quinta-feira, maio 22, 2014

Liga dos Campeões 11/12: Blues destroem sonho bávaro


A Liga dos Campeões de 2011/12 teve um novo vencedor pela primeira vez em 15 anos, com o Chelsea a conseguir uma vitória emocionante em Munique e a fazer ruir o sonho do Bayern Munique de ser o primeiro clube a conquistar o troféu no seu estádio.

Os londrinos pareciam condenados à eliminação quando perderam por 3-1 em casa do Nápoles, na primeira mão dos oitavos-de-final, mas no encontro da segunda mão, André Villas-Boas já tinha sido substituído por Roberto Di Matteo e a equipa conseguiu uma reviravolta sensacional em Stamford Bridge, com Branislav Ivanović a colocar o resultado final em 4-1.
2011/12: Drogba termina com longa espera do Chelsea
Os blues surpreenderam tudo e todos ao conquistarem a Champions em Munique.
A partir daí ninguém conseguiu travar o conjunto londrino. O Benfica foi batido nos dois jogos dos quartos-de-final, por 1-0 na Luz e por 2-1 em Londres, enquanto um golo solitário de Didier Drogba permitiu o triunfo por 1-0 na recepção ao campeão Barcelona na primeira mão das meias-finais. No entanto, o Chelsea parecia caminhar para o adeus quando Sergio Busquets e Andrés Iniesta marcaram na segunda mão em Camp Nou, com John Terry a ver um cartão vermelho pelo meio, aos 37 minutos. Ramires reduziu a desvantagem no final do primeiro tempo e, depois de os ingleses resistirem ao massacre do Barça, Fernando Torres marcou um golo em contra-ataque ao cair do pano e confirmou a presença dos blues na final.

O Chelsea teve então de medir forças na final com o Bayern, um clube motivado pelo objectivo de conquistar o quinto título europeu no Allianz Arena. Os alemães não sentiram dificuldades nas primeiras eliminatórias e afastaram o Basileia (total de 7-1) e o Olympique de Marselha (4-0). O embate com o Real Madrid na ronda seguinte saldou-se num emocionante empate a três golos e obrigou a um desempate por penáltis, onde a grande figura foi o guarda-redes do Bayern. Manuel Neuer defendeu os remates de Cristiano Ronaldo e de Kaká e, depois de Sergio Ramos rematar por cima na quarta tentativa do Real, Bastian Schweinsteiger não desperdiçou a oportunidade de apurar o clube de Munique para a partida decisiva.

ChelseaBayernFINAL: Estádio Allianz Arena, Munique - 19 de Maio de 2012
BAYERN 1 x 1 CHELSEA [3 x 4, GP]
(Thomas Müller 83'; Drogba 88')


BAYERN: Neuer, Lahm, Jérôme Boateng, Tymoshchuk, Diego Contento, Schweinsteiger 2', Kroos, Robben, Ribéry (Olić 96'), Thomas Müller (Van Buyten 87'), Mario Gomez.
Treinador: Jupp Heynckes.

CHELSEA: Čech, Bosingwa, Gary Cahill, David Luiz 86', Ashley Cole 81', Obi Mikel, Lampard, Bertrand (Malouda 73'), Juan Mata, Kalou (Fernando Torres 84', 120'), Drogba 93'.
Treinador: Roberto Di Matteo.

A final em casa revelou-se bem mais madrasta para o Bayern e para Schweinsteiger, embora Thomas Müller tenha colocado os alemães em vantagem aos 83 minutos. Quando Munique já se preparava para a festa, Didier Drogba empatou para o Chelsea e levou o jogo para prolongamento.

O Bayern teve uma grande oportunidade para voltar a ficar em vantagem quando Drogba derrubou Franck Ribéry dentro da área. Petr Čech defendeu a grande penalidade marcada por Arjen Robben, um seu antigo colega no Chelsea, e voltou a ser decisivo no desempate ao travar os remates de Ivica Olić e de Schweinsteiger, já depois de Juan Mata ter desperdiçado a primeira tentativa do Chelsea. Isto possibilitou a Drogba levar pela primeira vez o troféu para Stamford Bridge e o avançado costa-marfinense não desperdiçou a oportunidade, naquele que foi o seu último remate ao serviço do clube.

Na edição deste ano também merece destaque a sensacional campanha do APOEL, que foi da segunda pré-eliminatória até aos quartos-de-final, enquanto Manchester City e Manchester United, os dois primeiros classificados no final da época em Inglaterra, não conseguiram ultrapassar a fase de grupos. Valencia, Ajax, Borussia Dortmund, Shakhtar Donetsk e FC Porto, o detentor da Liga Europa, foram outros dos nomes sonantes que caíram na primeira fase.

Lionel Messi foi o melhor marcador pelo quarto ano consecutivo e estabeleceu um novo recorde da Liga dos Campeões ao terminar a prova com 14 golos, igualando o registo máximo da Taça dos Clubes Campeões Europeus estabelecido por José Altafini, ao serviço do AC Milan, em 1962/63. O argentino também estabeleceu um novo máximo ao marcar cinco golos na segunda mão dos oitavos-de-final frente ao Bayer Leverkusen.

Fonte: uefa.com

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