Final
Redheart's Corner x Coral SC
sexta-feira, abril 30, 2010
Taça Tahiti - Final
quinta-feira, abril 29, 2010
Liga Sagres
A decisão parece-nos estranha, visto o dia e a hora em que foram marcados. Numa jornada que pode ser de muitas decisões, aceita-se que a Liga marque os jogos à mesma hora das equipas que competem directamente entre si, como, por exemplo, das partidas FCPorto x SLBenfica, SCBraga x P. Ferreira e Olhanense x Leixões, Marítimo x V. Setúbal. Errado é, a hora e o dia que escolheram para a realização dos mesmos. Marcar jogos num Domingo à noite, contraria tudo o que a Liga diz pretender. Estádios cheios. Num fim-de-semana de clássico, que poderá decidir o futuro campeão, a decisão do organismo que gere as ligas profissionais de futebol, só irá contribuir para a não mobilização dos adeptos aos estádios para apoiar as suas equipas, pois sabem que no dia seguinte há trabalho, escola. Sabendo que os regulamentos ditam que as partidas das duas últimas jornadas devem disputar-se ao mesmo tempo, exceptuando os casos em que não interfira com os objectivos das equipas envolvidas, porque não marcar os jogos no Sábado ou até mesmo Domingo à tarde? Os direitos televisivos não deviam influenciar na escolha da data e hora para a realização da jornada. Mas neste caso, parece ser o que mais importou para a LPFP. Enquanto as televisões ganham milhões, a Liga retira assim espectadores dos estádios portugueses, isto quando muito ainda está por decidir..no topo, no meio e no fim da classificação. Não deveriam antes promover uma modalidade que move massas, fazendo com que milhões gastos nos investimentos em estádios, tivessem agora alguma rentabilidade?
Ronda 25 - Classificação - Jornada 28
quarta-feira, abril 28, 2010
100 Verde-Rubros Anos - Capítulo VI, Parte 3
A 24 de Setembro, praticamente um mês depois de ter deixado o Funchal, o Marítimo cumpre o seu sexto jogo em terras de África. O adversário dá-se pelo nome de ‘Ferroviário’, campeão de Luanda. A vitória, desta feita, faz-se com dois golos sem resposta. Um resultado considerado escasso, face ao domínio exercido pelos maritimistas, mas também justificado pela actuação do guarda- redes contrário. O ‘Província de Angola’ regista que o Marítimo é uma excelente equipa, considerando o valor dos seus jogadores equilibrado. Mas critica que o poder de remate da equipa não tivesse sido utilizado devidamente…
Nova viagem de avião, desta feita para o Lobito. À chegada à cidade, tal qual vem acontecendo por todos os sítios onde o Marítimo tem passado, sucedem-se os gestos de simpatia. Desta feita, o presidente do Município põe à disposição da caravana um «machimbombo» (camioneta), que servirá para as visitas ao Lobito e para a deslocação à cidade de Benguela. Esta última cidade tinha sido designada sede das recepções e festas organizadas em honra do Marítimo e é nela que a caravana verde-rubra fica alojada.
A 30 de Setembro, o Marítimo bate a Selecção de Benguela por 3-0. No dia seguinte, no Lobito, volta a triunfar, desta feita por 2-1, sobre a selecção local. Esta partida é antecedida de um amistoso entre os madeirenses residentes no Lobito e a selecção B da cidade. A equipa madeirense, reforçada por três jogadores do Marítimo e trajando equipamento igual ao do clube, vence por 2-0. Os encontros realizados pela equipa principal do Marítimo tiveram graus de dificuldade diferentes. Na primeira, a vitória aconteceu com naturalidade, dada a superioridade da equipa madeirense. No encontro do Lobito, disputado perante um grupo tradicionalmente aguerrido e num campo menos bem tratado que o do jogo da véspera, a vitória tangencial exigiu o melhor dos esforços dos verde-rubros. No plano social, todas as manifestações situam-se num elevado plano de amizade, com particular destaque para os intensos contactos entre a colónia madeirense e os jogadores do Marítimo. Registo particular merece a palestra do padre Telésforo, proferida no Sindicato do Empregados de Comércio, subordinada ao tema «O Homem e o Desporto».
Fora de programa, a ida a Malange acaba por acontecer por convite e insistência dos colonos da cidade, ansiosos pelo contacto, que anteviam positivo, com a comitiva madeirense. A 5 de Outubro acontece o encontro desportivo. O Marítimo bate a selecção local por sete bolas a uma. O fraco nível do opositor não colocou qualquer tipo de problemas à formação verde-rubra. Mas essa debilidade desportiva foi largamente compensada pela forma entusiástica e dedicada com que os organizadores da visita qui-seram receber o Marítimo e, por ele, relembrarem a Madeira e o Continente.
