SL Benfica 2 (4) x (3) 0 Zenit (Maxi Pereira 45'+1, Nélson Oliveira 90'+3)
O Benfica qualificou-se para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, após receber e vencer o Zenit por 2-0, invertendo assim a eliminatória. Resultado mais do que justo para os encarnados, num jogo onde os russos praticamente não existiram a nível ofensivo. Seis anos depois, as águias voltam a voar bem alto no cenário europeu.
Tal como na primeira passagem por Portugal, desde cedo se percebeu a táctica deste Zenit do italiano Spalletti: defender. Os russos fecharam-se no meio campo defensivo, deixaram Kerzhakov entregue à 'bicharada', isolado na frente de ataque. Coube ao Benfica assumir as despesas da partida e mesmo sem realizar uma primeira parte brilhante, chegou à vantagem já no tempo de compensação dado por Howard Webb. Maxi Pereira marcou o golo encarnado num momento fulcral, depois de uma excelente assistência de Witsel, um dos melhores em campo do lado encarnado.
Seis anos depois, o Benfica volta aos quartos-de-final da liga milionária. |
Vitória importante para o conjunto luso, que assim quebrou um jejum de triunfos que durava já há quatro jogos. Jorge Jesus e companhia voltaram a dar um resposta de grande nível, seguem em frente para os quartos-de-final e aguardam pelo sorteio para conhecer o próximo adversário na Liga dos Campeões.
Arsenal 3 (3) x (4) 0 AC Milan (Koscielny 7', Rosicky 26', Van Persie 43' p)
Esteve perto, muito perto, se calhar até mais do que a maioria das pessoas esperavam. Depois da goleada imposta pelo Milan em San Siro a um Arsenal sem ideias (4-0), poucos esperariam que o jogo de hoje tivesse emoção... até ao último minuto.
Logo aos 7 minutos, na sequência de um canto, Koscielny, de cabeça, bombardeava pela primeira vez a baliza de Abbiati. Os gunners entravam em grande e, ao segundo canto, inauguravam o marcador. Ainda antes da meia hora, Rosicky, que pautou todo o jogo do Arsenal, aproveitou uma arrancada de Walcott pela direita e um erro de Thiago Silva para fazer o 2-0. Quando muitos já esperavam pelo intervalo, novo erro defensivo dos milaneses resultou numa grande penalidade que o inevitável Van Persie transformou em 3-0.
Milan aguenta pressão gunner e segue em frente na competição. |
Os gunners entraram no segundo tempo confiantes mas, pela frente, tiveram um Milan bem mais experiente, que nunca abdicou de atacar e que, aos poucos, obrigou o Arsenal a apostar no contra-ataque, subindo as linhas em todas as zonas do terreno. Ainda assim, só por uma vez a equipa italiana esteve próxima do golo, num remate de Nocerino que Szcezny defendeu por instinto, com o pé. Do outro lado, Abbiati teve menos trabalho mas ainda brilhou a grande altura, evitando o prolongamento com duas defesas magníficas, primeiro com os pés, a remate de Walcott, depois com a mão, na recarga de Van Persie.
Morreu na praia o Arsenal, respirou de alívio o Milan mas, sobretudo, brilhou a grande altura a Liga dos Campeões, num duelo que esteve muito perto de entrar na história pelos melhores motivos.
Fontes: abola.pt; uefa.com
(actualizado às 22:26)
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