quarta-feira, abril 04, 2012

Caderneta Tahiti - #1 Hans-Peter Briegel

Hans-Peter BRIEGEL
Nascimento: 11/10/1955
Naturalidade: Rodenbach, Alemanha
Posição: Lateral Esquerdo
Internacionalizações (golos): 72 (4)
Títulos: Campeonato Europeu (1980), Serie A (1984/85) e Taça de Itália (1987/88)

Nuno Miguel Pereira Sousa, jogador do Marítimo, mais conhecido como Briguel no mundo do futebol, ganhou a alcunha devido ao famoso lateral esquerdo que actuou na República Federal da Alemanha nos anos 80.

Hans-Peter Briegel chegou a ser atleta no decatlo mas foi no futebol que ganhou fama, sobretudo devido ao seu grande vigor físico. Nunca nenhum jogador representou tão bem a força física do futebol alemão como Briegel, que também ganhou uma alcunha: Panzer (tanque de guerra germânico na II Guerra Mundial).

Iniciou a carreira no Kaiserlautern, mas os pontos mais altos da mesma ocorreram no Euro'1980, onde a RFA se sagrou campeã europeia pela segunda vez, e em 1984/85 ao serviço do modesto Hellas Verona de Itália, que venceu o campeonato italiano pela primeira e única vez na sua história.

Para além de ter sido considerado com o Futebolista Alemão do Ano, em 1985, participou também em dois Mundiais (1982 e 1986) e outros tantos Europeus (1980 e 1984). Muitos alemães ainda não lhe perdoaram a hesitação de Briegel que colocou o argentino Burruchaga em posição legal no famoso lance que provocou o golo da vitória do conjunto de Maradona e companhia na final do Mundial de 1986.
Antes de rumar a Itália, o panzer actuou
no Kaiserlautern durante 9 temporadas.

Pendurou as chuteiras aos 33 anos depois de vencer a Taça de Itália com as cores da Sampdoria, estando na génese da geração de ouro que viria a vencer a extinta Taça das Taças em 1989/90 e a Serie A em 1990/91.

CARREIRA:
1975 a 1984 - FC Kaiserlautern (240 jogos/47 golos)
1984 a 1986 - Hellas Verona (55 jogos/12 golos)
1986 a 1988 - Sampdoria (51 jogos/9 golos)

EM FOCO: No dia 29 de Junho de 1986 no Estádio Azteca, no México, RFA e Argentina disputavam a final do Mundial. Aos 83 minutos o jogo estava empatado a dois golos, até que Maradona assiste Burruchaga que está em posição legal devido a Briegel (camisola 2). O médio argentino corre isolado para a baliza defendida por Harald Schumacher e faz o tento da vitória que valeu o segundo título mundial para o país das pampas.

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"Serie A 1994/95", da Panini.
NOTA DO AUTOR: As cadernetas de cromos fazem parte do nosso imaginário de infância. Muitos dias de manhã, antes de chegar  ao Colégio Infante D. Henrique quando o relógio ainda não marcava as 9 horas, cumpria o ritual sagrado de passar no Buraco da Parede, no Largo da Fonte, para comprar duas 'saquetas' de cromos. 

Lembro-me perfeitamente de uma caderneta da Serie A, e quando me saíam jogadores da Juventus fazia questão de mostrá-los ao padre Baptista, italiano e fervoroso adepto da Vecchia Signora. Foi por isto que em meados dos anos 90 a Juventus tornou-se o meu clube estrangeiro preferido, ainda antes de ser atingido pela febre do Barcelona (sacana do Luís Pesetero Figo) e Arsenal...

Devido à Panini estar a praticar preços assassinos, é que surge neste espaço a "Caderneta Tahiti", apenas com clássicos. Espero que seja uma longa colecção e, obviamente, sem cromos repetidos. Fiquem por aí.

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