BENFICA 1 x 2 CHELSEA
(Cardozo 68' p; Torres 60', Ivanović 90'+3)
Outra vez, Benfica. Tal como no Estádio do Dragão, a equipa encarnada perdeu o jogo já nos descontos (2-1). O Chelsea é o novo vencedor da Liga Europa. Caiu o pano sobre esta edição da competição europeia. Está encontrado o sucessor do Atlético Madrid.
Na capital da Holanda, os benfiquistas quebraram um jejum de 23 anos sem estar num jogo decisivo europeu. Não admira, por isso, que fossem os encarnados a ter um nervosismo nitidamente maior, apenas fora de campo. Um nervosismo que se fez maior depois do rude golpe no Dragão, quando os encarnados já não contavam com ele.
Na mente estavam, pois, os 90 minutos onde tudo se ia decidir, a não ser que fosse necessário esticar um pouco mais para os 120 ou para as grandes penalidades. Os campeões europeus começaram por mostrar alguma (pouca) circulação de bola, mas o Benfica cedo assumiu as despesas do jogo. Numa primeira parte onde o conjunto da Luz praticou um futebol mais intenso e de qualidade, as melhores ocasiões de golo tiveram as cores de "Portugal". Contudo, o Benfica teve muita cerimónia nos vários lances que criou em zona frontal à baliza dos ingleses.
Por sua vez, o Chelsea, que raramente conseguiu ligar sectores e levar perigo à baliza de Artur, procurou segurar as investidas da equipa de Jorge Jesus. Todavia, os blues até podiam ter ido a vencer para o intervalo. Aos 39 minutos, Frank Lampard, de fora da área, obrigou Artur a uma defesa de recurso, uma vez que a bola fez uma uma trajectória traiçoeira; o guarda-redes do Benfica, em desequilíbrio, ainda conseguiu defender com a mão esquerda para canto.
O segundo tempo não mudou o teor do encontro. O Benfica voltou a carregar em busca do golo e o Chelsea passava por dificuldades. O conjunto de Jorge Jesus mostrou ser uma equipa sem complexos, ainda que o adversário da noite se tenha chamado Chelsea e fosse o (ainda) campeão europeu em título.
Ainda que fosse o Benfica a estar por cima, nesta segunda parte, as águias deram mais espaço ao adversário que, claro está, ia aproveitando para lançar ataques rápidos. Foi, de resto, num desses ataques a grande velocidade que o Chelsea chegou ao golo por Fernando Torres, aos 59 minutos. Cech meteu na frente, Mata, no meio-campo, simulou o toque mas deixou para El Niño que atirou a contar, depois de deixar Luisão para trás e fintar Artur Moraes.
A festa dos ingleses não iria durar muito. Aos 68', numa altura em que Lima e Ola John já estavam em campo por troca com Melgarejo e Rodrigo, Cardozo empatou o encontro na marcação de uma grande penalidade. Esperava-se então uma parte final de encontro com muita emoção. Cardozo, aos 82', quase fazia o segundo mas Cech aplicou-se para evitar o tento de Tacuara. Respondeu o Chelsea por Lampard, aos 89 minutos. O médio inglês rematou mas a bola foi embater nos ferros da baliza de Artur Moraes.
Estavam jogados os 90 minutos. Nenhuma equipa queria arriscar a perder tudo nesta fase. Cheirava a prolongamento. Cheirava mas não aconteceu. A sorte voltou a ser madrasta para o Benfica. Tal como no Dragão, as águias sofreram o golo da derrota já em tempo de descontos, num canto batido na direita por Mata, Ivanovic saltou mais alto que André Almeida e encaixou a bola no canto esquerdo da baliza de Artur. Já não deu tempo para mais. O Chelsea venceu o Benfica e acabou com a hegemonia ibérica na Liga Europa.
Na capital da Holanda, os benfiquistas quebraram um jejum de 23 anos sem estar num jogo decisivo europeu. Não admira, por isso, que fossem os encarnados a ter um nervosismo nitidamente maior, apenas fora de campo. Um nervosismo que se fez maior depois do rude golpe no Dragão, quando os encarnados já não contavam com ele.
Na mente estavam, pois, os 90 minutos onde tudo se ia decidir, a não ser que fosse necessário esticar um pouco mais para os 120 ou para as grandes penalidades. Os campeões europeus começaram por mostrar alguma (pouca) circulação de bola, mas o Benfica cedo assumiu as despesas do jogo. Numa primeira parte onde o conjunto da Luz praticou um futebol mais intenso e de qualidade, as melhores ocasiões de golo tiveram as cores de "Portugal". Contudo, o Benfica teve muita cerimónia nos vários lances que criou em zona frontal à baliza dos ingleses.
