RESULTADOS WTA - 2.ª RONDA (DESTAQUES):
Ana Ivanovic (SER/12) - Eugenie Bouchard (CAN), 3-6 e 3-6
Jelena Jankovic (SER/16) - Vesna Dolonc (SER), 5-7 e 2-6
Petra Cetkovska (RCH) - Caroline Wozniacki (DIN/9), 6-2 e 6-2
Michelle Larcher de Brito (POR) - Maria Sharapova (RUS/3), 6-3 e 6-4
Sloane Stephens (EUA/17) - Andrea Petkovic (ALE), 7-6, 2-6 e 8-6
A portuguesa Michelle Larcher de Brito causou sensação em Londres, ao derrotar a russa Maria Sharapova, na segunda ronda do mítico Torneio de Wimbledon, em dois sets, com parciais de 6-3 e 6-4.
Apesar de ter pela frente a actual número 3 mundial, a lisboeta (131.ª do ranking WTA) nunca se intimidou e, bem pelo contrário, jogou sempre melhor e ao ataque, provocando uma enorme surpresa e logrando o maior feito da história do ténis português.
Michelle entrou bem na partida e, ao invés do que tantas vezes sucede, garantiu o jogo de serviço logo a abrir. Sharapova também segurou o seu primeiro saque e, de seguida, chegou a ter três pontos para "quebrar" a portuguesa. Contudo, a lisboeta agarrou-se com toda a determinação, anulou todos os pontos de vantagem da russa e avançou para 2-1. No quarto jogo, Michelle começou a confirmar que estava mesmo em dia de franca inspiração e, perante surpresa geral, conseguiu fazer o "break" e adiantou-se para 3-1. Mas, tão ou mais importante, foi a forma como, minutos depois, saltou para 4-1. Colocando fortes pancadas em cima das linhas, a portuguesa deixou a adversária atónita.
Sharapova tentou responder, ainda aproximou-se no marcador, mas, bastante confiante e com o apoio do público, Michelle não demorou muito tempo a confirmar o domínio exercido durante praticamente todo o primeiro set, e à segunda oportunidade fechou o parcial com 6-3. Metade da tarefa estava tratada...
No segundo parcial, Sharapova começou por segurar o serviço, mas Michelle também não tremeu na primeira vez em que teve de mostrar credenciais a servir. E depois de evidenciar que estava psicologicamente forte, a portuguesa partiu para o ataque e rapidamente chegou ao 3-1. Sharapova começou a demonstrar imenso nervosismo, facto que contribuiu para assinar várias duplas faltas. Mas, mesmo assim, reduziu para 2-3. Michelle não podia vacilar no seu serviço e foi exactamente isso que se verificou no sexto jogo, com a portuguesa a saltar para 4-2.
Depois de Sharapova ganhar o sétimo jogo, a russa pediu assistência por se encontrar com problemas físicos. A paragem demorou um pouco mais de 9 minutos, mas nem isso deitou abaixo a confiança da portuguesa, que, de seguida, mesmo depois de enfrentar um ponto de "break", avançou para 5-3.
Já visivelmente desorientada com a probabilidade de ver a sua caminhada num Grand Slam ser interrompida por uma jogador fora do "top-100", Sharapova ainda reduziu para 4-5. Michelle, todavia, tinha o serviço para assegurar uma vitória histórica. E se o seu tradicionalmente débil serviço estava a ser uma forte ajuda ao longo de todo o embate, agora não podia falhar. E não falhou mesmo. Michelle esteve com 0-15 e 15-30, mas virou para 40-30.
Só que o primeiro "match-point" não entrou. Como não entrou o segundo, o terceiro e o quarto! Pelo meio, a portuguesa ainda teve de enfrentar dois pontos de "break", mas estava destinado que este era o seu dia e à quinta oportunidade Sharapova caiu mesmo. Na terceira ronda, Michelle - que começou a aventura de 2013 em Wimbledon com três sucessos na fase de qualificação - vai enfrentar a italiana Karin Knapp, 104.ª colocada do ranking mundial.
As duas tenistas estiveram frente a frente uma única vez, na edição de 2011 do US Open, na terceira ronda da fase de qualificação. Na altura, a transalpina ganhou, em três sets, com parciais de 4-6, 6-2 e 7-(1).
