(2 x 4, Grandes Penalidades)
Chegou ao fim a brilhante caminhada portuguesa em solo polaco e ucraniano. A Espanha apurou-se para a final do EURO'2012, após bater a selecção das quinas na lotaria das grandes penalidades, depois de um encontro pautado pelo equilibrio. Portugal demonstrou enorme carácter mas acabou por sucumbir perante a campeã europeia e mundial em título.
A história de séculos moldou as fronteiras dos países da Península e determinou entre eles uma rivalidade ancestral. Havia uma presença na final para garantir e, por isso, Portugal e Espanha tentaram resolver o jogo desde cedo. A primeira parte não teve golos, mas foi bem jogada entre duas selecções que procuraram não errar. Portugal foi tentando, quase sempre, empurrar a Espanha para longe da sua área, mas o "tiki-taka" lá ia aparecendo. Iniesta e Arbeloa deram os primeiros sinais de perigo, mas os lusos responderam de imediato através do capitão Ronaldo.
Até ao descanso, a pressão inteligente de Portugal intensificou-se e obrigou a selecção espanhola a procurar outras soluções para fazer a bola chegar ao último terço luso, nomeadamente jogo directo, no entanto sem surtir efeito, porque Pepe e Bruno Alves deram sempre conta do recado.
A história de séculos moldou as fronteiras dos países da Península e determinou entre eles uma rivalidade ancestral. Havia uma presença na final para garantir e, por isso, Portugal e Espanha tentaram resolver o jogo desde cedo. A primeira parte não teve golos, mas foi bem jogada entre duas selecções que procuraram não errar. Portugal foi tentando, quase sempre, empurrar a Espanha para longe da sua área, mas o "tiki-taka" lá ia aparecendo. Iniesta e Arbeloa deram os primeiros sinais de perigo, mas os lusos responderam de imediato através do capitão Ronaldo.
Num jogo equilibrado, Portugal mostrou carácter perante o vizinho espanhol. |
O mesmo cenário manteve-se no regresso dos balneários com a Espanha a circular a bola e Portugal a tentar sair com perigo para o ataque.
O relógio, esse, avançava e a questão física começava a imperar numa partida que teve 48 mil adeptos no Donbass Arena.
A Espanha aparentou estar mais desgastada, até porque teve menos dias de recuperação do que Portugal, face aos encontros dos quartos-de-final.
Quem não se importou com isso foi Ronaldo que ia pedindo aos colegas para subir no terreno. Aos 71 minutos, os corações portugueses e espanhóis ficaram em suspense. Ronaldo sofreu falta em "carreira de tiro". O estádio fez silêncio para ver o que ia sair dos pés do madeirense e, verdade seja dita, a bola não saiu muito longe da baliza de Casillas. Manteve-se o nulo e o jogo seguiu para tempo extra.
Aí o desgaste foi notório, a Espanha foi melhor mas tudo acabou por ser resolvido na lotaria dos penáltis. Xabi Alonso viu Patrício defender com categoria, mas Moutinho não fez melhor e permitiu a defesa de Casillas. Depois foi a vez de Iniesta e Pepe, que não falharam. No terceiro pontapé, Piqué não falhou, tal como Nani. Seguiu-se Sergio Ramos que não tremeu e marcou "à Panenka".
Os nervos passaram para Bruno Alves. Ele não podia errar, mas errou. O defesa luso partiu para a bola e atirou com estrondo na barra. Os ferros também tiveram uma palavra, neste caso a última, no derradeiro pontapé de Fàbregas. O médio do Barcelona atirou para o fundo da baliza. A Espanha levou a melhor sobre Portugal e irá defender o título no próximo domingo.
Quem não se importou com isso foi Ronaldo que ia pedindo aos colegas para subir no terreno. Aos 71 minutos, os corações portugueses e espanhóis ficaram em suspense. Ronaldo sofreu falta em "carreira de tiro". O estádio fez silêncio para ver o que ia sair dos pés do madeirense e, verdade seja dita, a bola não saiu muito longe da baliza de Casillas. Manteve-se o nulo e o jogo seguiu para tempo extra.
La Roja fez a festa após a lotaria das grandes penalidades. |
Os nervos passaram para Bruno Alves. Ele não podia errar, mas errou. O defesa luso partiu para a bola e atirou com estrondo na barra. Os ferros também tiveram uma palavra, neste caso a última, no derradeiro pontapé de Fàbregas. O médio do Barcelona atirou para o fundo da baliza. A Espanha levou a melhor sobre Portugal e irá defender o título no próximo domingo.
PORTUGAL: Patrício, Pereira 64', Pepe 61', Alves 86', Coentrão 45'+1, Veloso 90'+3 (Custódio 106'), Meireles (Varela 113'), Moutinho, Nani, Ronaldo, Almeida (Oliveira 81').
ESPANHA: Casillas, Arbeloa 84', Piqué, Ramos 40', Alba, Busquets 60', Alonso 113', Xavi (Pedro 87'), Silva (Navas 60'), Iniesta, Negredo (Fàbregas 54').
ESTATÍSTICA (POR / ESP):
Posse de Bola (%): 43 / 57
Remates (À Baliza): 10 (2) / 11 (5)
Golos Marcados: 0 / 0
Cantos: 6 / 7
Foras-de-Jogo: 2 / 3
Faltas Cometidas: 31 / 21
Cartões Amarelos: 5 / 4
Cartões Vermelhos: 0 / 0
GRANDES PENALIDADES (POR / ESP):
Moutinho / Alonso
Pepe / Iniesta
Nani / Piqué
Alves / Ramos
- / Fàbregas
MELHOR EM CAMPO:
Sergio Ramos (ESP)
Fontes: uefa.com; zerozero.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário