FC PORTO 2 x 1 BENFICA
(Varela 25', Kelvin 90'+2; Lima 19')
Jorge Jesus esperava ter aprendido o suficiente para contrariar o histórico de resultados frente ao FC Porto. Não aprendeu. Faltou a uma lição sobre Kelvin, o herói improvável, errante, crista ao vento e pinta de brinca na areia. Saltou do banco para decidir o clássico. O Benfica entregou a liderança numa semana, após cinco pontos perdidos em dois jogos.
O anterior líder não esteve mal no Dragão, parecia até confortável quando o 2-1 apareceu. Mas jogou demasiado perto do limite, aceitou o risco e perdeu. A roleta russa tramou os encarnados. Que clássico, que emoção! Nem sempre bem jogado, mas com uma intensidade única, incomparável. A melhor face do futebol português.
A entrada em jogo dos portuenses foi pressionante e ao longo dos primeiros 45 minutos repetiram-se alguns lances de perigo junto à baliza de Artur. Ainda assim, Lima nunca deixou que os portistas se entusiasmassem e foram dele as poucas acções do Benfica. Numa delas, o brasileiro abriu mesmo o marcador, aos 19 minutos. Maxi Pereira lançou longo, os jogadores de ambas as equipas lutaram dentro da grande área e a bola acabou por sobrar para Lima, que emendou ao segundo poste. Estava feito o primeiro, era a festa dos adeptos benfiquistas no Dragão.
Não duraria muito, no entanto. É que aos 25 minutos o FC Porto empatou. Varela, na esquerda, cruzou, a bola bateu em Maxi Pereira e acabou por trair Artur Moraes, que não conseguiu evitar o golo. Euforia na plateia azul-e-branca.
O início da segunda metade foi idêntico ao primeiro. O Benfica andou às voltas com nova entrada vertiginosa do FC Porto. Aos 49 minutos, por exemplo, Varela quase fazia o segundo, depois de um remate no lado esquerdo do ataque portista. Valeu ao Benfica a "sapatada" de Artur. Depois da hora de jogo o FC Porto baixou o ritmo e o Benfica tentava sair em ataque rápido, controlando, ao mesmo tempo, as acções do jogo.
Foi já nos últimos cinco minutos do tempo regulamentar que James Rodríguez teve tudo para fazer o segundo golo dos dragões. 'El Bandido' apareceu na cara de Artur mas atirou ao poste. Vítor Pereira, no banco, nem queria acreditar no que acabava de falhar o jogador colombiano. Jesus, do outro lado, pedia à sua equipa para subir no terreno. O Dragão puxava pela sua equipa, os benfiquistas iam roendo as unhas. Já ninguém estava sentado. A adrenalina disparava. Um golo, nesta altura, decidia, por certo, o resultado final e o campeonato.
Já em tempo de descontos o Dragão deitou fogo. Kelvin, que já tinha resolvido o duelo com SC Braga, rematou forte e colocado para o fundo da baliza de Artur Moraes.
Loucura no Dragão. Os adeptos chegaram mesmo a invadir o campo depois do golo e deram trabalho à polícia e aos seguranças do estádio.
Chegaria, pouco depois, o apito final. Há troca de líder no topo da classificação e já cheira a campeão na Invicta.
O anterior líder não esteve mal no Dragão, parecia até confortável quando o 2-1 apareceu. Mas jogou demasiado perto do limite, aceitou o risco e perdeu. A roleta russa tramou os encarnados. Que clássico, que emoção! Nem sempre bem jogado, mas com uma intensidade única, incomparável. A melhor face do futebol português.
A entrada em jogo dos portuenses foi pressionante e ao longo dos primeiros 45 minutos repetiram-se alguns lances de perigo junto à baliza de Artur. Ainda assim, Lima nunca deixou que os portistas se entusiasmassem e foram dele as poucas acções do Benfica. Numa delas, o brasileiro abriu mesmo o marcador, aos 19 minutos. Maxi Pereira lançou longo, os jogadores de ambas as equipas lutaram dentro da grande área e a bola acabou por sobrar para Lima, que emendou ao segundo poste. Estava feito o primeiro, era a festa dos adeptos benfiquistas no Dragão.
As águias perderam cinco pontos em duas jornadas. |
O início da segunda metade foi idêntico ao primeiro. O Benfica andou às voltas com nova entrada vertiginosa do FC Porto. Aos 49 minutos, por exemplo, Varela quase fazia o segundo, depois de um remate no lado esquerdo do ataque portista. Valeu ao Benfica a "sapatada" de Artur. Depois da hora de jogo o FC Porto baixou o ritmo e o Benfica tentava sair em ataque rápido, controlando, ao mesmo tempo, as acções do jogo.
Foi já nos últimos cinco minutos do tempo regulamentar que James Rodríguez teve tudo para fazer o segundo golo dos dragões. 'El Bandido' apareceu na cara de Artur mas atirou ao poste. Vítor Pereira, no banco, nem queria acreditar no que acabava de falhar o jogador colombiano. Jesus, do outro lado, pedia à sua equipa para subir no terreno. O Dragão puxava pela sua equipa, os benfiquistas iam roendo as unhas. Já ninguém estava sentado. A adrenalina disparava. Um golo, nesta altura, decidia, por certo, o resultado final e o campeonato.
No final, foram os dragões a fazer a festa. |
FC PORTO: Helton 90'+3, Danilo (Liedson 84'), Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Fernando 66' (Defour 73', 80'), Moutinho, Lucho (Kelvin 79'), James 56', Varela, Martínez.
BENFICA: Artur 85', Maxi, Luisão, Garay, Almeida, Matic 59', Pérez 46', Salvio, Ola John (Aimar 84'), Gaitán (Roderick 67'), Lima (Cardozo 73').
MELHOR EM CAMPO:
João Moutinho (FC Porto).
RESUMO:
ESTATÍSTICA (FCP / SLB):
Posse de Bola (%): 62 / 38
Ataques: 32 / 25
Remates: 14 / 9
Golos Marcados: 2 / 1
Cantos: 2 / 3
Foras-de-Jogo: 1 / 5
Faltas Cometidas: 23 / 13
Cartões Amarelos: 4 / 3
Cartões Vermelhos: 0 / 0
Fontes: maisfutebol.pt; sporttv.pt; lpfp.pt
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