VENCEDOR: Espanha
2.º LUGAR: Alemanha
3.º LUGAR: Rússia e Turquia
FIGURA DO TORNEIO: Xavi Hernández (ESP)
MELHOR MARCADOR: David Villa (ESP) - 4 Golos
EQUIPAS PARTICIPANTES (16): Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Itália, Polónia, Portugal, Rep. Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.
A espera de 44 anos da Espanha pela conquista de um troféu chegou ao fim no EURO'2008, no qual a equipa de Luis Aragonés derrotou a Alemanha por 1-0 na final e venceu de forma merecida uma prova que dominou por completo.
A "fúria espanhola" conseguiu aquilo em que os seus antecessores tantas vezes tinham falhado: aproveitar todo o seu potencial. O seu sucesso deveu-se, em larga parte, a Aragonés, que instaurou uma atmosfera harmoniosa num plantel recheado de talento. A Espanha impressionou com o seu ritmo, capacidade de passe e força, rumo à conquista do primeiro título de selecções seniores do país desde o Campeonato da Europa de 1964.
A "fúria espanhola" conseguiu aquilo em que os seus antecessores tantas vezes tinham falhado: aproveitar todo o seu potencial. O seu sucesso deveu-se, em larga parte, a Aragonés, que instaurou uma atmosfera harmoniosa num plantel recheado de talento. A Espanha impressionou com o seu ritmo, capacidade de passe e força, rumo à conquista do primeiro título de selecções seniores do país desde o Campeonato da Europa de 1964.
A "fúria espanhola" dominou todo o EURO'2008. |
Ele e Torres voltaram a facturar no triunfo de 2-1 frente à Suécia antes de baterem a Grécia, detentora do título, pelo mesmo resultado. Enquanto essas três vitórias deixaram os adeptos espanhóis esperançados, o optimismo transformou-se em crença quando a equipa eliminou a campeã mundial Itália no desempate por grandes penalidades e garantiu a presença nas meias-finais.
A Espanha não foi a única selecção a impressionar numa competição onde os ataques levaram claramente a melhor sobre as defesas. A Holanda espantou ao vencer a Itália por 3-0, seguindo-se um triunfo sobre a França, finalista vencida do Mundial'2006, por 4-1, em jogos consecutivos do Grupo C, nos quais os pupilos de Marco van Basten se desembaraçaram sem esforço de oponentes ilustres.
No entanto, o conjunto "laranja" foi batido na sua própria forma de jogar pela Rússia de Guus Hiddink nos oitavos-de-final, fruto da inspiração de Andrey Arshavin, cuja formação venceu por 3-1 após prolongamento.
Ainda assim, o surpreendente percurso russo foi interrompido em Viena, onde a Espanha carimbou a passagem à final com uma vitória por 3-0. Os anfitriões Suíça e Áustria foram ambos afastados na fase de grupos, mas a Alemanha, nação vizinha, fez de conta que estava a jogar em casa.
Os comandados de Joachim Löw começaram bem, com uma vitória por 2-0 sobre a Polónia, mas uma derrota com a Croácia na jornada seguinte do Grupo B proporcionou um confronto tenso diante da Áustria, onde acabaram por prevalecer por 1-0.
Se os germânicos lutaram para encontrar a sua melhor forma, acabaram por demonstrá-la frente a Portugal, nos quartos-de-final, partida em que alcançaram uma vantagem de 2-0 no espaço de 26 minutos, acabando por vencer por 3-2. Seguiu-se nova dose de imensa adrenalina nas meias-finais, onde afastaram a Turquia pelo mesmo resultado.
Arshavin foi a principal arma na excelente campanha russa. |
Ainda assim, o surpreendente percurso russo foi interrompido em Viena, onde a Espanha carimbou a passagem à final com uma vitória por 3-0. Os anfitriões Suíça e Áustria foram ambos afastados na fase de grupos, mas a Alemanha, nação vizinha, fez de conta que estava a jogar em casa.
Os espanhóis quebraram o longo jejum na Áustria e Suíça. |
ALEMANHA 0 x 1 ESPANHA
(Torres 33')
A equipa de Fatih Terim tinha dado emoção ao torneio rumo às meias-finais, fruto de vitórias consecutivas nos derradeiros instantes das partidas frente à Suíça, República Checa e Croácia, a última já nos quartos-de-final da competição. Contudo, em Basileia, foi a sua vez de experimentar o amargo da derrota ao cair do pano, quando Lahm fez o golo da vitória aos 90 minutos e apurou a Alemanha.
No entanto, a alegria de Lahm foi curta.
O lateral-esquerdo parecia ter o lance controlado quando Xavi lançou Torres aos 33 minutos da final de Viena, mas, como tantas vezes aconteceu durante esse mês memorável para a equipa de Aragonés, o jogador espanhol dominou a situação e contribuiu de forma decisiva para a vitória final. "El Niño" ultrapassou o jogador do Bayern, picou a bola sobre Jens Lehmann e deu início à festa espanhola. Dois anos depois, na África do Sul, "La Roja" confirmou credenciais ao juntar o título mundial ao europeu.
Xavi Hernández. |
Iker Casillas (ESP).
Philipp Lahm (ALE). Carles Puyol (ESP). Carlos Marchena (ESP). Yuri Zhirkov (RUS).
Marcos Senna (ESP). Luka Modrić (CRO). Xavi Hernández (ESP). Hamil Altintop (TUR). Andrey Arshavin (RUS).
David Villa (ESP).
Fonte: uefa.com
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