 6 Pontos - Dif +40 - 3 Jogos (APURADO)
2º GanitaFC - 6 Pontos - Dif. +7 - 3 Jogos (APURADO)
3º Clube Desportivo 48 - 3 Pontos - Dif. -47 - 4 Jogos

Grupo D - Selvagens
1º Redheart's Corner - 7 Pontos - Dif. +15 - 4 Jogos (APURADO)
2º Coral SC - 6 Pontos - Dif. +22 - 3 Jogos (APURADO)
3º Club Sport Monte - 1 Ponto - Dif. -37 - 3 Jogos

Apenas a uma jornada do final da fase de grupos, Madeira Livre FC, Estreitos Unidos, Apito Queimado, GanitaFC e Redheart's Corner juntam-se a Coral SC nos Quartos de Final da Taça Tahiti. Os grupos C e D já se encontram fechados, enquanto que no Grupo A, Jack Daniel's não terá dificuldade em deixar os Estafetas fora da Taça. O grupo B é o único ainda em aberto, com o confronto decisivo entre as equipas de Tiago Camacho e Artur Rodrigues, ambos a tentarem chegar à fase seguinte da prova.

Ronda 17 - Classificação - Jornada 20


Aprecie-se a coragem de quem entrou em campo este fim de semana, existem alguns treinadores que se recusam a ir de férias, regra que gera alguma controvérsia. Analisando concretamente a jornada, grite-se a viva alma: o campeão voltou! Hélder, dispensa apresentações, sobrenome ou alcunha, somou 73 pontos, suficientes para inscrever o seu nome no quadro das pontuações mais altas da temporada e vencer a jornada. Mas, o seu impacto na jornada não ficou por aqui, este grito do Ipiranga da Amadora colocou Apito Queimado em plena luta pelo terceiro lugar. Terceiro lugar esse que foi tomado por Clube Sport Monte, os autocarros dos HF estiveram em manutenção no fim de semana, talvez por isso Clube Desportivo 48 deixou-se ultrapassar. No entanto, a diferença é mínima, 3 pontos separam o 3º da 5ª classificada. Melhor ainda, apenas 26 pontos separam o 3ª do 8º lugar. Parece que temos Tahiti até ao fim. Detentor da segunda melhor marca da jornada, os Estafetas recuperaram o 9º posto. Carvalheiro FC está em queda lenta, a cada jornada perde pontos e tem já Diabos à Solta nos calcanhares. No fundo, o conciérge não foi capaz de ganhar pontos ao seu adversário mais directo. Tenho dito. (Alguém viu o 1º classificado?)

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

100 Verde Rubros Anos - Capítulo I, Parte 4


Primeiro Aniversário

A passagem do primeiro aniversário sobre a implantação da República – 5 de Outubro de 1911 – foi escolhida para promover as comemorações do primeiro aniversário do Marítimo. Uma escolha natural, por tudo quanto já ficou dito. E a festa será bem animada ... Na sede do clube é organizado um espectáculo variado, montado pelos dirigentes, associados e adeptos da colectividade. Dele consta, correspondendo ao fervor político decorrente da implantação do novo regime, uma apoteose sobre a vitória republicana e a queda da monarquia. João Pereira, um cantor da época, interpreta canções. Mas as grandes atenções são dirigidas para as actividades gimnícas (argolas, trapézios e barra fixa), realizadas no espaço da sede que dispõe desses equipamentos. José Rodrigues (Barrinhas), Moisés de Sousa, Francisco Vieira (Rosalina), Jacinto Figueira, Vasco de Castro e Fernando de Castro, todos jogadores do Clube, são os intérpretes. O ‘vice’ João Rodrigues (Minha-Velha) e José de Abreu (Macaco), foram os ‘professores’.

Em Crescimento

A este ambiente festivo que rodeia o primeiro aniversário não é estranho o grande desenvolvimento que o Marítimo sofrera num curto mas intenso ano de vida.Cedo foi sentido que era preciso organizar mais que uma equipa. E surgiram as formações de ‘segunda’ e ‘terceira’ categorias. Para dar resposta aos constantes desafios que novos e antigos adversários lançavam, na mira de derrotar o Marítimo.Eram reptos de novas organizações desportivas em gestação, que tentavam seguir os exemplos do Marítimo e do Madeira. Algumas terão vida efémera, constituídas que eram para a disputa específica de um encontro. Outras subsistirão por períodos de tempo mais longos e outras ainda hoje existem.Registe-se ainda que este Marítimo exercia forte atracção sobre os players da época. E, sem que tal significasse o corte das raízes na classe marítima, vão sendo admitidos jogadores de outras categorias sociais nas equipas verde-rubras.O inglês Willender, que residia na Madeira em 1911, é um desses casos; Albin Yud, desportista suíço que se radica na Madeira, outro. Humberto Passos Freitas e João de Oliveira Martins, destacados membros do Madeira, solicitam para alinhar várias vezes no Marítimo. Ao longo do primeiro ano de vida Club Sport Marítimo confirma as expectativas que lhe tinham antecedido, impondo-se a todos os adversários que se lhe depararam.

Marítimo Imbatível

Sucessivamente desafiado para disputas com o Club Sports Madeira, com as tripulações de barcos que passam pelo Funchal, com outros grupos futebolísticos em constituição na Madeira, fossem estes integrados por madeirenses ou estrangeiros aqui residentes, o clube dos marítimos mantém-se imbatível. Quantas mais vitórias alcançava, maior era o desejo de antigos e novos adversários de derrotá-lo. Os marítimos usavam, como resposta ao empenho dos adversários, a lógica de vencer ou morrer.Dentro de campo socorriam-se do seu poderio físico, sobrepondo-o à técnica. Era o melhor meio para garantir os resultados desejados. Fosse por esta forma de lutar dentro de campo, fosse pela simpatia advinda do uso das cores republicanas, fosse ainda pelo facto de ter sido a primeira formação madeirense a vencer os ingleses – ou fosse ‘apenas’ por este conjunto de razões – a verdade é que o Club Sport Marítimo vai dispor de popularidade sempre crescente. E desenvolver, como fruto da mesma árvore, uma mística muito peculiar – a da invencibilidade ...

