CSKA 1 x 1 Real Madrid (Wernbloom 90'+3; Cristiano Ronaldo 28')
O Real Madrid foi à capital russa colocar-se em vantagem nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ao empatar a uma bola com o CSKA de Moscovo. Ronaldo adiantou os merengues no marcador, mas os russos responderam no último minuto do encontro, deixando assim tudo para resolver no Bernabéu. Pepe e Coentrão foram também titulares, enquanto Ricardo Carvalho não saiu do banco de suplentes.
A primeira metade no Estádio Luzhniki foi pautada pelo equilíbrio, com o golo de Ronaldo a inverter a tendência do jogo. Até aí os moscovitas, com base numa defesa consistente, apostaram essencialmente nas transições rápidas, onde homens como Dzagoev, Tosic ou Doumbia imprimiam grande velocidade. No entanto, foram raras as situações de perigo que criaram, visto que a defensiva merengue tomou sempre conta das ocorrências.
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| Ronaldo abriu o marcador, naquele que foi o seu 17.º golo da carreira na Champions. |
Aos 28 minutos tudo mudou, quando um erro do CSKA permitiu a Cristiano Ronaldo inaugurar o marcador. Os russos mudaram de atitude, apostaram numa pressão alta, mas a eficácia defensiva do Real foi sempre superior aos ataques do conjunto da capital russa.
Já na etapa complementar, a equipa de Mourinho criou várias ocasiões para chegar a uma vantagem ainda mais confortável, contabilizando três situações nítidas de golo - duas de Callejón e uma de Ronaldo -, todas desperdiçadas pelos jogadores merengues. Ainda assim, o Real mantinha uma excelente organização na sua defesa e não permita que os russos se aproximassem com perigo à baliza defendida por Casillas.
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| Os russos empataram no último minuto da partida. |
O CSKA apostou então nas bolas paradas para assustar os merengues e foi precisamente a partir de um livre que chegou ao empate, mesmo no cair do pano da partida. Wernbloom, aos 90'+3, foi herói ao encostar de cabeça um ressalto na área blanca.
Resultado penalizador para a equipa de Madrid, que, pese embora as condições difíceis, foi muito superior ao conjunto russo. Tudo em aberto para a segunda mão, com claro favoritismo para Ronaldo e companhia, que já estão em vantagem na eliminatória.
Nápoles 3 x 1 Chelsea (Lavezzi 38' e 65', Cavani 45'+2; Juan Mata 27')
O Nápoles recebeu e venceu o Chelsea por 3-1 e André Villas-Boas tem a vida em Stamford Bridge cada vez mais complicada. O técnico português, que já tem a cabeça a prémio, viu a sua equipa sofrer um novo desaire, desta vez na Liga dos Campeões, prova onde os blues depositam grandes esperanças.
Foi o conjunto da casa a entrar melhor no jogo, bem melhor. Os azzurri, apoiados por um mítico San Paolo lotado, criaram várias situações de perigo, com grandes respostas de Petr Cech. Contra a corrente da partida, o Chelsea ia chegar à vantagem com um golo do espanhol Juan Mata, a aproveitar um erro do experiente Paolo Cannavaro.
A equipa napolitana acusou o golo sofrido e os blues aproveitaram para crescer, embora sem grande clarividência ofensiva. Já nos últimos minutos do primeiro tempo, os italianos operaram a cambalhota no marcador, perante um Chelsea completamente adormecido. Lavezzi (39') e o inevitável Cavani (45'+2) - soma 5 golos na liga milionária - colocaram justiça no marcador à saída para os balneários.
No regresso dos mesmos, o conjunto londrino entrou decidido e por várias vezes esteve perto de empatar, nomeadamente por Drogba e Gary Cahill, este que vez a estreia absoluta na liga milionária. Os da casa, à boa maneira italiana, baixaram o bloco, apostaram no contra-ataque e chegaram ao terceiro golo aos 65 minutos, novamente pelo argentino Lavezzi, com Cavani a assistir de forma perfeita.
Mesmo com uma desvantagem de dois golos, Villas-Boas deixou Torres no banco, lançou Essien e Lampard, já depois de no primeiro tempo ter colocado Ashley Cole no lugar do lesionado Bosingwa, que neste jogo ocupou o lado esquerdo da defesa londrina. No entanto as alterações não alteraram minimamente o rumo dos acontecimentos e o Nápoles geriu o resultado até ao final do encontro.
A equipa italiana ganha assim uma vantagem preciosa para a segunda mão, quando deslocar-se a Stamford Bridge. Este Chelsea de Villas-Boas está longe de encantar e terá uma missão extremamente complicada para inverter a eliminatória e chegar aos quartos-de-final da competição.
A equipa napolitana acusou o golo sofrido e os blues aproveitaram para crescer, embora sem grande clarividência ofensiva. Já nos últimos minutos do primeiro tempo, os italianos operaram a cambalhota no marcador, perante um Chelsea completamente adormecido. Lavezzi (39') e o inevitável Cavani (45'+2) - soma 5 golos na liga milionária - colocaram justiça no marcador à saída para os balneários.
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| Os azzurri partem para a segunda mão com uma vantagem preciosa. |
Mesmo com uma desvantagem de dois golos, Villas-Boas deixou Torres no banco, lançou Essien e Lampard, já depois de no primeiro tempo ter colocado Ashley Cole no lugar do lesionado Bosingwa, que neste jogo ocupou o lado esquerdo da defesa londrina. No entanto as alterações não alteraram minimamente o rumo dos acontecimentos e o Nápoles geriu o resultado até ao final do encontro.
A equipa italiana ganha assim uma vantagem preciosa para a segunda mão, quando deslocar-se a Stamford Bridge. Este Chelsea de Villas-Boas está longe de encantar e terá uma missão extremamente complicada para inverter a eliminatória e chegar aos quartos-de-final da competição.
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