Obdulio Varela (Uruguai)
Num Campeonato do Mundo recheado de bons momentos de futebol e com duas equipas soberbas, Brasil e Uruguai, foram muitas as figuras da prova. Os brasileiros Ademir e Zizinho seriam sempre uma escolha pacífica, tal a mestria, a qualidade do seu jogo, mas, exactamente pelos mesmos motivos, também os celestes Schiaffino e Ghiggia poderiam ser eleitos. Então quem mereceria ser destacado como o melhor? Esse teria, neste caso de ser o mais influente, o mais importante jogador na inesperada mas fantástica conquista do Uruguai. A balança acabou por pender para Obdulio Varela, capitão e dono do meio campo que serviu de motor à vitória final.
Com um talento que mereceu a atenção do escritor Nelson Rodrigues - "Varela não ata as chuteiras com cardaços mas com as veias" -, o centrocampista que fez história no Peñarol, teve no Campeonato do Mundo de 1950 (ainda participou no de 1954) a prova à altura do seu estatuto. Foi ele, como líder dentro das quatro linhas e armador de jogo, o grande responsável pelo sucesso da equipa naquele Verão que ficou sempre marcado na memória dos brasileiros. Célebre foi a forma como incentivou os companheiros face ao ambiente adverso que os esperava no Maracanã: "Olhem só para a relva, pois é na relva que vamos ganhar e não nas bancadas!".
Com um talento que mereceu a atenção do escritor Nelson Rodrigues - "Varela não ata as chuteiras com cardaços mas com as veias" -, o centrocampista que fez história no Peñarol, teve no Campeonato do Mundo de 1950 (ainda participou no de 1954) a prova à altura do seu estatuto. Foi ele, como líder dentro das quatro linhas e armador de jogo, o grande responsável pelo sucesso da equipa naquele Verão que ficou sempre marcado na memória dos brasileiros. Célebre foi a forma como incentivou os companheiros face ao ambiente adverso que os esperava no Maracanã: "Olhem só para a relva, pois é na relva que vamos ganhar e não nas bancadas!".
Botas utilizadas por Varela na final do Maracanã em 1950.
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