A edição 100 da Volta a França terminou e, na ressaca da espectacular festa nos Campos Elísios, é hora de fazer uma selecção dos melhores ciclistas deste ano. Como é habitual nestas listas, o mais complicado é deixar de fora homens como Alberto Contador, quarto na geral, e que, junto a Roman Kreuziger, deram muito que falar neste Tour. Também não foi possível incluir Alejandro Valverde, que novamente foi bafejado pela má sorte quando seguia no segundo posto. No entanto, o espanhol da Movistar não foi abaixo e deu tudo pelo seu líder, Nairo Quintana.
Podíamos também incluir corredores como Pierre Rolland ou Mikel Nieve, incansáveis na montanha e que animaram a prova com a ambição de conquistar a 'maillot à pois'. E outros jovens como Andrew Talansky, que alcançou o top 10, ou Michal Kwiatkowski, uma das principais surpresas desta edição. Mas há que escolher e, finalmente, aqui fica o 'Dream Team' do Tour:
1. CHRISTOPHER FROOME (SKY)
Dominador. O 'queniano branco' conquistou, por fim, a sua primeira Volta a França e fê-lo com tremenda categoria. Gregário de luxo de Bradley Wiggins no ano transacto, Froome mostrou nesta edição centenária que é o melhor ciclista da actualidade, ele que dominou as montanhas e os contrarrelógios individuais. É o primeiro triunfo numa Grande Volta de um corredor nascido em África e para a história ficará a sua forma de pedalar nas montanhas, atacando sem levantar-se do selim.
2. NAIRO QUINTANA (MOVISTAR)
Histórico. Segundo nesta lista e segundo na classificação geral. Com apenas 23 anos, levantou o mundo inteiro dos seus assentos e a vitória em Semnoz confirmou-o como um dos melhores trepadores do pelotão. Quintana conquistou, por isso, a classificação da montanha, juntando-a à da juventude, algo que apenas Eddy Merckx tinha conseguido - vencer duas classificações secundárias na mesma edição do Tour. Tornou-se também no segundo ciclista colombiano a subir ao pódio em Paris, depois de Fabio Parra em 1988.
3. JOAQUIN RODRÍGUEZ (KATUSHA)
Experiente. Cada vez mais veterano e cada vez mais completo. O catalão controlou como ninguém o esforço neste Tour, deixando o melhor das suas pernas para a última e decisiva semana. Pouco a pouco foi subindo posições na classificação geral até acabar no pódio, mais um na sua carreira. É o segundo ciclista, depois de Herman Van Springel, a terminar no pódio das três Grandes Voltas (Tour, Vuelta e Giro), sem nunca ter vencido uma delas.
4. RICHIE PORTE (SKY)
Leal. O perfeito exemplo de um gregário fiel. O australiano, apesar de se ver afastado dos primeiros lugares da geral após a segunda etapa nos Pirenéus, demonstrou que para ganhar um Tour é necessário um ciclista como ele. Sempre ao lado do seu líder, Froome, a quem escoltou de forma magistral na alta montanha, queimou os seus cartuchos em momentos decisivos para derrubar os principais rivais do seu chefe de fila.
5. RUI COSTA (MOVISTAR)
Insaciável. Afastada a possibilidade de terminar no top 10, devido à 'malapata' de Valverde na 'fatídica' etapa 13, o português utilizou a sua enorme inteligência e qualidade para impor-se na tirada que terminou em Gap e repetir o triunfo em Le Grand-Bornand. E, não fossem duas vitórias - que lhe permitiram igualar o mítico Joaquim Agostinho, o outro ciclista luso a triunfar por duas vezes na mesma edição do Tour - suficientes para confirmar o seu talento e tremenda capacidade de luta, ainda trabalhou para Quintana nos primeiros quilómetros de Semnoz.
6. PETER SAGAN (CANNONDALE)
Espectacular. Apesar de não ter repetido o número de vitórias do ano passado, o eslovaco voltou a envergar a camisola verde em Paris. E, recorde-se, esta foi apenas a sua segunda participação no Tour. As suas melhores condições para ultrapassar as montanhas voltaram a afastar os sprinters puros na luta pela classificação por pontos. Além disso, o eslovaco é um verdadeiro 'entertainer', que promete dar sequência à saga(n) de conquistas na 'Grande Boucle'.
7. MARCEL KITTEL (ARGOS-SHIMANO)
Implacável. O alemão demonstrou ser o sprinter em melhor forma neste Tour. O 'comboio' da Argos levou-o a bater a super concorrência de forma implacável, venceu quatro etapas, a última das quais nos Campos Elísios, onde Mark Cavendish era rei há quatro anos consecutivos. Com apenas 25 anos, Kittel tem tudo para continuar a brilhar nas próximas edições da Volta a França.
8. CHRISTOPHE RIBLON (AG2R LA MONDIALE)
Lutador. Nesta lista não pode faltar o ciclista que foi designado como o mais combativo da centenária edição. O homem da AG2R fez por merecer o título, ele que 'salvou a honra' do seu país ao ser o único francês a triunfar neste ano. E que triunfo! Numa das etapas mais duras, com dupla subida ao Alpe d'Huez, Riblon fez das 'tripas coração', venceu com categoria e escreveu o seu nome para a posteridade recordar.
9. JAN BAKELANTS (RADIOSHACK-LEOPARD)
Regular. Não foi nomeado o mais combativo do Tour, mas se fosse ninguém estranharia. O belga, que venceu uma etapa na terra que viu nascer Napoleão, vestiu a camisola amarela durante dois dias, mas isso não foi suficiente para ele. Andou constantemente em fugas e foi o principal destaque positivo da sua equipa, que viu Andy Schleck muito longe da sua melhor forma.
Fonte: marca.com
8. CHRISTOPHE RIBLON (AG2R LA MONDIALE)
Lutador. Nesta lista não pode faltar o ciclista que foi designado como o mais combativo da centenária edição. O homem da AG2R fez por merecer o título, ele que 'salvou a honra' do seu país ao ser o único francês a triunfar neste ano. E que triunfo! Numa das etapas mais duras, com dupla subida ao Alpe d'Huez, Riblon fez das 'tripas coração', venceu com categoria e escreveu o seu nome para a posteridade recordar.
9. JAN BAKELANTS (RADIOSHACK-LEOPARD)
Regular. Não foi nomeado o mais combativo do Tour, mas se fosse ninguém estranharia. O belga, que venceu uma etapa na terra que viu nascer Napoleão, vestiu a camisola amarela durante dois dias, mas isso não foi suficiente para ele. Andou constantemente em fugas e foi o principal destaque positivo da sua equipa, que viu Andy Schleck muito longe da sua melhor forma.
Fonte: marca.com
Sem comentários:
Enviar um comentário