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Onze da Jornada 20

Radamel Falcao é o Homem da Jornada. O avançado portista marcou dois golos na vitória robusta frente ao Sp. Braga e assim, ajudou a relançar a equipa azul e branca na luta pela conquista do campeonato.

G - Jorge Baptista (Naval) - 6 Pontos
D - Álvaro Pereira (FCPorto) - 11 Pontos
D - Valdomiro (V. Guimarães) - 10 Pontos
D - Markus Berger (Académica) - 8 Pontos
D - Ricardo (P. Ferreira) - 8 Pontos
D - Felipe Lopes (Nacional) - 7 Pontos
M - Raúl Meireles (FCPorto) - 8 Pontos
M - Rui Miguel (V. Guimarães) - 7 Pontos
M - Belluschi (FCPorto) - 7 Pontos
A - Falcao (FCPorto) - 17 Pontos
A - Varela (FCPorto) - 7 Pontos

Pontos Totais (sem capitão) - 96 Pontos
Pontos Totais (com Falcao a capitão) - 113 Pontos

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Repórter Tahiti TV - XIII - Barreiros


Marítimo 1 - 1 Nacional

Noite de derby nos Barreiros. Dou por mim a pensar que foi aqui que aprendi quase todos os palavrões e insultos que conheço. Os mestres da eloquência futebolística fazem um tributo ao insulto jucoso, permanecem sempre de pé, fiéis, com uma voz rouca incansável. E nem precisam ofender para contagiarem alegremente todo o publico. Desde ''cabeça de abacaxi'' (Manu) e ''não vales 5 patacas'' (Patacas). No caldeirão não impera nenhuma claque agerrida, mas sim uma massa adepta, que naquele dia se uniu e ferveu a cada lance disputado. Adeptos esses que nem sonhariam que no dia seguinte estariam de mãos dadas a reerguer a Madeira. No intervalo, Briguel decidiu contribuir para o derby, fez de babysitter.


Horas antes da catástrofe, os dois gigantes da Madeira mediram forças. Mal sabiam que no dia seguinte os seus adeptos iriam sofrer em conjunto. É tempo de unir forças, esquecer velhas rivalidades, arregaçar as mangas e em conjunto ajudarão a reerguer a Madeira.

Madeira, Nosso Amor


Madeira, Nosso Amor

Estádios do Mundial'2010 - Ellis Park

O Estádio Ellis Park localiza-se no centro de Joanesburgo e já foi palco de diversos eventos desportivos memoráveis, como a final da Taça das Confederações da FIFA 2009 entre o Brasil e os Estados Unidos. Porém, antes da competição vencida pelos brasileiros, uma significativa reforma promoveu melhorias e elevou a capacidade de 57 mil para 62 mil adeptos.

Incialmente construído em 1928 para receber partidas de raguebi, o Ellis Park foi demolido e reerguido em 1982, ainda exclusivamente dedicado ao desporto da bola oval. O nome é uma homenagem a JD Ellis, vereador de Joanesburgo que aprovou o uso de um terreno equivalente a cinco campos de futebol para abrigar o estádio.

O Ellis Park vai ocupar para sempre um lugar especial no coração dos adeptos sul-africanos. Foi lá que a seleção nacional de raguebi union (uma das modalidades do desporto) derrotou a Nova Zelândia e conquistou o título mundial em 1995, logo após o país ter sido autorizado a retornar ao cenário desportivo global. As celebrações uniram a população e as imagens históricas de Nelson Mandela erguendo o troféu no estádio rodaram o mundo.

A maior novidade da renovação para o Mundial da FIFA foi a construção de mais um sector na arquibancada norte, o que provocou um aumento de quase 9% no número de lugares. Com instalações de ponta para a imprensa, piscinas de hidromassagem, camarotes de luxo, melhor acesso para deficientes físicos e um excelente sistema audiovisual para manter o público informado, o estádio não fica devendo a nenhum outro da África do Sul. Melhor para os adeptos do Orlando Pirates, equipa mais popular do país e frequente anfitrião do Ellis Park.

in fifa.com


Jogos:
12 Junho 15:00 - (Grupo B) Argentina - Nigéria
12 Junho 15:00 - (Grupo B) Brasil - Coreia do Norte
18 Junho 15:00 - (Grupo C) Eslovênia - EUA
21 Junho 19:30 - (Grupo H) Espanha - Honduras
24 Junho 15:00 - (Grupo F) Eslováquia - Itália
28 Junho 19:30 - (Oitavos de Final) 1º Grupo G - 2º Grupo H
03 Julho 19:30 - (Quartos de-Final) V. Jogo 55 - V. Jogo 56

domingo, fevereiro 21, 2010

Capela das Babosas


100 Verde Rubros Anos - Capítulo I, Parte 4

Balizas Precisam-se
Apesar dessa ausência do ‘Candinho’ entre os membros da Direcção, o seu ‘Aurora’ é o local onde, além de se aprovarem os primeiros Estatutos do clube, se vão tomar as primeiras ‘grandes decisões’ do Club Sport Marítimo. Precisamente por serem 'grandes decisões’, não basta a Direcção reunir. É preciso que os sócios também estejam presentes. Afinal, mandar construir as balizas do Clube e proceder à encomenda de equipamentos apropriados, são iniciativas de grande importância, que exigem o compromisso de todos.Um clube que se preze, nesta altura, não só tem de possuir as suas próprias balizas, que são levadas pelos membros da equipa para cada um dos jogos que disputa, como também as deve identificar claramente com as suas cores.As primeiras do Marítimo são mandadas pintar, naturalmente, de vermelho e verde.Já não se pode colocar a questão dos equipamentos da equipa em pé de igualdade com a importância das balizas.Nos primeiros tempos do futebol madeirense,apenas Marítimo, Madeira, Ateneu e Império, faziam questão ou podiam apresentar-se em campo trajando com equipamentos próprios. No caso do Marítimo, essa preocupação esteve, desde sempre, presente.



