Sporting 1 x 0 Benfica (Van Wolfswinkel 18' p; Luisão 90'+1)
Aí está o Sporting a fazer mossa na luta pelo título e a tornar a jornada perfeita para o FC Porto. Sem nada a ganhar neste campeonato, a não ser o quarto lugar que com a vitória no dérbi conquistou ao Marítimo, os leões atrasaram o grande rival do Benfica na batalha pelo primeiro lugar.
Era ponto assente que os encarnados tinham que ganhar em Alvalade. A vitória do FC Porto em Braga assim o exigia, mas as águias não foram capazes de se manter a apenas um ponto do líder e com a derrota estão a quatro, quando faltam quatro jornadas para o fim do campeonato.
A primeira parte em Alvalade não foi pródiga em oportunidades de golo. O Sporting optou por dar a posse de bola ao Benfica, mas com um bloco defensivo baixo soube esperar pelos jogadores encarnados e não lhes permitiu criar perigo.
O objectivo era claro: defender bem, anular qualquer possibilidade dos extremos do Benfica criarem perigo ou de servirem Cardozo (Gaitán nem se viu e Bruno César apenas tinha a bola em zonas muito recuadas) e aproveitar a velocidade de jogadores como Diego Capel e Ricky van Wolfswinkel para surpreender a defesa encarnada, que era composta na zona central por dois jogadores que não estão no pleno da sua forma física: Luisão e Garay.
Defensivamente o trabalho de casa dos leões estava a ser feito na perfeição e ofensivamente a estratégia também deu resultado. Aos 18 minutos, Insúa lançou Van Wolfswinkel, o holandês ganhou em velocidade a Luisão e o defesa parou o avançado em falta dentro da área. Artur Soares Dias, de pronto, assinalou grande penalidade.
Wolfswinkel atirou a bola para um lado, Artur Moraes atirou-se para o outro e o Sporting colocou-se na frente do resultado, apesar de antes, a bem da verdade, praticamente não ter incomodado o guarda-redes brasileiro do Benfica. Curiosamente, a única ocasião em que os encarnados obrigaram Rui Patrício a aplicar-se tinha acontecido segundos antes, já depois das águias terem reclamado, logo no primeiro minuto, um penálti por falta de Polga sobre Gaitán.
O segundo tempo foi bem diferente do primeiro. O jogo ganhou velocidade, a intensidade aumentou e a bola rondou com perigo a baliza de Rui Patrício, mas principalmente a de Artur Moraes. Houve oportunidades mas os golos não voltaram a aparecer em Alvalade. No caso do Sporting, por culpa da ineficácia de Ricky van Wolfswinkel, da excelente prestação de Artur e da barra da baliza do brasileiro.
O avançado holandês, só à sua conta, teve três ocasiões. Na primeira, a menos flagrante, rematou de fora da área para defesa para canto de Artur. Na segunda, completamente isolado após um passe errado de Javi García, também permitiu a defesa do guarda-redes e na terceira, após contornar o guardião do Benfica, escorregou na hora de rematar à baliza. Pelo meio, Izmailov executou um forte remate à baliza de Artur, que só não deu golo porque o esférico bateu com estrondo na barra.
Mas as oportunidades do Sporting não ficaram por aqui. Nos últimos minutos, Izmailov obrigou Artur a impedir o 2-0, o mesmo acontecendo com um remate, já perto da pequena área, de Matías Fernández, que fechou o capítulo das ocasiões de golo para os leões.
No caso do Benfica, que nos últimos minutos viu Luisão ser expulso ao receber o segundo amarelo, houve apenas duas situações de perigo. Primeiro, logo a abrir o segundo tempo, Insúa, em cima da linha, tirou o golo a Maxi Pereira e Yannick Djaló, à entrada da área, não conseguiu enquadrar o remate perigoso com a baliza e atirou ao lado. Muito pouco para quem tinha obrigatoriamente que conquistar os três pontos.
Esta foi a primeira derrota de Jorge Jesus como treinador do Benfica contra o Sporting. Costuma-se dizer que há uma primeira vez para tudo, mas este não era o momento para a equipa falhar, depois do afastamento a meio da semana da Liga dos Campeões. O cenário agora é este. Faltam quatro rondas para o fim do campeonato, os encarnados não dependem apenas de si e estão obrigados a vencer todos os jogos até ao término da prova, sabendo que o FC Porto, depois de hoje, ainda tem margem para errar e continuar a depender única e exclusivamente do que conseguir fazer contra os adversários que terá pela frente.
