segunda-feira, maio 12, 2014

Liga dos Campeões 00/01: Kahn herói na 'vingança' bávara


Vinte e cinco anos volvidos sobre a última vitória na Taça dos Campeões Europeus, o Bayern Munique voltava a subir ao trono do futebol europeu, erguendo o troféu pela quarta vez, ao derrotar o Valencia no desempate por grandes penalidades na final disputada no Giuseppe Meazza.

A formação da Bundesliga deu um passo importante rumo ao título ao derrotar o seu "carrasco" da edição de 1999, o Manchester United, em ambas as mãos dos quartos-de-final. Depois, em novo ajuste de contas, deitaram por terra as aspirações do campeão em título Real Madrid, vencendo (1-0) na capital espanhola e na Alemanha (2-1), numa reedição da meia-final da época anterior.
2000/01: Kahn salva Bayern
O guarda-redes alemão foi fundamental na conquista europeia do Bayern.
No entanto, ao contrário das prosas publicadas na imprensa germânica, o "FC Hollywood" não foi a única atracção. Os dois duelos anglo-espanhóis nos quartos-de-final também despertaram enorme atenção. Num deles, o Leeds United bateu o Deportivo da Corunha, simplesmente o campeão espanhol; no outro, o Valencia superiorizou-se ao Arsenal no desempate com recurso à regra dos golos apontados fora de casa. Mas quando Leeds e Valencia esgrimiram argumentos na ronda seguinte, só houve um vencedor: o conjunto de Héctor Cúper (3-0, no total dos dois encontros).

ValenciaBayernFINAL: Estádio Giuseppe Meazza, Milão - 23 de Maio de 2001
BAYERN 1 x 1 VALENCIA [5 x 4, GP]
(Effenberg 50' p; Mendieta 3' p)


BAYERN: Kahn, Sagnol (Jancker 46'), Kuffour, Patrick Anderson 38', Linke, Lizarazu, Hargreaves, Effenberg, Salihamidžić, Mehmet Scholl (Paulo Sérgio 108'), Élber (Zickler 100').
Treinador: Ottmar Hitzfeld.

VALENCIA: Cañizares 120', Angloma, Mauricio Pellegrino, Ayala (Djukić 90'), Amedeo Carboni 26', Baraja, Mendieta, Aimar (Albelda 46'), Kily González 107', Juan Sánchez (Zahovič 66'), Carew.
Treinador: Héctor Cúper.

A UEFA classificou a final de Milão como uma "ópera do futebol" na cidade do La Scala, e os adeptos deram, certamente, por bem empregue o seu dinheiro, num encontro com intensidade digna de uma obra de Richard Wagner. No tempo normal de jogo, os capitães Gaizka Mendieta e Stefan Effenberg foram bem sucedidos na conversão de duas grandes penalidades, mas, no final do prolongamento, o guarda-redes Oliver Kahn levou a melhor no duelo com Mauricio Pellegrino, colocando o troféu nas mãos dos bávaros.

Fonte: uefa.com

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