Camisola do Marítimo
Uma só equipa de marítimos, agora devidamente organizada, não podia adoptar outra camisola que não fosse a junção das faixas vermelha e verde que os tinha distinguido anteriormente, quando ainda só jogavam entre si. Foi assim que se criou a camisola verde-rubra, listada verticalmente, que ainda hoje é, geralmente, usada pelo clube em todas as suas equipas. Ao que consta, as primeiras terão sidoconfeccionadas pela esposa de Cândido Gouveia. Como já se disse em relação às faixas distintivas das equipas de marítimos que foram os embriões do clube, também agora a adopção final da camisola verde-rubra era muito mais que a simples junção das simbólicas faixas do passado.
Acima de tudo, representava-se a República triunfante e a convicção de que com ela se materializaria a vida mais digna e feliz que a sua propaganda prometera. Diga-se ainda que essa escolha tinha um largo acolhimento popular, que extravasava largamente a classe dos marítimos.
Também por aí se ia solidificando a popularidade e aceitação de um clube que, apesar de nascer por obra e vontade da classe marítima, caminhava rapidamente para se transformar numa instituição querida e respeitada pela generalidade da população.

Sede Maior
Rapidamente foi sentida a necessidade de se instalar o clube num espaço capaz de dar resposta às actividades desportivas que desenvolvia e ao convívio do crescente número de sócios.O ‘Aurora’ já não comportava a movimentação da vida do Marítimo. A opção recaiu sobre um casarão situado na Travessa do Pimenta, 14. Neste espaço foi possível instalar um ginásio e espaços para jogos de mesa, equipamentos e secretaria. Era tudo sustentado com a quotização dos sócios. E dos jogadores, também eles pagantes. Todos cumpriam com regularidade as suas obrigações.A Sede foi um óptimo complemento à actividade desenvolvida dentro de campo.
De facto, os que detinham a condição de sócio do clube ali encontraram uma boa resposta para a passagem de momentos de ócio, parte dos quais eram ocupados com o desenvolvimento de actividades desportivas.Sabe-se que boa parte dessas actividades proporcionadas aos sócios eram realizadas, muitas vezes, em simultâneo com os jogadores do clube, que também ali se exercitavam com frequência. Esta era, afinal, apenas mais uma razão para que a condição de sócio do Marítimo fosse procurada por muitos populares e amantes do desporto. O que, mais rapidamente do que era suposto, forçou à elaboração de um conjunto de normas de comportamento e utilização deste espaço social.

Ao que chegamos...




Madeira, 20 de Fevereiro de 2010

Madeira, Nosso Amor..


"Nós Lutaremos. Alcançaremos. Teu Bem Estar e Glória."

sábado, fevereiro 20, 2010

16ª Ronda - Classificação Liga de Portugal

100 Verde Rubros Anos - Capítulo I, Parte 4


Primeira Vitória
O primeiro jogo referenciado nos registos do Club Sport Marítimo dá conta de uma vitória, por duas bolas a uma, sobre o ‘Santa Clara’, a formação constituída pelos funcionários ingleses da já nossa conhecida Western Telegraph Company. Não há confirmação da data deste jogo. É provável que ele tenha acontecido um pouco antes da data da fundação do clube. Mas mais importante que isso é a certeza de que foi claramente identificado como uma vitória do novo Marítimo – a primeira.A partir dessa vitória expandiu-se o entusiasmo que rodeava a equipa dos marítimos, tanto mais que vencer os ingleses da ‘Casa da Linha’ era um feito notável. Então, era ou não uma proeza e um ‘atrevimento’ vencer os ‘senhores ingleses’, eles que sendo donos de quase tudo, tinham também sido ‘donos’ do futebol durante anos e anos?

Responsáveis
A primeira Direcção, ao que consta nos arquivos do Clube, é constituída por Joaquim de Pontes (Ventania), que é o Presidente; João Rodrigues (Minha-Velha),vice-presidente; Venâncio de Freitas, Tesoureiro; José Olavo Rodrigues, Secretário; João da Costa (Meliça), Capitão-Geral.São todos indivíduos ligados ao mar. Fazem a sua vida na zona velha da cidade. Labutam em actividades relacionadas com o comércio e os serviços marítimos, e gozam de prestígio suficiente para serem os ‘eleitos’, a quem é confiada a missão de conduzir os destinos do clube representativo da classe. Joaquim Pontes é chefe de bomboteiros. Estabelece relações privilegiadas com os comandos dos barcos que vão passando pelo Funchal, o que lhe permite organizar jogos com as respectivas tripulações. João Rodrigues é o arrais da lancha do Reid´s, que serve os hóspedes da unidade hoteleira. É um indivíduo com bons relacionamentos na cidade. O Secretário da Direcção, José Olavo Rodrigues, é seu filho. João da Costa, o Capitão-Geral ou de jôgo, é o já nosso conhecido Meliça, que foi um dos líderes das equipas primitivas dos marítimos.

