A generalidade dos clubes ficaria satisfeita com a conquista de uma Taça dos Campeões Europeus. Mas isso não se aplica ao Real Madrid. Seis vezes vencedor da competição - o último sucesso remontava a 1966 -, os merengues foram frustrados em várias tentativas de alcançar o sétimo título. Mas essa "maldição" terminou na época de 1997/98, para gáudio dos "tradicionalistas" europeus.
Logicamente, isso não ficou a dever-se à existência de uma qualquer militância activista a apoiar os blancos, mas antes porque o Real Madrid foi um campeão sem mácula, na época em que a Liga dos Campeões foi alargada aos segundos classificados das oito melhores ligas europeias. Esta mudança integrou a última grande alteração ao formato do torneio, com duas pré-eliminatórias a filtrarem 16 das 48 equipas, divididas, posteriormente, em seis grupos de quatro. Foi nesta fase que se juntaram os oito cabeças-de-série.
Os merengues quebraram em Amesterdão um longo jejum na Liga dos Campeões. |
Na verdade, os detentores do troféu deram menos problemas do que os adeptos do Santiago Bernabéu, que provocaram um atraso de 45 minutos no arranque do encontro, ao derrubarem a vedação situada por detrás de uma das balizas. Quando, finalmente, a partida começou, Fernando Morientes e Christian Karembeu apontaram os golos da vitória (2-0) espanhola, seguida de um empate a zero em Dortmund.
JUVENTUS 0 x 1 REAL MADRID
(Mijatović 66')
JUVENTUS: Peruzzi, Moreno Torricelli, Paolo Montero 79', Iuliano, Pessotto (Daniel Fonseca 70'), Deschamps (Conte 77'), Edgar Davids 34', Zidane, Di Livio (Tacchinardi 46'), Del Piero, Filippo Inzaghi.
Treinador: Marcello Lippi.
Treinador: Marcello Lippi.
REAL MADRID: Illgner, Panucci, Sanchís, Hierro 23', Roberto Carlos 37', Redondo, Karembeu 56', Seedorf 90'+4, Raúl (Amavisca 90'), Mijatović (Šuker 89'), Morientes (Sánchez Jaime 81').
Treinador: Jupp Heynckes.
Treinador: Jupp Heynckes.
A outra meia-final colocou frente-a-frente Juventus e AS Mónaco - que tinham deixado pelo caminho Dínamo Kiev e Manchester United FC, respectivamente - e também aqui não houve margem para contestação. A formação italiana ganhou o direito à presença em Amesterdão com um resultado de 6-4 no cômputo dos dois jogos. No entanto, a final não foi tão pródiga em golos. Apenas um foi apontado, na segunda parte, por Predrag Mijatović, que permitiu ao Real levar o sétimo título para casa.
Fonte: uefa.com
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