Formula 1 (GP Mónaco): Rosberg, o novo príncipe do Mónaco

Nico Rosberg venceu o Grande Prémio do Mónaco e tornou-se o primeiro piloto filho de um ex-vencedor a consegui-lo. Foi há 30 anos, em 1983, que Keke Rosberg triunfou nas ruas de Monte-Carlo. Agora, o seu filho, piloto da Mercedes, resistiu a três safety car e consumou o seu fim-de-semana perfeito. Foi o mais rápido nos três treinos livres, conseguiu a pole position e ganhou a corrida. Melhor era impossível.

O alemão ofereceu o primeiro triunfo da temporada à Mercedes.

Ainda por cima numa prova muito acidentada, onde se destacaram os acidentes de Felipe Massa (Ferrari), Pastor Maldonado (Williams) e Romain Grosjean (Lotus). Massa foi mesmo levado ao hospital depois de bater em Saint-Dévote, o mesmo local que lhe tinha custado a presença na qualificação. Mas está bem, garante a Ferrari.

Para além de Rosberg, o grande vencedor do dia foi Sebastian Vettel (Red Bull). O alemão foi segundo, na frente do companheiro Mark Webber, aproveitando a paragem nas boxes de Lewis Hamilton para ultrapassar o inglês. A somar a isto, as corridas pobres de Fernando Alonso (Ferrari) e de Kimi Räikkönen (Lotus) permitem-lhe ganhar pontos aos mais directos adversários no Mundial de Pilotos. É mais líder agora do que quando chegou ao Mónaco. Soma 107 pontos, contra 86 do finlandês e 78 de Alonso.

O acidente entre Maldonado e Chilton obrigou à interrupção da corrida.

Como referido anteriormente, a corrida teve três safety car. O primeiro quando Massa bateu em Saint-Dévote. O segundo no mais grave dos acidentes. Max Chilton (Marussia) tapou o caminho a Pastor Maldonado que foi de frente contra uma barreira desdobrável que acabou no meio da pista. Corrida interrompida. Os carros voltaram à grelha, o que não acontecia desde 2011.

Depois, um toque entre Romain Grosjean e Daniel Ricciardo (Toro Rosso) provocou o terceiro safety car. Ainda houve um outro toque, entre Sergio Pérez e Kimi Räikkönen, que estragou a corrida ao finlandês e acabou com a do mexicano. Mas, para provar que o Mónaco é especial, Räikkönen recuperou seis lugares em seis voltas e chegou ao décimo posto, mantendo intacta o seu recorde de Grandes Prémios a pontuar: já são 23.

CLASSIFICAÇÃO GRAND PRIX DE MONACO (TOP 10):

1.º NICO ROSBERG (ALE) / MERCEDES, 2:17.52,056 Horas (média: 113,3 km/h)

2.º Sebastian Vettel (ALE) / Red Bull, +3,8 segundos

3.º Mark Webber (AUS) / Red Bull, +6,3
4.º Lewis Hamilton (GBR) / Mercedes, +13,8
5.º Adrian Sutil (ALE) / Force India, +21,4
6.º Jenson Button (GBR) / McLaren, +23,1
7.º Fernando Alonso (ESP) / Ferrari, +26,7
8.º Jean Éric-Vergne (FRA) / Toro Rosso, +27,2
9.º Paul di Resta (GBR) / Force India, +27,6
10.º Kimi Räikkönen (FIN) / Lotus, +36,5

CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL DE PILOTOS (TOP 10):

1.º SEBASTIAN VETTEL (ALE) / RED BULL, 107 Pontos
2.º Kimi Räikkönen (FIN) / Lotus, 86
3.º Fernando Alonso (ESP) / Ferrari, 78
4.º Lewis Hamilton (GBR) / Mercedes, 62
5.º Mark Webber (AUS) / Red Bull, 57
6.º Nico Rosberg (ALE) / Mercedes, 47
7.º Felipe Massa (BRA) / Ferrari, 45
8.º Paul di Resta (GBR) / Force India, 28
9.º Romain Grosjean (FRA) / Lotus, 26
10.º Jenson Button (GBR) / McLaren, 25

CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL DE CONSTRUTORES:

1.º RED BULL, 164 Pontos
2.º Ferrari, 123
3.º Lotus, 112
4.º Mercedes, 109
5.º Force India, 44
6.º McLaren, 37
7.º Toro Rosso, 12
8.º Sauber, 5

Fontes: formula1.com; autoportal.pt