"Candinho" Ausente
Registe-se o facto de Cândido Gouveia não figurar neste elenco. Tudo leva a crer que ele se mantinha numa posição de apoio às actividades do Clube sem precisar ou querer deter qualquer cargo directivo.Esta é uma explicação possível para o facto de, apesar desta ausência do seu nome entre os primeiros eleitos para dirigir a colectividade, a sua foto surgir em lugar de destaque, como que a encimar os pares, no quadro que nos apresenta os primeiros responsáveis pelo destino do Club Sport Marítimo.De resto, apesar dos Estatutos do Clube, aprovados em Assembleia Geral de 28 de Novembro de 1910 e posteriormente sancionados pelo Governo Civil do Distrito, preverem três corpos sociais (Direcção, Conselho Fiscal e Assembleia Geral), muito do funcionamento do clube contará com a participação de elementos que não pertenciam a estes órgãos.As competências normalmente atribuídas aos dirigentes acabam ‘distribuídas’ por todos quantos seguem de perto a vida da colectividade, fazendo letra morta do emaranhado de normas estatutárias espalhadas por oitenta e seis artigos.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

16ª Ronda - Classificação Liga dos Campeões

Ronda 16 - Classificação - Jornada 19


De besta a bestial, Madeira Livre FC, consegue apagar a má prestação da ultima jornada, uns miseros 8 pontos, com a melhor pontuação desta jornada, 52 pontos, recuperando o 2º lugar na classificação geral. Por cima esteve também o líder, após algumas jornadas em défice de rendimento. Red Heart's Corner defende com unhas e dentes o 4º lugar conquistado á algumas jornadas ao Club Sport Monte, a luta estende-se a Jack Daniel's e conta também com a presença de Los Mariachis.pt, equipa que mudou o seu quartel general para Londres. O campeão em título já sente a ameaça de Coral SC, equipa habituada a escaladas na classificação, voltou a subir um lugar, encontra-se já na nona posição. Quando alguem sobe, alguem terá de descer, é o que acontece com os Estafetas e Carvalheiro FC que ocupam agora a parte inferior da tabela. A luta no fundo continua renhida, os dois ultimos classificados estao separados por 10 pontos.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Taça Tahiti - Matchday 5

Matchday 5 (Jornada 20)

Grupo A - Madeira Livre FC x Jack Daniel's
Grupo B - Estreitos Unidos x Los mariachis.pt
Grupo C - Clube Desportivo 48 x Apito Queimado
Grupo D - Redheart's Corner x Coral SC


Folgam: Estafetas (A), Diabos à Solta (B), GanitaFC (C)
e Club Sport Monte (D).

Taça Tahiti - Classificação Grupos - Day 4

Resultados - Matchday 4
Grupo A - Estafetas 32 x 52 Madeira Livre FC
Grupo B - Diabos à Solta 42 x 47 Estreitos Unidos
Grupo C - GanitaFC 43 x 37 Clube Desportivo 48
Grupo D - Club Sport Monte 45 x 45 Redheart's Corner


Grupo A - Madeira
1º Madeira Livre FC - 6 Pontos - Dif. +37 - 3 Jogos
2º Jack Daniel's - 3 Pontos - Dif. +24 - 2 Jogos
3º Estafetas - 3 Pontos - Dif. -61 - 3 Jogos

Grupo B - Porto Santo
1º Estreitos Unidos - 6 Pontos - Dif. +1 - 3 Jogos
2º Los mariachis.pt - 3 Pontos - Dif. +7 - 2 Jogos
3º Diabos à Solta - 3 Pontos - Dif. -8 - 3 Jogos

Grupo C - Desertas
1º GanitaFC - 6 Pontos - Dif. +7 - 3 Jogos
2º Apito Queimado - 3 Pontos - Dif. +5 - 2 Jogos
3º Clube Desportivo 48 - 3 Pontos - Dif. -12 - 3 Jogos

Grupo D - Selvagens
1º Coral SC - 6 Pontos - Dif. +23 - 2 Jogos (APURADO)
2º Redheart's Corner - 4 Pontos - Dif. +14 - 3 Jogos
3º Club Sport Monte - 1 Ponto - Dif. -37 - 3 Jogos

O Empate no Grupo D entre Club Sport Monte e Redheart's Corner, faz com que Coral SC seja a primeira equipa com presença garantida nos Quartos de Final, apenas cumprindo calendário nos jogos que ainda faltam disputar. Nos restantes grupos mantêm-se tudo em aberto, com Madeira Livre FC, Estreitos Unidos e GanitaFC a adiantarem-se na liderança.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Atenção!

O jogo entre Benfica e U. Leiria a contar para a 20ª jornada da Liga Sagres já se realizou, pelo que não conta para a próxima ronda da Liga Record. Todos os jogadores de ambas as equipas obterão zero pontos.

100 Verde Rubros Anos - Capítulo I, Parte 4

Vencer os "Manatas''
... capazes de vencer os ‘manatas’, alcunha usada pelos marítimos para distinguir os que viviam para além do Largo do Pelourinho. Era uma ambição profunda, enraizada na classe, com uma dupla significação. Em primeiro lugar, a da criação de uma equipa própria; depois a da vontade de se opor aos ‘invasores’ que, sem viverem na parte mais velha da cidade, dela faziam o espaço predilecto para os seus divertimentos desportivos. Aos quais (ainda) não tinham acesso os marítimos. Mas, ainda antes de surgir uma única equipa da classe, duas formações de marítimos disputam animados jogos entre si. Essas equipas são chefiadas por João da Costa (Meliça ou João da Meliça) e João de Castro (Bife). Ambos vão tomar parte das iniciativas que darão origem ao Club Sport Marítimo.


Marítimo Português
Em 1908 há já indícios da existência de um tal Club Português de Sport Marítimo. Porém, a primeira referência escrita sobre esse Clube vem estampada no Heraldo da Madeira, de 27 de Agosto de 1910, na qual pode ler-se:
"Este clube de foot-ball, fundado há pouco nesta cidade, conta entre outros os seguintes elementos:Direcção: Dionízio da Câmara Lomelino, juiz; Cândido Fernandes Gouveia, secretário; João da Costa, capitão do jôgo; José Rodrigues, Augusto Viveiros, António Fernandes, José C. Pimenta, Júlio Jesus Drumond, Luís F. Gouveia, Vasco de Castro, José B. Freitas, Manuel da Costa e Carlos da Silva, são os nomes do grupo Club Português de Sport Marítimo, que tomou parte no match de foot-ball na quinta-feira última no qual ficou vencedor por dois goals".
Esta vitória foi alcançada sobre uma equipa constituída entre os marinheiros do cruzador português Adamastor. O feito ficou a dever-se, ainda segundo o Heraldo, à "notável coragem" dos marítimos, que jogam "ansiando sempre a vitória licitamente".
Por seu turno, o Club Sports Madeira já tinha organizado, a 5 de Setembro do ano anterior (1909), um jogo de futebol entre duas equipas do clube. Uma dessas equipas era capitaneada por Humberto Passos Freitas, regressado nesse mesmo ano do estrangeiro, donde trouxe uma bola; a outra formação ficou sob o comando de George Gordon. O prélio, que entre populares e membros da alta sociedade cativou a atenção de muitos curiosos, disputou-se na Praça de Rainha... O coreto serve para uma das balizas, ficando a outra situada em parte do barracão dos bilhares também ali localizado.

