Sporting e Benfica fazem parte deste lote de equipas que o Marítimo foi enfrentando. Ambos apresentamse no Funchal em missão de solidariedade – as receitas dos jogos destinam- se às obras do centro Paroquial de Fátima. A 9 de Março de 1969, os ‘leões’ de Lisboa, com uma equipa recheada de ‘vedetas’ do futebol nacional (Damas, Hilário, Pedro Gomes, Chico, Marinho, etç), impõem um derrota por 5-0. O Marítimo falha duas grandes penalidades e quem assistiu ao jogo fica com a sensação de que os números finais são exagerados… … e susceptíveis de correcção, como acontecerá frente ao Vitória de Guimarães, na Páscoa seguinte. 3-1 e 2-0 sobre uma das mais fortes equipas continentais da época, são alento para novas provas.
Resultados entusiasmantes
Seguem-se, já no início da época 1969/70 uma derrota (1-0) e um empate (1-1) com o Barreirense, resultados equilibrados com uma vitória (2- 1) e um empate (0-0) com o Varzim, à data (Dezembro de 1969) terceiro classificado do campeonato nacional. Finalmente, o Benfica. 29 de Março de 1970. Marítimo, 2 – Benfica, 2; na desforra, dois dias depois, os lisboetas mandam vir três jogadores que tinham ficado na capital (Torres, Raul Águas e Matine) e impõem um 2-0. Experiências gostosas, animadoras, que enchem de orgulho e esperança todos os maritimistas. No caso do Benfica, esclareça-se que estes jogos ainda não têm nada a ver com a ‘dívida’ pelas transferências de Nelson e Feliciano. A receita da partida voltou a ter como destino o Centro Paroquial de Fátima.
Rumo claro
A orientação está traçada e aponta para a preparação da equipa com adversários de nível nacional. Por aí se iam acumulando receitas importantes e, igualmente, preparando a futura participação nacional. No início da época 1970/71, acontece o ‘triangular’ Marítimo - Nacional – Boavista; o melhor resultado madeirense é a derrota tangencial do Marítimo (3-2) com os forasteiros. Janeiro de 71 traz quatro partidas. As duas primeiras acabam com vitórias do Farense (3-2 e 1-0); as últimas duas acontecem frente ao Olimpique de Lyon; na primeiro confronto, o Marítimo integra Petita, mas não impede a derrota (2-1), imposta pelo adversário, reforçado pelo ex-benfiquista Coluna; no último, as duas ‘vedetas’ alinham pelos verde-rubros e a derrota é de novo tangencial, mas mais magra: 1-0. Março seguinte oferece futebol dinamarquês. O Nykobing empata a uma bola, mas impõe derrota pesada no último encontro (4-0), fazendo valer um poderio atlético a que os verde-rubros não estavam habituados.
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