sábado, junho 26, 2010

100 Verde-Rubros Anos - Capítulo IX, Parte 3


Pagar Passagens Este trabalho deu frutos. E, através de ofício da Associação, datado de 24 do mesmo mês, os clubes tomam conhecimento de que o presidente e os secretário-geral da Federação tinham concordado com as pretensões dos clubes madeirenses. Esclarecia-se, depois, um ‘pequeno pormenor’: as passagens do percurso Funchal-Lisboa-Funchal e Lisboa- Funchal-Lisboa seriam sempre da responsabilidade do clube que disputasse o campeonato da III divisão. Isto é – para entrar na prova nacional era indispensável pagar a sua deslocação para o continente e assumir idênticos encargos em relação aos clubes continentais.
Este trabalho deu frutos. E, através de ofício da Associação, datado de 24 do mesmo mês, os clubes tomam conhecimento de que o presidente e os secretário-geral da Federação tinham concordado com as pretensões dos clubes madeirenses. Esclarecia-se, depois, um ‘pequeno pormenor’: as passagens do percurso Funchal-Lisboa-Funchal e Lisboa- Funchal-Lisboa seriam sempre da responsabilidade do clube que disputasse o campeonato da III divisão. Isto é – para entrar na prova nacional era indispensável pagar a sua deslocação para o continente e assumir idênticos encargos em relação aos clubes continentais.

Marítimo Assume
Era uma exigência inqualificável, mas a única em aberto. Daí que o Marítimo decida, a 10 de Dezembro, informar que aceita essa condição, na certeza de que, assim procedendo, estaria a disponibilizar o seu contributo à maior aspiração do futebol madeirense. No dia em que aspirava o prazo estabelecido pela Associação para resposta dos interessados às condições avançadas pelos dirigentes federativos, a Associação recebeu, da parte do Nacional, a informação de que o clube decidira participar no campeonato da III divisão. Não era a resposta solicitada. A questão era saber-se se os pretendentes às provas nacionais aceitavam pagar a exigência de pagamento da totalidade das viagens. Tanto mais que a própria Associação, depois de ter dado conhecimento da posição do Marítimo à Federação, tinha solicitado que outras despesas (estadia e transportes das equipas continentais no Funchal, bem como deslocação e estadia da arbitragem) fossem cobertas por fundos federativos.

Federação Exige Da posição dos dois clubes é dado conhecimento à Federação. A 24 de Janeiro de 1972, fica-se a saber que a instituição que manda no futebol nacional vê com ‘atenção e carinho’ a extensão de uma prova nacional de futebol à «Pérola do Atlântico». Palavras bonitas, que chocavam com a ideia de que as propostas madeirenses ainda careciam de melhor apuramento antes de ser presentes a congresso. Os estudos do secretário - -geral da Federação, complementados pelos realizados na Associação, apontam para um encargo de participação a atingir um montante global ligeiramente superior aos 1200 contos. Que os clubes interessados deviam assumir…

Prazo Certo
… até às 18H00 do dia 21 de Fevereiro, passados que estariam vinte dias sobre a divulgação desses mesmos estudos. O Marítimo volta a assumir as posições de sempre. Confiantes e audazes, os dirigentes do clube esclarecem, na mesma missiva, que aceitam todo o condicionalismo que for julgado necessário para que possa ser aprovado superiormente o seu ingresso no campeonato nacional de qualquer divisão. O Nacional informa que aceita as condições impostas para a sua futura entrada na prova em questão.

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