Club Sport Marítimo
A única certeza de que o Club Sport Marítimo foi fundado a 20 de Setembro de 1910 advém dessa ter sido a data em que, logo a partir do segundo ano de existência, se passou a comemorar a passagem dos aniversários da colectividade. Não está identificado qualquer elemento de outra natureza que permita negar a veracidade dessa data, consolidada pelas tradições clubísticas.

Do Sonho à Realidade
Cândido Gouveia, que como se viu esteve embrenhado nos primeiros ‘pontapés na bola’ madeirenses e vinculado ao Club Português de Sport Marítimo, é um elemento-chave na constituição do novel Club Sport Marítimo. Merecedor de consideração por parte dos marítimos, foi o principal entusiasta de dar corpo à ideia que estava latente há muito na classe e cuja forma mais aproximada fora o tal Clube Português de Sport Marítimo. O seu nome figurará como fundador ‘número um’ do Marítimo. Uma posição compreensível, se se entender que ele tinha sido também o principal dinamizador dos jogos realizados pelas equipas dos nossos já conhecidos ‘Meliça’ e ‘Bife’. ‘Candinho’ rodeia-se dos elementos que se tinham empenhado nos primeiros passos do futebol dos marítimos e, no estabelecimento que possuía na zona velha da cidade (o ‘Aurora’), determina as condições que vão permitir a ansiada instituição de um clube madeirense, da classe dos marítimos, vinculado à propaganda da vindoura República.Era a materialização de um sonho. Mas também uma resposta à fundação do Club Sports Madeira, que acontecera pouco tempo antes e que, como já se viu, perseguia o mesmo objectivo de fundar uma equipa onde os madeirenses também tivessem lugar, fosse para organizar jogos entre os grupos locais, fosse para defrontar as equipas de estrangeiros residentes ou turistas.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Onze da Jornada 19

Luís Aguiar é o Jogador da Jornada. O médio uruguaio está de volta a Portugal após curta passagem pelo campeonato russo e voltou a ser decisivo no triunfo bracarense frente ao CSMarítimo, marcando o golo da vitória já nos minutos finais da partida. Desta forma, ajudou o SCBraga a distanciar-se do terceiro classificado e, claro, manter-se na luta pelo título de campeão português.

G - Quim (Benfica) - 6 Pontos
D - Maxi Pereira (Benfica) - 5 Pontos
D - Luisão (Benfica) - 5 Pontos
D - Collin (V. Setúbal) - 4 Pontos
M - Luís Aguiar (Sp. Braga) - 13 Pontos
M - Wires (Rio Ave) - 7 Pontos
M - Kazmierczak (V. Setúbal) - 7 Pontos
M - Hugo Viana (Sp. Braga) - 5 Pontos
A - Cássio (U. Leiria) - 8 Pontos
A - Meyong (Sp. Braga) - 6 Pontos
A - Cardozo (Benfica) - 6 Pontos

Pontos Totais (sem capitão) - 72 Pontos
Pontos Totais (com Luís Aguiar a capitão) - 85 Pontos

Estádios do Mundial'2010 - Loftus Versfeld

O Estádio Loftus Versfeld, localizado em Tshwane/Pretória, é um dos mais antigos da África do Sul, tendo sido utilizado para sediar grandes eventos desportivos desde 1903.

A sua primeira estrutura de concreto foi construída pela Câmara Municipal de Pretória e podia receber apenas 2 mil pessoas, mas, desde 1948, o estádio já passou por sucessivas melhorias.

Além do futebol, a bola oval também tem vez no estádio, lar dos Blue Bulls, uma das principais equipas de raguebi do país. Com capacidade actual para 50 mil pessoas e situado bem no coração de Tshwane/Pretória, o Loftus Versfeld já recebeu várias competições importantes, como o Mundial de raguebi em 1995 e a Taça das Nações Africanas em 1996. Actualmente, o estádio é também a casa das equipas de futebol Mamelodi Sundowns e SuperSport United.

A selecção sul-africana tem uma boa lembrança do Loftus Versfeld. Foi neste estádio que, em 1999, os Bafana Bafana derrotou a Suécia por 1 a 0, comemorando a primeira vitória da sua história contra uma seleção europeia.

in fifa.com

Jogos:

13 Junho 15:00 - (Grupo D) Sérvia - Gana
16 Junho 19:30 - (Grupo A) África do Sul - Uruguai
19 Junho 19:30 - (Grupo E) Camarões - Dinamarca
23 Junho 15:00 - (Grupo C) EUA - Argélia
25 Junho 19:30 - (Grupo H) Chile - Espanha
29 Junho 15:00 - (Oitavos de Final) 1º Grupo F - 2º Grupo E

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Claques - Diabos Vermelhos

Os Diabos Vermelhos, mítica claque de apoio ao Sport Lisboa e Benfica, nasceram em 1982 através de uma união espontânea de um grupo de sócios do Benfica que habitualmente se reunia na bancada central do 2º anel do antigo Estádio da Luz.

É na época 82/83 que surge a designação do grupo "Diabos Vermelhos", tal como a sua primeira faixa e também as primeiras bandeiras.

Incentivada pela excelente prestação do Benfica na Taça Uefa dessa época (finalista em 82/83) e contando com o factor "novidade", rapidamente juntou muitos jovens adeptos.

