A edição 1992/93 da principal prova de clubes do mundo marcou o início de uma nova era. A Taça dos Clubes Campeões Europeus foi rebaptizada para UEFA Champions League e apresentou um novo formato e regulamentos. No entanto, o arranque da "nova" competição ficou envolto em polémica, uma vez que a UEFA foi obrigada a readmitir o Leeds United, que havia sido eliminado na primeira eliminatória pelo Estugarda, na prova. Os alemães, descobriu-se depois, apresentaram em campo mais um estrangeiro do que o permitido, o que levou-os à desqualificação.
Para o Leeds tratou-se, contudo, apenas de um "adiamento da eliminação", uma vez que viria a ser afastado na ronda seguinte pelo Rangers FC. Os escoceses lutaram, depois, com o Marselha pela supremacia no Grupo 1. Com dois empates no confronto directo, a diferença na classificação entre as duas equipas apenas se verificou na última jornada, quando os franceses venceram no reduto do Club Brugge e o Rangers empatou com o CSKA Moscovo. Um ponto separou os dois primeiros classificados.
Ao invés, o AC Milan passeou a sua classe pelo Grupo 2, vencendo todos os encontros realizados com IFK Göteborg, FC Porto e PSV Eindhoven. A final, no entanto, pertenceu ao Marselha e ao seu controverso proprietário, Bernard Tapie. Os "homens do presidente" tornaram-se na primeira e única equipa francesa a vencer a prova, graças a um cabeceamento de Basile Boli, a dois minutos do intervalo.
MARSELHA: Barthez 70', Angloma (Durand 62'), Boli 56', Sauzée, Desailly, Di Meco 31', Deschamps, Eydelie, Abédi Ayew, Rudi Völler (Jean-Christophe Thomas 79'), Bokšić.
Treinador: Raymond Goethals.
AC MILAN: Rossi, Tassotti, Costacurta, Baresi, Maldini, Rijkaard, Albertini, Donadoni (Jean-Pierre Papin 58'), Lentini 39', Van Basten (Eranio 86'), Massaro.
Treinador: Fabio Capello.
Essas foram as boas notícias, porque as más seguir-se-iam posteriormente. O Marselha, veio a saber-se, havia viciado o resultado do encontro com o AS Valenciennes (agora ASOA Valence-Clime), que decidia o título da Ligue 1, para que se pudesse concentrar na final com o Milan. Cedo as notícias de corrupção se tornaram em enormes ondas de vergonha, tendo ao Marselha sido retirado o título de campeão francês, para além de ter sido despromovido de divisão e impedido de defender a Taça de França, entretanto também conquistada.
O Marselha tornou-se na primeira e única equipa francesa a levantar o troféu. |
MARSELHA 1 x 0 AC MILAN
(Boli 43')
MARSELHA: Barthez 70', Angloma (Durand 62'), Boli 56', Sauzée, Desailly, Di Meco 31', Deschamps, Eydelie, Abédi Ayew, Rudi Völler (Jean-Christophe Thomas 79'), Bokšić.
Treinador: Raymond Goethals.
AC MILAN: Rossi, Tassotti, Costacurta, Baresi, Maldini, Rijkaard, Albertini, Donadoni (Jean-Pierre Papin 58'), Lentini 39', Van Basten (Eranio 86'), Massaro.
Treinador: Fabio Capello.
Essas foram as boas notícias, porque as más seguir-se-iam posteriormente. O Marselha, veio a saber-se, havia viciado o resultado do encontro com o AS Valenciennes (agora ASOA Valence-Clime), que decidia o título da Ligue 1, para que se pudesse concentrar na final com o Milan. Cedo as notícias de corrupção se tornaram em enormes ondas de vergonha, tendo ao Marselha sido retirado o título de campeão francês, para além de ter sido despromovido de divisão e impedido de defender a Taça de França, entretanto também conquistada.
P.S.: A final da liga milionária realiza-se, este ano, em Lisboa, com o Estádio da Luz a receber o encontro mais esperado da temporada. Para assinalar o momento histórico, iniciamos hoje o resumo de todas as edições da Liga dos Campeões, desde que a principal prova de clubes do mundo tomou essa mesma designação.
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