domingo, maio 23, 2010

100 Verde-Rubros Anos - Capítulo VII, Parte 6


Primeira Feira

O programa das comemorações do 47º aniversário do clube integra a primeira ‘Feira’ que o Marítimo vai organizar, numa demonstração de capacidade e de apoio popular que fará história. Como que a complementar os dados dos jogos com os clubes da divisão de honra madeirense, mostram-se os trofeus do Marítimo, numa exposição que maravilha apaniguados e rivais. A superioridade desportiva e social de sempre, leva a Direcção a nomear delegados nas principais freguesias da Ilha e a publicar os dados do movimento de sócios. Como se segue:
Autocarro exemplar

Em 1958 é adquirida um autocarro para serviço exclusivo do clube, com capacidade para 21 pessoas. Esta aquisição é um exemplo dos passos que a vida do clube vai seguindo: o veículo foi recuperado com colaborações diversas, sendo considerável o número de sócios que colaboram voluntariamente nas mais diversas tarefas (mecânica; pintura; ofertas de tintas, jantes e outros artigos).
Mil reunidos

Passado um ano sob a primeira grande Assembleia Geral do Marítimo, realiza-se nova reunião magna dos verde-rubros. Estamos a 26 de Janeiro de 1958, o local do encontro volta a ser o Cine-Parque. O andamento da vida o clube – particularmente o que vai acontecendo na principal equipa de futebol – gera desagrado. E apesar das iniciativas que estão em marcha, a direcção cessante é confrontada de novo com uma lista opositora. O Relatório e Contas é aprovado por mais de 75% dos cerca de mil sócios presentes. Mas são ouvidas críticas pelos dinheiros pagos a estrangeiros, ás quais é contraposta a disponibilidade de um saldo de mais de mil contos para investir … no património.
Associativismo

Uma vez mais a lista proposta pela direcção cessante triunfa, merecendo a confiança da generalidade dos associados da colectividade. E dá-se continuidade ao rumo que vinha sendo seguido. Em breve lança-se a campanha ‘um dia de trabalho para o nosso campo’. A contribuição mínima é de ‘um dia de trabalho’, valorizado em 25 escudos. Não ‘era proibido’ dar mais e serão muitas as contribuições de montante superior àquele montante. Exemplarmente, boa parte da construção do campo da Imaculada Conceição resultará dessas contribuições de sócios, adeptos e simpatizantes do clube, residentes na Ilha ou espalhados um pouco por todo o mundo.

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