Caras pintadas (por vezes até o cabelo), muitas dezenas de bandeiras, faixas com o nome da claque com os mais variados símbolos (destaque para os símbolos britânicos como a conhecida e tradicional bandeira inglesa ou a "Union Jack"), eram as suas características iniciais. As coreografias, apesar de não serem muito originais, davam nas vistas pelo "excesso" que parecia ser o lema da altura, dezenas de tochas e potes coloriam o "sector ultras" do Estádio da Luz. No apoio vocal eram considerados uma claque ruidosa, mas tal como nas outras claques existentes na altura em Portugal (poucas), os cânticos baseavam-se em gritar pelo nome do clube ou insultar a equipa adversária.

Ainda nos anos 80 surgem os "Diabos Vermelhos Norte" que garantia sempre a presença do grupo nos estádios nortenhos, mesmo quando a coluna principal do grupo não se podia deslocar.

Com o passar do tempo e já com os DV no 1º anel da central, a claque juntava muita gente na Luz bem como nas suas deslocações, nas quais por vezes ocorriam incidentes, nunca com finais trágicos pois nessa altura as lutas eram espontâneas e leais, não eram premeditadas e baseavam-se na luta corpo a corpo.

Em 1992, numa fase em que a claque contava com excelentes apoios da direcção do clube, criou-se uma ruptura no seio do grupo que deu origem a outra claque, os No Name Boys, e que quase ditou o fim dos DV.

Na época 92/93 perdem o apoio financeiro da direcção do clube por terem utilizado por várias vezes bandeiras com cruzes suásticas e por muitos dos seus membros serem skinheads e se conectarem com a extrema direita. Apesar dos símbolos terem desaparecido, o apoio jamais voltou.

"Connosco quem quiser, contra nós quem puder", este lema levado à risca criou um espírito de união tão forte que o grupo fechou-se sobre si próprio e foi isto que o susteve, o facto de não haver preocupação se eram 20 pessoas ou 200, ou se jogavam contra um grande ou pequeno, as palavras de ordem do seu lema diziam tudo.

As relações com a outra claque do Benfica não eram as melhores no início do novo milénio e quando o crescimento dos DV era mais visível que nunca, a sua sede seria incendiada.

Foi após este incidente que começa aquela que é considerada por muitos como a época de ouro dos Diabos. É a partir de 2002-2003 que ocorre o maior crescimento dentro da claque, passando os Diabos a afirmarem-se como uma das mais importantes claques a nível nacional, e é nesta época que celebram 2 décadas de existência.

Na época 2003-2004 mudam-se para os sectores 21 e 22 do piso 0 da bancada Coca-Cola do novo Estádio da Luz e graças às novas condições da bancada, passava a ser possível realizar melhores e maiores coreografias.

Quando tudo apontava para a estabilidade interna, eis que, por divergências internas na época de 2004-2005, saí o líder dos Diabos e uma nova direcção é formada. Porém estes não se deixaram desmotivar e largaram mãos à obra numa época que jamais será esquecida.

Grandes e majestosas coreografias são concretizadas, fumaradas de grande intensidade são realizadas na Luz fazendo renascer o mito do inferno da Luz, mas alguns problemas com a polícia, escaramuças internas, e uma nova política de venda de bilhetes fez com que muita gente deixasse de acompanhar a claque. Uma vez que o Benfica havia-se sagrado campeão nessa época, tal realidade não havia sido sentida tão intensamente, porém estava dado o alerta e uma reestruturação interna era necessária.

Assim durante a pré-época é feita uma recontagem do número de sócios, e o grupo desce dos 5 mil associados para um pouco mais de 1,5 mil.

Hoje em dia os problemas dos DV são notórios, são sempre poucos os que acompanham a equipa nas deslocações, e nos jogos em casa acabam por passar despercebidos.

Estará o fim à vista?

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Taça Tahiti - Fase de Grupos - Day 4

Matchday 4 (Jornada 19)

Grupo A - Estafetas x Madeira Livre FC
Grupo B - Diabos à Solta x Estreitos Unidos
Grupo C - GanitaFC x Clube Desportivo 48
Grupo D - Club Sport Monte x Redheart's Corner

Folgam - Jack Daniel's (A), Los mariachis.pt (B), Apito Queimado (C) e Coral SC (D).

Jornada 18 - Classificação - Ronda 15


Três equipas somaram 50 pontos, o orçamento ditou o vencedor, GanitaFC. A péssima jornada de Madeira Livre FC possibilitou uma aproximação de várias equipas, relançando a luta pelo terceiro lugar. Destaque para a escalada de Coral SC que já está em décimo lugar, com vista para o nono.

Taça Tahiti - Classificação Grupos - Day 3

Resultados - Matchday 3
Grupo A - Estafetas 50 x 48 Jack Daniel's
Grupo B - Diabos à Solta 48 x 33 Los mariachis.pt
Grupo C - GanitaFC 50 x 46 Apito Queimado
Grupo D - Club Sport Monte 29 x 50 Coral SC


Grupo A - Madeira
1º Jack Daniel's - 3 Pontos - Dif. +24 - 2 Jogos
2º Madeira Livre FC - 3 Pontos - Dif. +17 - 2 Jogos
3º Estafetas - 3 Pontos - Dif. -41 - 2 Jogos

Grupo B - Porto Santo
1º Los mariachis.pt - 3 Pontos - Dif. +7 - 2 Jogos
2º Diabos à Solta - 3 Pontos - Dif. -3 - 2 Jogos
3º Estreitos Unidos - 3 Pontos - Dif. -4 - 2 Jogos

Grupo C - Desertas
1º Apito Queimado - 3 Pontos - Dif. +5 - 2 Jogos
2º GanitaFC - 3 Pontos - Dif. +1 - 2 Jogos
3º Clube Desportivo 48 - 3 Pontos - Dif. -6 - 2 Jogos

Grupo D - Selvagens
1º Coral SC - 6 Pontos - Dif. +23 - 2 Jogos
2º Redheart's Corner - 3 Pontos - Dif. +14 - 2 Jogos
3º Club Sport Monte - 0 Pontos - Dif. -37 - 2 Jogos

Após a primeira volta os Grupos A, B e C mantêm-se equilibrados com todas as equipas a somar 3 pontos, o score poderá ser essencial para decidir quem seguirá até aos quartos de final. No Grupo D, Fábio Ferreira continua 100% triunfante, defender o título conquistado na anterior edição é objectivo primordial da Coral SC.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

100 Verde Rubros Anos - Capítulo I, Parte 4


Fase de jogo entre duas formações do ‘Santa Clara’ (Western Telegraph Company), no dealbar do século XX. Destaque para o numeroso público que assiste à partida.


