Não é possível falar do Suécia'58 sem destacar Pelé, são indissociáveis, foi em solo sueco que um tal de Edson Arantes do Nascimento iniciou o reinado como um dos melhores jogadores de sempre do futebol mundial. Para além deste ser o Campeonato de Pelé, foi também o Mundial da Televisão, o primeiro com transmissões televisivas de vários jogos para todo o mundo, da estabilidade do formato competitivo, da entrada em cena da URSS de Yashin e do regresso da Argentina.
A equipa anfitriã que atingiu a final.
Na fase de Grupos, a Irlanda do Norte (Grupo 1) surpreendeu, deixando para trás as equipas da Checoslováquia e Argentina. No Grupo 2, a França de Fontaine e Kopa, em excelente forma lidera o grupo de forma fácil. A Suécia, no Grupo 3, com o seu futebol vistoso também não teve dificuldade em apurar-se para os quartos de final. Nos três primeiros grupos passaram também RFA, Jugoslávia e País de Gales.
No Grupo 4, os dois primeiros jogos do Brasil foram complicados, uma vitória sobre a Áustria e um empate com a Inglaterra, colocavam a nu as deficiências de sempre do escrete que continuava sem conseguir aliar objectividade a um futebol de fino recorte. Cedendo a várias pressões, o treinador Feola efectuou algumas mudanças no onze. Entre outras alterações, saltaram fora Dida e Joel, dando lugar a dois jovens desconhecidos, nada mais, nada menos, do que Garrincha e Pelé. Garrincha fez de gato sapato os defesas soviéticos, mas Pelé seria a estrela maior. Entrou tímido contra a URSS, mas rebentou para a glória nos quartos de final com o golo decisivo sobre o País de Gales e com um hat trick contra a França. Na final a canarinha defrontaria a Suécia, que havia eliminado a URSS e a RFA.
Final, 29 de Junho de 1954, Estocolmo
Brasil - URSS, o jogo em que o Brasil começou a correr para o título.
No Grupo 4, os dois primeiros jogos do Brasil foram complicados, uma vitória sobre a Áustria e um empate com a Inglaterra, colocavam a nu as deficiências de sempre do escrete que continuava sem conseguir aliar objectividade a um futebol de fino recorte. Cedendo a várias pressões, o treinador Feola efectuou algumas mudanças no onze. Entre outras alterações, saltaram fora Dida e Joel, dando lugar a dois jovens desconhecidos, nada mais, nada menos, do que Garrincha e Pelé. Garrincha fez de gato sapato os defesas soviéticos, mas Pelé seria a estrela maior. Entrou tímido contra a URSS, mas rebentou para a glória nos quartos de final com o golo decisivo sobre o País de Gales e com um hat trick contra a França. Na final a canarinha defrontaria a Suécia, que havia eliminado a URSS e a RFA.
Conduzidos por Pelé, finalmente, o Brasil seria campeão do mundo
Na final, a Suécia entrou a ganhar com um golo de Lindholm aos 3 minutos, mas o Brasil respondeu com golos de Vavá (2), Pelé (2) e Zagallo, fazendo com que o outro tento sueco pouco valesse para assustar o poderio brasileiro. O jogo termina e o Brasil é finalmente campeão do mundo e Pelé, o grande responsável pelo primeiro desfecho dourado do futebol canarinho, sai em ombros dos companheiros. O capitão Bellini recebe a Taça Jules Rimet das mãos do Rei Gustavo da Suécia e ergue-a pela primeira vez aos céus, o gesto haveria de perdurar para todo o sempre, imitado por todos os capitães campeões do mundo.
Final, 29 de Junho de 1954, Estocolmo
Brasil 5-2 Suécia
Vavá 9', 32', Pelé 55', 90', Zagallo 67'; Liedholm 3', Simonsson 80'
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