Era ponto assente que os encarnados tinham que ganhar em Alvalade. A vitória do FC Porto em Braga assim o exigia, mas as águias não foram capazes de se manter a apenas um ponto do líder e com a derrota estão a quatro, quando faltam quatro jornadas para o fim do campeonato.
Alvalade vestiu-se de gala para mais um dérbi de Portugal. |
O objectivo era claro: defender bem, anular qualquer possibilidade dos extremos do Benfica criarem perigo ou de servirem Cardozo (Gaitán nem se viu e Bruno César apenas tinha a bola em zonas muito recuadas) e aproveitar a velocidade de jogadores como Diego Capel e Ricky van Wolfswinkel para surpreender a defesa encarnada, que era composta na zona central por dois jogadores que não estão no pleno da sua forma física: Luisão e Garay.
Defensivamente o trabalho de casa dos leões estava a ser feito na perfeição e ofensivamente a estratégia também deu resultado. Aos 18 minutos, Insúa lançou Van Wolfswinkel, o holandês ganhou em velocidade a Luisão e o defesa parou o avançado em falta dentro da área. Artur Soares Dias, de pronto, assinalou grande penalidade.
O holandês marcou o único golo da partida na conversão de um penálti. |
O segundo tempo foi bem diferente do primeiro. O jogo ganhou velocidade, a intensidade aumentou e a bola rondou com perigo a baliza de Rui Patrício, mas principalmente a de Artur Moraes. Houve oportunidades mas os golos não voltaram a aparecer em Alvalade. No caso do Sporting, por culpa da ineficácia de Ricky van Wolfswinkel, da excelente prestação de Artur e da barra da baliza do brasileiro.
O avançado holandês, só à sua conta, teve três ocasiões. Na primeira, a menos flagrante, rematou de fora da área para defesa para canto de Artur. Na segunda, completamente isolado após um passe errado de Javi García, também permitiu a defesa do guarda-redes e na terceira, após contornar o guardião do Benfica, escorregou na hora de rematar à baliza. Pelo meio, Izmailov executou um forte remate à baliza de Artur, que só não deu golo porque o esférico bateu com estrondo na barra.
Os encarnados ficam agora mais longe do primeiro lugar. |
No caso do Benfica, que nos últimos minutos viu Luisão ser expulso ao receber o segundo amarelo, houve apenas duas situações de perigo. Primeiro, logo a abrir o segundo tempo, Insúa, em cima da linha, tirou o golo a Maxi Pereira e Yannick Djaló, à entrada da área, não conseguiu enquadrar o remate perigoso com a baliza e atirou ao lado. Muito pouco para quem tinha obrigatoriamente que conquistar os três pontos.
Esta foi a primeira derrota de Jorge Jesus como treinador do Benfica contra o Sporting. Costuma-se dizer que há uma primeira vez para tudo, mas este não era o momento para a equipa falhar, depois do afastamento a meio da semana da Liga dos Campeões. O cenário agora é este. Faltam quatro rondas para o fim do campeonato, os encarnados não dependem apenas de si e estão obrigados a vencer todos os jogos até ao término da prova, sabendo que o FC Porto, depois de hoje, ainda tem margem para errar e continuar a depender única e exclusivamente do que conseguir fazer contra os adversários que terá pela frente.
Sporting: Patrício, João Pereira, Xandão, Polga, Insúa, Elias, Schaars (Carriço 64'), Matías, Izmailov, Capel (Carrillo 89'), Van Wolfswinkel (Rubio 73').
Benfica: Artur, Maxi, Luisão (90'+1), Garay, Emerson, Javi (Nélson Oliveira 61'), Witsel, Bruno César, Gaitán (Nolito 74'), Rodrigo (Djaló 46'), Cardozo.
Classificação (após 26.ª jornada):
Benfica: Artur, Maxi, Luisão (90'+1), Garay, Emerson, Javi (Nélson Oliveira 61'), Witsel, Bruno César, Gaitán (Nolito 74'), Rodrigo (Djaló 46'), Cardozo.
Classificação (após 26.ª jornada):
Fonte: zerozero.pt
(actualizado às 22:53)
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