Perdas dolorosas Nestes momentos de intensa actividade, quis o destino ser irónico com a história e a vida do Marítimo. Só assim se pode descrever o desaparecimento do mundo dos vivos de algumas das figuras que tanto tinham labutado para que a participação em provas nacionais fosse uma realidade. Álvaro Reis Gomes, o brilhante defensor das teses maritimistas na luta pela integração em provas nacionais, falece ainda antes do Marítimo iniciar a prova. José Rodrigues (Barrinhas), o homem que capitaneou a equipa do Marítimo entre 1910 e 1924, e Jordão Gomes Biscoito, à data o sócio ‘número um’ da colectividade (inscrito desde 1918), são dois símbolos que o clube também perde na altura. E mal estavam dados esses primeiros passos no campeonato da II divisão, acontece a morte de Henrique Vieira da Luz, o dirigente dedicado e benemérito que, até há bem pouco tempo atrás, dera, de forma exemplar, o melhor das suas capacidades à colectividade. A família verde-rubra, apesar da euforia e entusiasmo advindos das circunstâncias desportivas, sofre com perdas tão dolorosas. O caminho a seguir era, agora, honrar da melhor maneira as memórias de tão ilustres figuras.
Maus começos No final da época de estreia, o Marítimo ocupa um honroso quinto lugar na tabela classificativa, se se tiver em linha de conta que a sua ‘candidatura’ inicial contara com a possibilidade de ficar integrado na III divisão. A estreia na prova aconteceu em Leiria, frente ao União local, a 16 de Setembro de 1973. O Marítimo perde por 3-2. Na recepção ao Atlético, na segunda jornada, nova derrota, com a marca de seis bolas sem resposta. Segue-se a deslocação a Sacavém, onde é averbada nova derrota, desta feita por 1-0.
Bons acabamentos Mas tudo se recomporá a tempo. E o já referido quinto lugar será obtido mercê de 18 vitórias, seis empates e 14 derrotas. São apontados 79 golos e consentidos 53. Os números finais estão longe das ‘suspeições’ levantadas nas primeiras três jornadas. No final desta primeira participação um sentimento percorre a família verde-rubra e a generalidade dos desportistas dos madeirenses – com mais experiência e rigor, seria possível chegar à I divisão.
Grandes iniciativas Pelo meio da primeira época de participação nacional, fruto do espírito de iniciativa do Marítimo e do madeirense radicado no Brasil, José Vitorino de Abreu, é proporcionado aos madeirenses espectáculos futebolísticos de primeira qualidade. A presença da Portuguesa dos Desportos de São Paulo (Brasil) no Funchal, só assim pode ser qualificada. No primeiro momento dessa presença, os brasileiros derrotam o Marítimo com um lisonjeiro 2-0 (16 Janeiro de 74) e, num inédito jogo realizado na Madeira, empatam a zeros com o convidado Vitória de Setúbal (23 Janeiro). Os brasileiros deslocam-se para o continente. E voltam à Madeira para novas exibições, desta feita integrados num programa em que também participa o Benfica. Os lisboetas derrotam o Marítimo por 3-0 e a Portuguesa dos Desportos por 5-3, em memoráveis jornadas de propaganda futebolística.
Maus começos No final da época de estreia, o Marítimo ocupa um honroso quinto lugar na tabela classificativa, se se tiver em linha de conta que a sua ‘candidatura’ inicial contara com a possibilidade de ficar integrado na III divisão. A estreia na prova aconteceu em Leiria, frente ao União local, a 16 de Setembro de 1973. O Marítimo perde por 3-2. Na recepção ao Atlético, na segunda jornada, nova derrota, com a marca de seis bolas sem resposta. Segue-se a deslocação a Sacavém, onde é averbada nova derrota, desta feita por 1-0.
Bons acabamentos Mas tudo se recomporá a tempo. E o já referido quinto lugar será obtido mercê de 18 vitórias, seis empates e 14 derrotas. São apontados 79 golos e consentidos 53. Os números finais estão longe das ‘suspeições’ levantadas nas primeiras três jornadas. No final desta primeira participação um sentimento percorre a família verde-rubra e a generalidade dos desportistas dos madeirenses – com mais experiência e rigor, seria possível chegar à I divisão.
Grandes iniciativas Pelo meio da primeira época de participação nacional, fruto do espírito de iniciativa do Marítimo e do madeirense radicado no Brasil, José Vitorino de Abreu, é proporcionado aos madeirenses espectáculos futebolísticos de primeira qualidade. A presença da Portuguesa dos Desportos de São Paulo (Brasil) no Funchal, só assim pode ser qualificada. No primeiro momento dessa presença, os brasileiros derrotam o Marítimo com um lisonjeiro 2-0 (16 Janeiro de 74) e, num inédito jogo realizado na Madeira, empatam a zeros com o convidado Vitória de Setúbal (23 Janeiro). Os brasileiros deslocam-se para o continente. E voltam à Madeira para novas exibições, desta feita integrados num programa em que também participa o Benfica. Os lisboetas derrotam o Marítimo por 3-0 e a Portuguesa dos Desportos por 5-3, em memoráveis jornadas de propaganda futebolística.
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