Nacional 1 (3) x (5) 3 Sporting (Diego Barcellos 63', Mario Rondón 55'; Rinaudo 18', Van Wolfswinkel 74' p, João Pereira 90'+4)
Apesar do sofrimento, eis a primeira grande sensação de alegria para o Sporting em 2012. A vitória por 1-3 na Choupana, sobre o Nacional, dá direito a um bilhete de presença na final da Taça de Portugal, o último dos sonhos nacionais, depois do adeus à Taça da Liga e da miragem que é o Campeonato.
A primeira imagem da partida não destoava do passado mais ou menos recente do Sporting. Havia crer e vontade mas os onze 'leões' que Domingos lançou à selva pareciam desorientados e perdidos. Não estranhou, por isso, que aos seis minutos João Pereira quase tivesse feito autogolo numa tentativa de corte que acabou na trave de Rui Patrício.
Com Xandão em estreia no eixo da defesa - substituiu o castigado Onyewu -, foi o regresso de Rinaudo ao 'reino do leão' que acabou por devolver a este Sporting uma voz de comando. Já depois de Caixinha ter tido a desagradável surpresa da lesão de Moreno, aos 16 minutos, o médio argentino pontuou o regresso com uma 'bomba' de longa distância.
Os leões superaram o conjunto alvi-negro e marcam presença no Jamor. |
Rinaudo marcou e num 'fast forward' para o minuto 55 foi derrubado por Mario Rondón que já tinha um amarelo. O segundo, como sempre, dá direito a expulsão e o Nacional da Madeira ficava com dez. Pela primeira vez em 2012 - a vitória sobre o Beira-Mar não trouxe nada de novo -, o Sporting parecia caminhar seguro para a felicidade. Mas com este leão nenhum percurso é feito à base de tranquilizantes e aos 63 minutos o Jamor voltava a ser uma obsessão e não uma realidade. Com dez, o Nacional chegou ao empate por Diego Barcellos, num golpe de cabeça no centro da área, e do tudo ou nada que Domingos vaticinara era o nada que parecia sobrar para o Sporting.
Foram dez minutos de mais dúvidas e incertezas no horizonte leonino, até que Insúa foi travado pelos braços de Claudemir já dentro da área nacionalista. A grande penalidade é discutível mas isso pouco ou nada importou a Ricky van Wolfswinkel. O holandês manteve a frieza e aos 74 minutos voltava a haver Sporting no Jamor.
Um cenário que já não voltaria a ser desfeito, até porque João Aurélio - que estava em exercícios de aquecimento - exagerou no tom com que se dirigiu a Pedro Proença depois da grande penalidade e recebeu ordem de expulsão. Houve ainda alma mas não houve capacidade madeirense - apesar de três situações de perigo - para levar o encontro a tempo extra e o golo de João Pereira já bem dentro do tempo de compensação só confirmou o cenário. Depois da tempestade que ameaçou colher «vidas» em Alvalade surge agora uma aberta no céu verde e branco.
FINAL (20 de Maio):
Sporting x Académica
Fonte: zerozero.pt
(actualizado às 22:30)
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