Por sua vez, o Chelsea, que raramente conseguiu ligar sectores e levar perigo à baliza de Artur, procurou segurar as investidas da equipa de Jorge Jesus. Todavia, os blues até podiam ter ido a vencer para o intervalo. Aos 39 minutos, Frank Lampard, de fora da área, obrigou Artur a uma defesa de recurso, uma vez que a bola fez uma uma trajectória traiçoeira; o guarda-redes do Benfica, em desequilíbrio, ainda conseguiu defender com a mão esquerda para canto.
O segundo tempo não mudou o teor do encontro. O Benfica voltou a carregar em busca do golo e o Chelsea passava por dificuldades. O conjunto de Jorge Jesus mostrou ser uma equipa sem complexos, ainda que o adversário da noite se tenha chamado Chelsea e fosse o (ainda) campeão europeu em título.
Ainda que fosse o Benfica a estar por cima, nesta segunda parte, as águias deram mais espaço ao adversário que, claro está, ia aproveitando para lançar ataques rápidos. Foi, de resto, num desses ataques a grande velocidade que o Chelsea chegou ao golo por Fernando Torres, aos 59 minutos. Cech meteu na frente, Mata, no meio-campo, simulou o toque mas deixou para El Niño que atirou a contar, depois de deixar Luisão para trás e fintar Artur Moraes.
A festa dos ingleses não iria durar muito. Aos 68', numa altura em que Lima e Ola John já estavam em campo por troca com Melgarejo e Rodrigo, Cardozo empatou o encontro na marcação de uma grande penalidade. Esperava-se então uma parte final de encontro com muita emoção. Cardozo, aos 82', quase fazia o segundo mas Cech aplicou-se para evitar o tento de Tacuara. Respondeu o Chelsea por Lampard, aos 89 minutos. O médio inglês rematou mas a bola foi embater nos ferros da baliza de Artur Moraes.
Estavam jogados os 90 minutos. Nenhuma equipa queria arriscar a perder tudo nesta fase. Cheirava a prolongamento. Cheirava mas não aconteceu. A sorte voltou a ser madrasta para o Benfica. Tal como no Dragão, as águias sofreram o golo da derrota já em tempo de descontos, num canto batido na direita por Mata, Ivanovic saltou mais alto que André Almeida e encaixou a bola no canto esquerdo da baliza de Artur. Já não deu tempo para mais. O Chelsea venceu o Benfica e acabou com a hegemonia ibérica na Liga Europa.
CHELSEA: Čech, Azpilicueta, Ivanović, Cahill, Cole, David Luiz, Ramires, Lampard, Mata, Oscar 14', Torres.
RESUMO:
MELHOR EM CAMPO:
Branislav Ivanović (Chelsea).
ESTATÍSTICA (BEN / CHE):
Posse de Bola (%): 54 / 46
Ataques: 29 / 24
Remates (À Baliza): 17 (11) / 11 (7)
Golos Marcados: 1 / 2
Cantos: 4 / 4
Foras-de-Jogo: 1 / 8
Faltas Cometidas: 18 / 18
Cartões Amarelos: 2 / 1
Cartões Vermelhos: 0 / 0
MELHORES MARCADORES 2012/13 (TOP 5):
1.º Libor Kozák (Lazio) - 8 Golos
2.º Edinson Cavani (Nápoles) - 7
3.º Óscar Cardozo (Benfica) - 7
4.º Rodrigo Palacio (Internazionale) - 6
5.º Fernando Torres (Chelsea) - 6
Ataques: 29 / 24
Remates (À Baliza): 17 (11) / 11 (7)
Golos Marcados: 1 / 2
Cantos: 4 / 4
Foras-de-Jogo: 1 / 8
Faltas Cometidas: 18 / 18
Cartões Amarelos: 2 / 1
Cartões Vermelhos: 0 / 0
MELHORES MARCADORES 2012/13 (TOP 5):
1.º Libor Kozák (Lazio) - 8 Golos
2.º Edinson Cavani (Nápoles) - 7
3.º Óscar Cardozo (Benfica) - 7
4.º Rodrigo Palacio (Internazionale) - 6
5.º Fernando Torres (Chelsea) - 6
ÚLTIMOS DEZ VENCEDORES:
2012/13 - Chelsea (ING)
2011/12 - Atlético Madrid (ESP)
2010/11 - FC Porto (POR)
2009/10 - Atlético Madrid (ESP)
2008/09 - Shakhtar Donetsk (UCR) *
2007/08 - Zenit (RUS) *
2006/07 - Sevilha (ESP) *
2005/06 - Sevilha (ESP) *
2004/05 - CSKA Moscovo (RUS) *
2003/04 - Valencia (ESP) *
* Prova ainda designada como Taça UEFA.
TÍTULOS POR CLUBE (TOP 5):
1.º Internazionale (ITA) - 3 Títulos
2.º Juventus (ITA) - 3
3.º Liverpool (ING) - 3
4.º Borussia Mönchengladbach (ALE) - 2
5.º FC Porto (POR) - 2
Fontes: zerozero.pt; uefa.com; tvgolo.com
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