Allianz Arena (Munique)
(Thiago 14', Boateng 22', Lewandowski 27', 40', Müller 36', Xabi Alonso 88'; Martínez 73')
Há noites assim. Não há a ideia de ser repetitivo, mas se a crónica do jogo do Dragão, na semana passada, começou desta forma, a desta noite também pode começar. A partir daqui, então, faz-se as diferenças. Porque foram abismais.
A noite e o dia. O azeite e o vinagre. O heroísmo e o vexame. O FC Porto deixa a Liga dos Campeões depois de uma semana a sonhar em fazer história. E deixa-a pela porta pequena.
A primeira parte, que muitos viam como o período chave do jogo, foi terrível. Um pesadelo. Defesa mal posicionada, meio-campo sem capacidade para aguentar a bola, Jackson perdido, Fabiano péssimo. Resultado: 5 golos sofridos em apenas 25 minutos e o adeus confirmado ainda antes do intervalo. Perante o descalabro, Lopetegui mudou radicalmente o esquema táctico da equipa e a verdade é que o FC Porto equilibrou-se. É também verdade que a intensidade do Bayern não foi a mesma na segunda parte, mas não tira mérito a quem não desistiu de tentar o milagre. O conjunto portista passou a ter mais bola e chegou ao golo de honra. Não evitou, porém, o aumentar da goleada, mesmo em cima do apito final.
Foi assim igualada a pior derrota de sempre do FC Porto nas competições europeias (6-1 com o AEK em 1978/79) na pior altura possível. Quando queria voltar a ombrear com os grandes da Europa, o FC Porto caiu com estrondo. Desde o sorteio que se achava possível uma noite destas, mas a glória do Dragão torna, certamente, ainda mais doloroso o que se viu em Munique.
Fica a recordação de um percurso muito bom até ao pesadelo do Allianz Arena. E a ideia de que, muitas vezes, mais do que a diferença de qualidade, que existe, claro, a coragem e determinação constrói campeões. Esta noite o FC Porto não as teve.
FC PORTO: Fabiano, Reyes (Ricardo 33', 65'), Maicon, Marcano 71', 87', Martins Indi, Casemiro, Herrera 34', Óliver, Quaresma (Rúben Neves 46'), Brahimi (Evandro 67'), Martínez 38'.
MELHOR EM CAMPO:
Thiago Alcántara (Bayern).
RESUMO:
ESTATÍSTICA (BAY / POR):
Posse de Bola (%): 53 / 47
Passes (Completos): 502 (430) / 430 (365)
Remates (À Baliza): 21 (10) / 2 (1)
Golos Marcados: 6 / 1
Cantos: 4 / 1
Foras-de-Jogo: 1 / 5
Faltas Cometidas: 19 / 19
Cartões Amarelos: 1 / 5
Cartões Vermelhos: 0 / 1
Camp Nou (Barcelona)
(Neymar 14', 34')
Também o Barcelona está nas meias-finais da Liga dos Campeões.
A equipa de Luis Enrique já tinha vencido em Paris, por 3-1, e em Camp Nou voltou a bater os milionários parisienses por 2-0.
Com as meias-finais praticamente seguras, a formação blaugrana não sentiu dificuldades para controlar a partida e sentenciou a eliminatória com dois golos de Neymar, nas duas melhores oportunidades que teve na primeira parte, na qual o trio atacante 'MSN' deu muito trabalho à defesa visitante e Iniesta se exibiu ao mais alto nível. Triunfo justo dos culé, que mostraram ser claramente melhores do que a formação de Laurent Blanc.
PARIS SG: Sirigu, Van der Wiel, Marquinhos, David Luiz 3', Maxwell, Cabaye (Lucas 66'), Matuidi (Rabiot 80'), Verratti, Pastore, Cavani (Lavezzi 80'), Ibrahimović.
MELHOR EM CAMPO:
Neymar (Barcelona).
RESUMO:
ESTATÍSTICA (BAR / PSG):
Posse de Bola (%): 54 / 46
Passes (Completos): 741 (670) / 573 (506)
Remates (À Baliza): 11 (6) / 8 (2)
Golos Marcados: 2 / 0
Cantos: 5 / 1
Foras-de-Jogo: 1 / 4
Faltas Cometidas: 11 / 16
Cartões Amarelos: 0 / 1
Cartões Vermelhos: 0 / 0
Fontes: uefa.com; okgoals.com; maisfutebol.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário