Quando o Suécia 1958 terminou, o pequeno Edson Arantes do Nascimento tinha apenas 17 anos e 239 dias, algo que fazia dele o mais jovem campeão mundial, recorde que ainda detêm. Não foi, porém, pela tenra idade que Pelé ficou na história deste campeonato, ou sequer devido a esse recorde de juventude que entrou na história da modalidade. Mais, porque começou aí a escrever uma das mais douradas páginas do próprio futebol, e com a sua surpreendente entrada em cena, nasceu também um mito, quiça um dos maiores do próprio desporto.
Dois primeiros jogos algo insipidos, incluíndo o empate a zero com Inglaterra, levaram Vicente Feola, o seleccionador canarinho, a efectuar algumas mudanças na equipa. Dessa feita, Pelé já jogou na vitória por 2-0 frente à URSS e nunca mais saíria da equipa até à final, fazendo entretanto o gosto ao pé por seis vezes, duas das quais frente ao jogo decisivo contra a anfitriã Suécia. Aqueles que, e foram muitos, tanto contestaram a convocação do jovem Pelé, metiam a "viola no saco" e passavam a estar na primeira fila a idolatrá-lo. Afinal, foi preciso "nascer" este génio para o Brasil conseguir finalmente um título mundial. Por isso se diz no seu país que existia um escrete antes de Pelé, e outro depois, o que aprendeu a juntar títulos ao futebol de superior qualidade que, indiscutivelmente sempre praticou.
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