A ideia de que um treinador não identificado com o futebol português sente muitas dificuldades para apresentar resultados imediatos vai ser uma vez mais colocada à prova. Porque o líder da Naval, Aprígio Santos, apostou num técnico francês com trabalho decente feito em "casa". Zvunka já ganhou uma Taça de França e esse é o seu principal "cartão-de-visita". A equipa perdeu dois pilares (Peiser e Diego Ângelo) e o seu principal avançado (Fábio Júnior) continuava sem aparecer na Figueira da Foz ao fim de um mês de trabalho. De repente, são três contrariedades de peso. Mas a restante estrutura da equipa continua lá, ou seja, existe uma base segura para trabalhar, embora à partida seja difícil imaginar uma classificação final tão boa quanto aquela que Augusto Inácio acabou por conseguir na época passada. Aliás, apesar de o orçamento ter sido ligeiramente melhorado, não seria grande surpresa ver a Naval bater-se com dificuldades pela permanência. A não ser que Zvunka encontre um verdadeiro homem-golo (marcar foi coisa rara há um ano) e consiga dar à equipa uma maior dinâmica ofensiva. Porque o arranque da Liga obriga a dar algo mais que o habitual. 
Orçamento: 2,9 M. €Treinador: Victor Zvunka
Plantel:
G - Jorge Baptista
G - Romain Salin
G - Bruno
D - Carlos ("Carlitos") Rodrigues
D - José Mário
D - João Real
D - Orestes
D - Gomis
D - Rogério Conceição
D - Lupède
D - Daniel Cruz
D - Jonathas
M - Manuel Godinho
M - Hugo Machado
M - Giuliano
M - Mário Paulino ("Camora")
M - Godemèche
M - Davide
M - Alexandre ("Alex") Hauw
A - João Pedro
A - Manuel Curto
A - Previtali
A - Fábio Júnior
A - Mário Tomás ("Marinho")
A - Edvaldo Hermoza ("Bolívia")
A - Michel Simplício
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