sexta-feira, junho 22, 2012

EURO'2012 (Quartos-de-Final): Gregos atropelados pelo poderio germânico


(Lahm 39', Khedira 61', Klose 68', Reus 74'; Samaras 55', Salpingidis 89' p)

A Alemanha venceu a Grécia de Fernando Santos e está nas meias-finais do Campeonato da Europa. Triunfo justo de um equipa alemã que dominou por completo o encontro disputado em Gdansk, perante uns gregos que raramente conseguiram ombrear com o poderio germânico. A "mannschaft" aguarda agora pela Inglaterra ou Itália nas "meias" do EURO'2012.

Na noite em que os alemães regressaram à cidade onde começaram a II Guerra Mundial, não perderam tempo para colocar em sentido os "soldados" gregos. Mesmo com três alterações no onze, todas na "troika" de ataque, só deu Alemanha na primeira parte e o único golo foi um gesto de simpatia alemã para uma Grécia que praticamente só defendeu.

A "mannschaft" criou várias ocasiões de golo, com destaque para a de Klose, aos quatro minutos, ou o remate forte de Reus directamente para fora, aos 25 minutos. Eram sucessivos avisos da Alemanha para o acto formal, que acabou por surgir aos 39 minutos por intermédio do capitão Philipp Lahm, colocando um sentimento de justiça no marcador.
A "mannschaft" não deu grandes hipóteses ao conjunto de Fernando Santos. 
Até ao descanso a resistência grega foi a nota de destaque e nem o golo fez Fernando Santos desmontar a estratégia. Na segunda parte, porém, o português assumiu o risco e mexeu no xadrez helénico com uma dupla substituição. A Grécia continuava amarrada às regras alemãs, mas acabou por fazer o golo. Salpingidis lançou um contra-ataque rápido e depois cruzou para Samaras, que à ponta-de-lança desviou para o fundo da baliza de Neuer. Estava feito o empate e era a surpresa em Gdansk.

Mas a festa grega durou pouco. Aos 61 minutos a Alemanha voltou à liderança por Sami Khedira, que sem marcação rematou de primeira para fazer o 2-1. A Grécia ainda tentou voltar a surpreender, mas foi a Alemanha que voltou a marcar, sete minutos depois. Livre de Özil, saída intempestiva de Sifakis dos postes - a lembrar Ricardo - e Klose, sorrateiro, a aproveitar da melhor maneira.

Os gregos estavam perdidos e os alemães dilataram a vantagem, aos 74', através de Reus. O melhor que a Grécia conseguiu foi reduzir através da marca dos 11 metros. Dimitris Salpingidis marcou o segundo golo grego, insuficiente para disfarçar a evidente supremacia alemã.

ALEMANHA: Neuer, Boateng, Hummels, Badstuber, Lahm, Khedira, Schweinsteiger, Özil, Reus (Götze 80'), Schürrle (Müller 67'), Klose (Gomez 80').

GRÉCIA: Sifakis, Torossidis, Papastathopoulos 75', K. Papadopoulos, Tzavellas (Fotakis 46'), Maniatis, Makos (Liberopoulos 72'), Katsouranis, Ninis (Gekas 46'), Samaras 14', Salpingidis.

O jogo entre alemães e gregos ultrapassou a esfera desportiva.
A instabilidade política e económica que a Europa vive
actualmente também esteve presente nesta partida.
ESTATÍSTICA (ALE / GRE):
Posse de Bola (%): 66 / 34
Remates (À Baliza): 24 (14) / 9 (5)
Golos Marcados: 4 / 2
Cantos: 10 / 1
Foras-de-Jogo: 5 / 2
Faltas Cometidas: 9 / 10
Cartões Amarelos: 0 / 2
Cartões Vermelhos: 0 / 0

MELHOR EM CAMPO:
Mesut Özil (ALE)

Fonte: uefa.com

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