Rio Ave 2 x 1 Nacional (João Tomás 75', Atsu 81'; Claudemir 12' p)
Pior, não podia ter sido. O Nacional de Pedro Caixinha, em jogo de estreia oficial pelos alvinegros, foi derrotado em Vila do Conde, com uma exibição pobre e sem ideias. Mas, a partida até começou da melhor forma para os insulares. Logo aos 11 minutos, numa altura em que as duas equipas ainda tinham mostrado pouco em campo, Mateus surgiu isolado na área e foi derrubado por Éder. Em cima do lance, o juiz Artur Soares Dias assinalou grande penalidade e mostrou cartão vermelho ao defesa vilacondense. Na conversão do penálti Claudemir colocou o Nacional na frente do marcador. Carlos Brito reequilibrou a equipa de imediato e, mesmo em desvantagem numérica, o Rio Ave partiu em busca da igualdade, criando vários calafrios à defesa alvinegra, que tardou em acertar nas marcações ao trio de ataque vilacondense.
 |
| O Nacional saiu derrotado na estreia do novo técnico. |
No entanto, o balanceamento ofensivo dos homens da casa permitiu que o Nacional explorasse o contra-ataque, tendo Mario Rondón e Mateus desperdiçado boas ocasiões para dilatar o marcador. A segunda parte começou como tinha terminado a primeira: o Rio Ave continuou a dominar o jogo e, na expectativa, o Nacional espreitava o 2-0. Contudo, os vilacondenses mostraram mais raça e conseguiram mesmo operar a cambalhota no marcador. Aos 76 minutos, Jean Sony cruzou com peso, conta e medida para João Tomás restabelecer a igualdade e, aos 82', Christian Atsu - o melhor em campo - confirmou a reviravolta, numa altura em o Nacional também já jogava com 10 elementos, devido à expulsão por acumulação de amarelos de Luís Alberto (77').
O Nacional desperdiçou uma boa oportunidade para subir algumas posições na tabela e, porque um mal nunca vem só, agora vê os lugares de descida ali bem próximos. Já o Rio Ave, entregou a lanterna vermelha ao Feirense.
Beira-Mar 2 x 1 Feirense (Nildo Petrolina 33', Artur 45'+1'; Carlos Fonseca 90'+1')
Feirense esse, que deu continuidade à série de maus resultados com uma derrota frente ao Beira-Mar. Os fogaceiros somam 6 jornadas sem vencer e estão agora no lugar mais indesejado da tabela. Por outro lado, o Beira-Mar finalmente conseguiu os primeiros golos e o primeiro triunfo no seu estádio. A equipa da casa, consciente da ausência de bons resultados, entrou forte na partida, enquanto o Feirense apresentou-se pouco aguerrido durante longos períodos do encontro. O Beira-Mar chegou ao golo à passagem do minuto 33, através de Nildo Petrolina, depois de várias situações desperdiçadas pelo ataque aveirense durante a primeira meia hora de jogo.
 |
| Vitória importante para o Beira-Mar, que marcou os primeiros golos no seu reduto. |
Mesmo em cima do intervalo, Artur aumentou a vantagem aurinegra, totalmente justa, visto que os visitados dominaram por completo todos os acontecimentos do primeiro tempo. No reatar, os homens de Santa Maria da Feira surgiram mais espevitados, criaram alguns calafrios à defesa aveirense, mas apenas conseguiram reduzir nos minutos de desconto da partida, com um golo de Carlos Fonseca. No entanto, o Feirense desperdiçou uma grande penalidade aos 83 minutos, tendo Diogo Rosado permitido a defesa de Rui Rego. O Beira-Mar soube segurar a vantagem e conquistou 3 preciosos pontos na fuga aos lugares de despromoção.
V. Setúbal 0 x 0 Gil Vicente
Setúbal e Gil Vicente dividiram pontos no Bonfim, num nulo que acaba por ser um castigo merecido para ambos os conjuntos. A primeira parte foi muito disputada, ainda que mal jogada, a melhor oportunidade pertenceu a Laionel, quando, isolado, tentou fazer um chapéu ao guarda-redes sadino, mas Diego defendeu com mestria. Pouco futebol no primeiro tempo, mas a história mudou na etapa complementar. Bruno Ribeiro e Paulo Alves efectuaram algumas modificações nas respectivas equipas e o jogo ganhou outra qualidade. Logo no arranque do segundo tempo, Pedro Mendes, recém-entrado, obrigou Adriano, guardião gilista, a realizar uma grande defesa.
 |
| Nulo justo no Bonfim, numa partida marcada pela ineficácia dos dois conjuntos. |
As jogadas de perigo continuaram a surgir nas duas áreas, mas foi o Setúbal que esteve melhor, com os seus avançados a revelarem muita ineficácia. E, como dita uma das máximas do futebol, 'quem não marca sofre'. O Setúbal só não sofreu um golo, porque o avançado Yero, já no tempo de compensação, atrapalhou-se com a bola quando surgia isolado na 'cara' de Diego. Falhanço imperdoável do jogador gilista, mas que evitou uma tremenda injustiça para os sadinos, que foram superiores durante largos momentos do encontro.
Sem comentários:
Enviar um comentário