(Silva 14', Jordi Alba 41', Torres 84', Mata 88')
A Espanha acabou de sagrar-se bicampeã europeia, após bater a Itália por 4-0 no Olímpico de Kiev. Os espanhóis dominaram o encontro e praticamente resolveram a partida com um primeiro tempo de eficácia sublime. Assim, "la roja" entra definitivamente para a história do futebol, visto que tornou-se na primeira selecção a conquistar três grandes competições consecutivas (EURO'2008, MUNDIAL'2010 e EURO'2012).
«La gente canta con ardor, Que Viva España!». Assim canta Manolo Escobar, assim festejam os espanhóis. Na noite de todas as decisões, em Kiev, a Espanha entrou a grande velocidade e muito perigosa, face a uma selecção transalpina sempre difícil de defrontar. Os espanhóis, sempre com o seu futebol rendilhado, culminaram o domínio inicial com um golo aos 14 minutos. Cesc Fàbregas progrediu pelo lado direito, efectuou o cruzamento e David Silva, de cabeça, inaugurou o marcador. 1-0 e a Itália a ver a sua vida andar para trás.
As dificuldades transalpinas aumentaram quando Prandelli, pouco tempo depois de sofrer o golo, teve de retirar Chiellini, por lesão.
A Itália defendia-se como podia e tentava responder. Aos 33 minutos, Cassano esteve à beira do empate. Remate em força do avançado do AC Milan e Casillas a segurar com eficácia.
Ora, dizem que «quem não marca, sofre». Dito e feito, por Jordi Alba.
Aos 41 minutos, o defesa esquerdo fez o 2-0. Lançado por Xavi, ultrapassou dois adversários em velocidade e, perante a saída de Buffon dos postes, deu um toque subtil na bola.
«La gente canta con ardor, Que Viva España!». Assim canta Manolo Escobar, assim festejam os espanhóis. Na noite de todas as decisões, em Kiev, a Espanha entrou a grande velocidade e muito perigosa, face a uma selecção transalpina sempre difícil de defrontar. Os espanhóis, sempre com o seu futebol rendilhado, culminaram o domínio inicial com um golo aos 14 minutos. Cesc Fàbregas progrediu pelo lado direito, efectuou o cruzamento e David Silva, de cabeça, inaugurou o marcador. 1-0 e a Itália a ver a sua vida andar para trás.
A Espanha não deu hipóteses à "squadra azzurra". |
No segundo tempo, a Espanha continuou a mostrar classe perante uma Itália que voltou a sofrer um enorme contratempo. Cesare Prandelli esgotou as alterações aos 56 minutos, com a entrada de Thiago Motta, um jogador que se lesionou após algum tempo em campo.
A Itália passou a jogar com 10. Pedia-se espírito de luta aos transalpinos, numa altura em que em Kiev já se ouviam "vivas" a Espanha.
Até ao final, a Itália não conseguiu mudar o rumo da história e ainda sofreu mais dois golos, de dois jogadores que saltaram do banco.
Fernando Torres fez o 3-0, aos 84 minutos, voltando a marcar numa final, depois de 2008, e foi a tempo de arrebatar a Bota de Ouro, referente ao melhor marcador. Mas Juan Mata também entrou na festa e conseguiu marcar o 4-0, selando assim o resultado mais desequilibrado de sempre numa final das grandes competições de selecções. Goleada à moda espanhola, golpe duro para os transalpinos.
A Espanha era o alvo a abater, mas derrotou tudo e todos. "La roja", com três títulos conquistados, junta-se à Alemanha como a selecção com mais sucesso nos Europeus. No entanto é a primeira a conseguir revalidar o título de campeã continental, confirmando desta forma a hegemonia no futebol mundial.
"La roja" tornou-se na primeira selecção a conquistar três competições consecutivas. |
A Espanha era o alvo a abater, mas derrotou tudo e todos. "La roja", com três títulos conquistados, junta-se à Alemanha como a selecção com mais sucesso nos Europeus. No entanto é a primeira a conseguir revalidar o título de campeã continental, confirmando desta forma a hegemonia no futebol mundial.
ESPANHA: Casillas, Arbeloa, Piqué 25', Ramos, Alba, Busquets, Alonso, Xavi, Iniesta (Mata 87'), Silva (Pedro 59'), Fàbregas (Torres 75').
ITÁLIA: Buffon, Abate, Barzagli 45', Bonucci, Chiellini (Balzaretti 21'), De Rossi, Pirlo, Marchisio, Montolivo (Motta 57'), Cassano (Di Natale 46'), Balotelli.
ESTATÍSTICA (ESP / ITA):
Posse de Bola (%): 52 / 48
Remates (À Baliza): 14 (9) / 11 (6)
Golos Marcados: 4 / 0
Cantos: 3 / 3
Foras-de-Jogo: 3 / 3
Faltas Cometidas: 17 / 10
Cartões Amarelos: 1 / 1
Cartões Vermelhos: 0 / 0
MELHOR EM CAMPO:
Andrés Iniesta (ESP)
CAMPEÕES:
EURO'1960 - URSS
EURO'1964 - Espanha
EURO'1968 - Itália
EURO'1972 - República Federal da Alemanha
EURO'1976 - Checoslováquia
EURO'1980 - República Federal da Alemanha
EURO'1984 - França
EURO'1988 - Holanda
EURO'1992 - Dinamarca
EURO'1996 - Alemanha
EURO'2000 - França
EURO'2004 - Grécia
EURO'2008 - Espanha
EURO'2012 - Espanha
Fontes: uefa.com; zerozero.pt
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