Raízes Ancestrais
A classe dos marítimos, por razões profissionais e de local de habitação, era a que maior presença marcava entre os assistentes dos jogos que se disputavam no campo D. Carlos desde os finais do século XIX. Alguns desses jogos terão acontecido um pouco mais para leste, no denominado campo das Loucas. Eram jogos entre equipas de tripulações dos barcos estrangeiros que passavam pelo Funchal. E também entre as formações dos ingleses que trabalhavam na ‘Casa da Linha’, designação popular para a Western Telegraph Company, sediada no alto da Calçada de Santa Clara. Ou entre aquelas e estas, que apunham o nome ‘Madeira’ à sua designação, como já se viu. Com o decorrer dos tempos, os marítimos passaram de meros assistentes a jogadores. Se o campo D. Carlos não estava ocupado, organizavam jogos entre si, para matar o tempo. Era tudo fácil e simples – bastava sairem das casas que habitavam ali mesmo nas redondezas e desaguarem no campo. Começavam os primeiros pontapés na bola verdadeiramente madeirenses.

Negócio de "Chicago''
Primeiro madeirense proprietário de uma bola de futebol, João Nunes Viveiros, um comerciante marítimo conhecido por ‘Chicago’, vai desempenhar um papel importante na abertura da prática deste jogo aos naturais da ilha. Como qualquer comerciante que se preza, faz dessa propriedade um negócio – aluga a bola a 10 réis por cada hora de utilização. Mandada vir de Inglaterra ou adquirida, sem cautchou, junto da tripulação do Rhouma (iate inglês que a partir de 1895 passará anos seguidos pelo Funchal), não é seguro como foi esta bola parar às mãos de ‘Chicago’. Certo é que, em bom estado ou a carecer de ‘remendos’, foi com ela que se fizeram muitos dos primeiros jogos de futebol entre madeirenses. É também certo que no interior dessa bola foi preciso introduzir uma bexiga de animal, adquirida no Matadouro Municipal, para substituir o cautchou, fosse porque este não existia à partida, fosse porque se tinha estragado com o uso. Quando a bola do ‘Chicago’ ficou de todo inutilizada, já tinham sido feitas as fantásticas descobertas das bolas recheadas de trapos ou de bexiga amarrada com fio e metida dentro de uma meia. Não era a mesma coisa, mas era muito mais barato. Até aí, o negócio de João Nunes Viveiros correu muito bem.

Brincadeiras do "Candinho"
Cândido Fernandes Gouveia, o ‘Candinho’, será o principal dinamizador da fundação do clube dos marítimos. Mas por enquanto, interessa-nos apenas que ele é, tal como ‘Chicago’, um comerciante instalado na zona velha da cidade.Fruto da sua actividade, sofre forte influência dos contactos com as tripulações dos barcos que passam pelo nosso porto. Cultiva boas relações com os seus membros. E por isso pedem-lhe conselhos de diversa natureza. Um desses conselhos terá sido sobre a localização de um espaço amplo e plano, onde os marinheiros pudessem exercitar-se e realizar alguns ‘divertimentos ’ .Uma das tripulações com que Cândido Gouveia tem um relacionamento especial é precisamente ado Rhouma. E a ela terá indicado o campo de D. Carlos como a resposta ideal para a solicitação que lhe é feita – o tal espaço amplo e plano, para o tal ‘divertimento’. Que mais não era que o jogo do futebol.Mais tarde, Cândido Gouveia começou a desafiar a equipa da tripulação do iate Rhouma, para que disputasse encontros com grupos de futebol constituídos, sob a sua direcção, por madeirenses. Essas organizações vão ficar conhecidas, durante largos anos, como as ‘brincadeiras do Candinho’, designação que nos dá a ideia da forma como esses encontros futebolísticos eram encarados.

Jogam os Madeirenses
Andamos, mais ano menos ano, por volta de 1900. Agora é certo que essas ‘brincadeiras’ são jogos organizados propositadamente para equipas madeirenses. A bola destas partidas é propriedade de Cândido Gouveia, adquirida em Londres, a seu pedido, através de Harry Hinton. As equipas ainda não exibem qualquer indumentária distintiva – joga-se com os trajes com que se chega ao campo D. Carlos. Arregaçam-se calças e camisas, ficam os casacos à sombra das árvores e por cima dos bancos alidispostos. Não são poucos os que jogam descalços. O jogo é violento. Registam-se frequentes acidentes entre os participantes, que são socorridos nas imediações do recinto. Às mãos de D. Plácida moradora mesmo em frente ao campo, curavam-se entorses e contusões com massagens de ‘azeite doce’. Se doía mais para cima, D. Plácida socorria-se de ventosas e emplastros americanos. E, que conste, não lhe faltava trabalho.

