por Hélder Teixeira
Esta quinta-feira foi anunciado em Zurique os países organizadores dos Mundiais de 2018 e 2022. Rússia e Qatar foram os escolhidos. Os irmãos (?) ibéricos, Portugal e Espanha apresentaram a sua candidatura conjunto ao certame de 2018, e infelizmente para uns e felizmente para outros não venceram a corrida à organização do Campeonato do Mundo.
A candidatura ibérica é um pau de dois bicos, no sentido em que esta era a única possibilidade de Portugal organizar o maior evento desportivo do planeta e rentabilizar o investimento feito no Euro'2004. Por outro lado seria também, mais uma vez, um acto de subserviência aos nossos vizinhos espanhóis, devido ao facto da proporcionalidade de estádios/jogos que iria ser atribuídos à nobre pátria lusitana. Como diria um colega meu, "esta é uma candidatura espanhola, mascarada de candidatura ibérica". Assim sendo este resultado não me aquece nem arrefece.
O que me dá de pensar mesmo, é o facto dos mundiais serem entregues a Rússia, e principalmente Qatar. A Rússia é sem sombra de dúvidas um poderio económico e financeiro, e o futebol está em clara ascensão. Por seu turno o Qatar é uma potência em desenvolvimento, mas não tem território, não tem população, e parece-me que tem também muito pouco futebol. Esta nação do Médio Oriente, tal como a Rússia, tem petróleo, e o petróleo faz Josep Blatter, presidente da FIFA, esfregar as mãos de alegria. Fez muito bem em ter pressa em atribuir já o Mundial de 2022 ao Qatar. Está de parabéns senhor Blatter, pois tresanda a petróleo.
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