Pela terceira vez em quatro temporadas, o Bayern Munique atingiu a final da Liga dos Campeões, mas, ao contrário do que havia acontecido em 2010 e 2012, a formação de Munique levou a melhor e ergueu, por fim, o seu quinto título de campeão europeu de clubes.
Com as derrotas frente ao Inter Milão e Chelsea, esta ainda mais dolorosa, bem frescas na memória, o Bayern apresentou-se determinado em deixar para trás essas tristes recordações desde o arranque da temporada, mesmo apesar de ter sofrido um inesperado desaire na visita ao terreno do BATE Borisov, na 2.ª jornada. Primeiros classificados do Grupo F, os pupilos de Jupp Heynckes deixaram, depois, pelo caminho Arsenal e Juventus nos oitavos e nos quartos-de-final, respectivamente, antes de somarem um categórico triunfo (o mais dilatado de sempre numa meia-final da Liga dos Campeões) por 7-0 no conjunto das duas mãos frente ao poderoso Barcelona.
Os bávaros colocaram um ponto final no jejum de 12 anos sem vencer a Champions. |
À espera do Bayern em Wembley estava o Borussia Dortmund, naquela que foi a quarta final entre dois clubes do mesmo país em toda a história da competição. A jovem formação orientada por Jürgen Klopp, campeã alemã em 2011/12, não tinha conseguido ultrapassar a fase de grupos na época anterior e voltou a ver o sorteio colocá-la num grupo muito complicado, desta feita ao lado dos campeões de Espanha (Real Madrid), Inglaterra (Manchester City) e Holanda (Ajax).
Ao contrário do que tinha acontecido na temporada anterior, o Dortmund não só sobreviveu como brilhou a grande altura, terminando no primeiro posto do grupo, à frente do Real. Depois de eliminar o Shakhtar Donetsk nos oitavos-de-final, o Borussia encontrou pela frente nos quartos-de-final o estreante Málaga, que quase pôs fim à caminhada da turma germânica. Porém, golos de Marco Reus e Felipe Santana já no período de descontos colocaram mesmo o Dortmund nas meias-finais, onde a formação alemã reencontrou o Real Madrid.
Graças, em grande parte, ao feito de Robert Lewandowski, que se tornou no primeiro jogador a marcar quatro golos num só jogo das meias-finais da Champions, os pupilos de Klopp venceram categoricamente a partida da primeira mão, na Alemanha, e resistiram depois à reacção dos madrilenos no segundo jogo, carimbando o passaporte para a final de Londres.
DORTMUND 1 x 2 BAYERN
(Gündoğan 68' p; Mandžukić 60', Robben 89')
DORTMUND: Weidenfeller, Piszczek, Subotić, Mats Hummels, Schmelzer, Sven Bender (Şahin 90'+2), Gündoğan, Grosskreutz 73', Błaszczykowski (Schieber 90'), Reus, Lewandowski.
Treinador: Jürgen Klopp.
BAYERN: Neuer, Lahm, Jérôme Boateng, Dante 29', Alaba, Javi Martínez, Schweinsteiger, Müller, Robben, Ribéry 73' (Luiz Gustavo 90'+1), Mandžukić (Mario Gomez 90'+4).
Treinador: Jupp Heynckes.
O Dortmund entrou bem naquela que foi apenas a sua segunda presença em finais da Liga dos Campeões - venceu na primeira -, mas viu-se em desvantagem no marcador à passagem da hora de jogo, quando Mario Mandžukić encostou para o fundo das redes um cruzamento rasteiro de Arjen Robben. İlkay Gündoğan não tardou a restabelecer a igualdade, de penálti, colocando um ponto final à série de 432 minutos do Bayern sem sofrer golos na prova.
Porém, a turma bávara, recém consagrada campeã alemã, mostrou-se sempre mais capaz de chegar ao triunfo ainda antes do prolongamento. E tal acabou mesmo por suceder, com Robben a ultrapassar a defesa contrária aos 89 minutos e a garantir que o troféu seguia para a Baviera pela primeira vez desde 2001.
Fonte: uefa.com
O Dortmund entrou bem naquela que foi apenas a sua segunda presença em finais da Liga dos Campeões - venceu na primeira -, mas viu-se em desvantagem no marcador à passagem da hora de jogo, quando Mario Mandžukić encostou para o fundo das redes um cruzamento rasteiro de Arjen Robben. İlkay Gündoğan não tardou a restabelecer a igualdade, de penálti, colocando um ponto final à série de 432 minutos do Bayern sem sofrer golos na prova.
Porém, a turma bávara, recém consagrada campeã alemã, mostrou-se sempre mais capaz de chegar ao triunfo ainda antes do prolongamento. E tal acabou mesmo por suceder, com Robben a ultrapassar a defesa contrária aos 89 minutos e a garantir que o troféu seguia para a Baviera pela primeira vez desde 2001.
Fonte: uefa.com
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