Michelle entrou bem na partida e, ao invés do que tantas vezes sucede, garantiu o jogo de serviço logo a abrir. Sharapova também segurou o seu primeiro saque e, de seguida, chegou a ter três pontos para "quebrar" a portuguesa. Contudo, a lisboeta agarrou-se com toda a determinação, anulou todos os pontos de vantagem da russa e avançou para 2-1. No quarto jogo, Michelle começou a confirmar que estava mesmo em dia de franca inspiração e, perante surpresa geral, conseguiu fazer o "break" e adiantou-se para 3-1. Mas, tão ou mais importante, foi a forma como, minutos depois, saltou para 4-1. Colocando fortes pancadas em cima das linhas, a portuguesa deixou a adversária atónita.
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| Desconcentrada, Sharapova não teve armas para ultrapassar Michelle Brito. |
No segundo parcial, Sharapova começou por segurar o serviço, mas Michelle também não tremeu na primeira vez em que teve de mostrar credenciais a servir. E depois de evidenciar que estava psicologicamente forte, a portuguesa partiu para o ataque e rapidamente chegou ao 3-1. Sharapova começou a demonstrar imenso nervosismo, facto que contribuiu para assinar várias duplas faltas. Mas, mesmo assim, reduziu para 2-3. Michelle não podia vacilar no seu serviço e foi exactamente isso que se verificou no sexto jogo, com a portuguesa a saltar para 4-2.
Depois de Sharapova ganhar o sétimo jogo, a russa pediu assistência por se encontrar com problemas físicos. A paragem demorou um pouco mais de 9 minutos, mas nem isso deitou abaixo a confiança da portuguesa, que, de seguida, mesmo depois de enfrentar um ponto de "break", avançou para 5-3.
Já visivelmente desorientada com a probabilidade de ver a sua caminhada num Grand Slam ser interrompida por uma jogador fora do "top-100", Sharapova ainda reduziu para 4-5. Michelle, todavia, tinha o serviço para assegurar uma vitória histórica. E se o seu tradicionalmente débil serviço estava a ser uma forte ajuda ao longo de todo o embate, agora não podia falhar. E não falhou mesmo. Michelle esteve com 0-15 e 15-30, mas virou para 40-30.
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| A portuguesa alcançou a maior vitória da carreira. |
RESULTADOS ATP - 2.ª RONDA (DESTAQUES):
Jo-Wilfried Tsonga (FRA/6) - Ernests Gulbis (LET), 6-3, 3-6, 3-6, ret.
Sergiy Stakhovsky (UCR) - Roger Federer (SUI/3), 6-7, 7-6, 7-5 e 7-6
Yen-Hsun Lu (TPE) - Andy Murray (GBR/2), 3-6, 3-6 e 5-7
Dustin Brown (ALE) - Lleyton Hewitt (AUS), 6-4, 6-4, 6-7 e 6-2
Fernando Verdasco (ESP) - Julien Benneteau (FRA/32), 7-6, 7-6 e 6-4
Sergiy Stakhovsky (UCR) - Roger Federer (SUI/3), 6-7, 7-6, 7-5 e 7-6
Yen-Hsun Lu (TPE) - Andy Murray (GBR/2), 3-6, 3-6 e 5-7
Dustin Brown (ALE) - Lleyton Hewitt (AUS), 6-4, 6-4, 6-7 e 6-2
Fernando Verdasco (ESP) - Julien Benneteau (FRA/32), 7-6, 7-6 e 6-4
Na vertente masculina, também houve surpresa e das grandes! Depois de Rafael Nadal, Wimbledon assistiu à eliminação de Roger Federer às mãos de Sergiy Stakhovsky. O ucraniano eliminou o campeão em título em quatro sets, com parciais de 6-7, 7-6, 7-5 e 7-6.
Diante do número 116 mundial, Federer até entrou bem, venceu o primeiro set e deixou a sensação de que, com maior ou menor dificuldade, iria superar o opositor.
Contudo, tudo mudaria pouco depois, com o ucraniano a triunfar nos três sets seguintes, dois deles no tie break.
Esta eliminação é a primeira do helvético numa segunda ronda de um Grand Slam, sendo ainda quebrada a série de 36 quartos-de-final consecutivos num torneio desta categoria.
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| Federer ficou com um traumatismo (u)craniano na segunda ronda de Wimbledon. |
Fonte: wimbledon.com
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