segunda-feira, agosto 22, 2011

Liga Zon Sagres 2011/12: Paços de Ferreira

Presenças: 13
Orçamento: 2,5 M. €
Treinador: Henrique Calisto
Jogador Chave: Manuel José

Guarda-Redes: António Filipe, Cássio e Pedro Guedes
Defesas: Cohene, Eridson, Ozéia, Ricardo, Tony, D'Ulivo, Del Valle e Christian.
Médios: André Leão, Anunciação, Josué, Luisinho, Luiz Carlos, Manuel José, Vítor, Alvarez e Aguillar.
Avançados: Caetano, Melgarejo, Michel, Michel Lugo, Santos, Santiago e Sassá.

O Paços de Rui Vitória, há um ano, foi uma equipa surpreendente. Competente, competitiva, de pendor ofensivo, com ambição maior que o orçamento. Teve momentos muito altos - final da Taça da Liga e o empate a 3 bolas no Dragão, como expoentes máximos - e mereceu-os todos. Contudo, para esta nova época, perdeu elementos fundamentais: Baiano, Maykon, Olímpio, Pizzi ou Mário Rondón. São os custos do sucesso que uma "pequena" equipa tem de pagar. Rui Vitória reagiu bem a tantas deserções. Deu o peito às balas, revelando enorme pragmatismo: são estas as condições, é assim que iremos trabalhar.


Esta é a estratégia pacense: comprar pouco, ou quase nada, e investir em jogadores jovens. E têm obtido bons resultados, como a época transacta o demonstra. Se voltar a resultar, pode ser que outros sigam o exemplo. Mas, numa primeira análise, recomenda-se prudência, porque neste plantel há demasiadas interrogações e poucas certezas. O onze que Rui Vitória estruturou apresenta alterações perto dos 50 por cento e assim expõe-se a todos os riscos inerentes a tão grande mexida. Talvez seja complicado andar na primeira metade da tabela, como em 2010/11, mas, para fugir à despromoção, a matéria-prima é capaz de ser suficiente.

Actualizado a 17/01/12

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