1. Portugal fez o seu melhor jogo oficial na era Paulo Bento. Melhor só mesmo o amigável frente à Espanha onde vencemos por 4-0.
2. Segue-se a República Checa que está perfeitamente ao nosso alcance e muito longe do nível de qualidade das antigas selecções checas onde constavam nomes como Nedved ou Poborský. Contudo há que tomar cuidado com o perigo que podem causar no contra-ataque, especialmente pelos seus alas: Jirácek e Pilar.
3. Ontem notou-se nas redes sociais a revolta dos portugueses quanto às críticas que foram lançadas sobre Cristiano Ronaldo após o jogo com a Dinamarca (algumas das opiniões foram completamente cretinas e injustas, é verdade). CR7 não é intocável e não é mais que os colegas. Se todos podem criticar o Hélder Postiga ou o Hugo Almeida e ninguém parece ficar incomodado, porquê que o capitão tem um estatuto distinto dos restantes? O homem fez um jogo terrível no jogo anterior e ainda bem que lhe puxaram as orelhas. Ontem viu-se o resultado.
4. Paulo Bento esteve impecável na leitura de jogo (a entrada de Custódio foi um golpe de mestre), mas espalhou-se na conferência de imprensa. É feio não saber perder, mais feio ainda é não saber ganhar. O seleccionador nacional em vez de falar para aqueles que sempre apoiaram a Selecção, preferiu desviar as atenções para os velhos do Restelo. Esteve mal e demonstrou uma vez mais que não sabe lidar com as críticas, tal como os jogadores que não compareceram na zona mista. Lamentável.
5. Pelo terceiro jogo consecutivo assistimos ao momento patrocinado pela Nike. Nélson Oliveira voltou a entrar e eu continuo a não perceber porquê que foi convocado. O novo messias encarnado continua a não acertar um remate na baliza por muita vontade que tenha. Está a milhas de distância do Postiga, que ao menos cansa os defesas adversários e ajuda a defender.
Que venham os checos agora, desta vez sem chapéus.
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