Bola de Cabeça
Numa dessas partidas entre madeirenses, Henry Miles observa que, quando a bola era impelida parao ar, se formavam, no previsível local de queda, autênticos ‘cachos humanos’, num misto de empurrões e caneladas, a ver quem conseguia pontapear o esférico de novo. Conhecedor de alguns ‘segredos’ do jogo, Miles terá ensinado que a maneira mais rápida e eficaz para, naquelas circunstâncias, disputar a bola, era cabeceá-la.
Mas foi preciso convencer os jogadores de que o peso do esférico não seria, mesmo em retorno do seu voo, muito mais do que aquele que ele tinha junto ao solo. Esse receio foi vencido. Mas continuou-se a jogar aos repelões, um pouco às cegas, com a bola impelida quase sempre ao primeiro shoot, como se assim fosse possível chegar rapidamente ao goal do adversário e... escapar às pisadelas que o momentâneo domínio de bola inevitavelmente acarretava, pela chusma de adversários emesmo colegas de equipa que ansiavam pontapear o esférico. Joga-se assim, nestas ‘brincadeiras do Candinho’. As formações são constituídas por membros da classe comercial e outros elementos de categoria social assinalável.
A classe dos marítimos está cada vez mais desejosa de dispor de uma formação própria, onde pudessem alinhar os seus elementos mais dotados...

Repórter Tahiti TV - XII - Alvalade

Alvalade vestiu-se de vermelho e branco.

Meia final Taça da Liga
Sporting Clube de Portugal 1 - 4 Sport Lisboa e Benfica

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Onze da Jornada 18

Eduardo é eleito o Jogador da Semana na Liga Record, após uma excelente exibição frente ao Belenenses. O guardião minhoto não só defendeu um penálti, como correspondeu da melhor forma a vários outros lances de ataque da equipa de Belém. Foi, desta forma, absolutamente decisivo na vitória bracarense, que assim aproxima-se do líder do campeonato e mantém o sonho do título.

G - Eduardo (Sp. Braga) - 13 Pontos
D - Orlando (Académica) - 8 Pontos
D - Ózeia (P. Ferreira) - 8 Pontos
D - Valdomiro (V. Guimarães) - 6 Pontos
D - Gaspar (Rio Ave) - 6 Pontos
M - Tomás Costa (FCPorto) - 8 Pontos
M - Maykon (P. Ferreira) - 8 Pontos
M - João Moutinho (Sporting) - 6 Pontos
A - Bruno Gama (Rio Ave) - 12 Pontos
A - Kléber (Marítimo) - 7 Pontos
A - João Ribeiro (Académica) - 7 Pontos

Pontos Totais (sem capitão) - 89 Pontos
Pontos Totais (com Eduardo a capitão) - 102 Pontos

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Estádios do Mundial'2010 - Royal Bakofeng

O Palácio dos Desportos Royal Bafokeng é um dos estádios que serão utilizados Mundial da FIFA 2010. O estádio leva o nome do povo bafokeng, que vive na região.

Em 1999, os bafokeng saíram vitoriosos de uma batalha judicial em que conquistaram direitos sobre 20% da platina obtida nas minas localizadas na terra onde fizeram a sua história. Assim, eles são co-proprietários da mineração de platina na região. Depois de concluído, o estádio terá capacidade para 42 mil espectadores sentados.

A selecção da África do Sul disputou no Estádio Royal Bafokeng uma partida das eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA contra o Burkina Fasso em 2001 e venceu por 2 a 1. Desde então, a arena já recebeu diversos jogos da primeira divisão sul-africana apesar de Rustemburgo não ter a sua própria equipa.

O estádio fica a somente 25 minutos de carro de Sun City e a 30 minutos de Pilansberg, a 12 quilômetros do centro de Rustemburgo.


in fifa.com

Jogos:
12 Junho 19:30 - (Grupo C) Inglaterra - EUA
15 Junho 12:30 - (Grupo F) Nova Zelândia - Eslováquia
15 Junho 12:30 - (Grupo D) Gana - Austrália
22 Junho 15:00 - (Grupo A) México - Uruguai
24 Junho 19:30 - (Grupo E) Dinamarca - Japão
26 Junho 19:30 - (Oitavos de Final) 1º Grupo C - 2º Grupo D

Repórter Tahiti TV - XI - Barreiros



O mau tempo teima assombrar o caldeirão. Não bastasse já as más condições do relvado, muito devido ás novas obras no recinto, a chuva juntou-se á festa e decidiu apagar as linhas delimitadores do terreno de jogo. Naturalmente a solução passou por pintá-las, com uma ''tinta especial, porque o campo já foi pintado mais de seis vezes e a chuva continua a apagar as linhas'' (palavras amigavelmente cedidas pela senhora polícia por quem fui amavelmente recebido á entrada do estádio). O jogo atrasou, o espectáculo foi pouco. Sinal mais para Kléber e Manu, sinal menos para Djalma. Fica a satisfação pela vitória.


CS Marítimo 1 - 0 UD Leiria


domingo, fevereiro 07, 2010

Qualificação - Euro 2012



Portugal ficou inserido no Grupo H de qualificação para o Euro 2012 a decorrer na Polónia e Ucrânia, os jogos começam no início da próxima época desportiva. Os primeiros classificados e o melhor 2º apuram-se directamente para a Fase Final, os restantes oito 2º irão disputar o playoff.

GRUPO H
* Portugal
* Dinamarca
* Noruega
* Chipre
* Islândia

100 Verde-Rubros Anos - Capítulo I, Parte 3

Madeira Madeirense

Os sectores mais abastados da população local, que também alimentavam o ideal de dispor de uma equipa que os integrasse no jogo, tinham já encontrado uma organização própria, distinta da dos ingleses – o Club Sports Madeira, fundado pouco tempo antes do Marítimo. A fundação deste clube em data anterior à do Marítimo corresponde mais a uma superior capacidade organizadora dos elementos que lhe vão dar origem, que propriamente a uma adesão ao futebol anterior à classe dos marítimos. E os primeiros tempos do Futebol organizado na Madeira vai fazer-se, em muito, à volta dos jogos entre estes dois Clubes – um Marítimo, dos bomboteiros, popular, republicano e um Madeira, das classes abastadas, nobre, monárquico.


Primitiva formação do Club Sports Madeira. Só um elemento usa a camisola às listas azuis e brancas