terça-feira, abril 27, 2010
Onze da Jornada 28
G - Nilson (V. Guimarães) - 7 Pontos
D - Paulão (Braga) - 9 Pontos
D - Andrézinho (V. Guimarães) - 8 Pontos
D - Maicon (FCPorto) - 7 Pontos
M - Luís Aguiar (Braga) - 14 Pontos
M - Diogo Gomes (Académica) - 8 Pontos
M - Guarín (FCPorto) - 8 Pontos
M - Nuno Assis (V. Guimarães) - 8 Pontos
A - Cardozo (Benfica) - 24 Pontos
A - Di Maria (Benfica) - 10 Pontos
A - Falcão (FCPorto) - 9 Pontos
Pontos Totais (sem capitão) - 112 Pontos
Pontos Totais (com Cardozo a capitão) - 136 Pontos
segunda-feira, abril 26, 2010
Suécia 1958 - Nomes & Números
América do Norte, Central e Caraíbas: México
100 Verde-Rubros Anos - Capítulo VI, Parte 2
No dia 9 de Setembro realiza-se o primeiro dos 13 encontros ‘africanos’ do Marítimo. O adversário é o Sporting Clube de Lourenço Marques e a taça em disputa chama-se, significativamente, ‘João Gonçalves Zarco’. Apesar do clube local possuir uma equipa forte e evoluída, o Marítimo impõe-se por 4-1. No dia seguinte, nova vitória, desta feita sobre a Selecção de Durban, uma formação considerada superior ao Sporting local, mas que é derrotada pelos mesmos números. Os planos iniciais da digressão estabeleciam que, dos quatro jogos a realizar em Moçambique, dois seriam em Lourenço Marques e outros dois na cidade da Beira. Porém, limitações de diversa ordem obrigaram a que a totalidade desse encontros tivessem lugar na capital moçambicana.
Assim, o terceiro encontro, disputado no dia 16, opõe aos maritimistas os ‘Naturais de Moçambique’. Este conjunto vai impor a única derrota que o Marítimo conhecerá em toda a digressão, como de resto fizera, um mês antes, ao Sport Lisboa e Benfica, a quem derrotara por 3-1. Este jogo ‘Naturais de Moçambique’ – Marítimo acaba com o marcador a assinalar 5-4 para os locais. Os jogadores queixaram-se da arbitragem; os directores preferem colocar a ênfase no valor do adversário. Mas a verdade é que o clube foi prejudicado. Como relatou, na apreciação ao jogo, o jornal ‘União’:
"Pelo jogo desenvolvido o triunfo foi justo. Mas há que ter em consideração diversos factores, que influíram poderosamente no ânimo dos visitantes que, estando a ganhar por 2-1, viram o esférico transpor o risco fatal da baliza adversária, sem que o árbitro assinalasse tento, para depois validar um outro obtido, parece, depois dos 45 minutos iniciais regulamentares. Porém, o cúmulo, foi a validação dum suposto terceiro ponto, que levou um conceituado crítico desportivo local a escrever no seu jornal, o «Lourenço Marques Guardian», o seguinte: ‘A arbitragem, além da validação do terceiro golo (e não se admite que o árbitro não tenha visto uma jogada como aquela, em que dois homens estavam bem para lá da linha defensiva) pecou por bairrismo notório ..."
Sentindo-se injustiçados, os jogadores verde-rubros aplicam-se a fundo para, no dia seguinte, derrotar, por quatro bolas sem resposta, a mesma equipa dos ‘Naturais de Moçambique’, reforçada por três naturais da ‘metrópole’.
Das inúmeras manifestações de amizade e simpatia que rodearam a presença do Marítimo em Moçambique, o maior destaque foi para o banquete de confraternização organizado pela Casa da Madeira de Lourenço Marques. A grande maioria dos madeirenses que vivem na capital e arredores juntam- se à comitiva, dando continuidade aos emocionados contactos que se tinham iniciado na recepção oferecida pela mesma entidade. Fala-se da terra-mãe. À medida que se descobrem laços de familiaridade e se confirmam notícias das raízes deixadas na Ilha, não são poucos, entre visitantes e visitados, os que choram.
Cumprida a missão em Moçambique, a caravana verde-rubra inicia o regresso a Angola. O destino mais exacto é Nova Lisboa, no planalto de Benguela, onde a 21 de Setembro se realiza um jogo entre a Selecção local e o Marítimo. A vitória verde-rubra (4-2) é incontestada mas difícil. Os jogadores madeirenses experimentam dificuldades para jogar num campo situado 1800 metros acima do nível do mar, para mais tendo pela frente um conjunto adaptado a essas circunstâncias. O programa social reveste-se da onda de simpatia que o Marítimo encontra em toda a digressão. Colonos madeirenses e de outras partes do país, com particular destaque para aqueles que estão directamente vinculados à organização, honram a embaixada madeirense com gestos de simpatia.
domingo, abril 25, 2010
Benfica Campeão Europeu de Futsal
E vão 9!
Suécia 1958 - A Figura
100 Verde Rubros Anos - Capítulo VI, Parte 1
Preparativos
A digressão do Marítimo a África começou a ser preparada com praticamente um ano de antecedência. A ideia original do Futebol Clube de Luanda, em Novembro de 1949, é a organização de uma deslocação a Angola, a ficar mais ou menos confinada à zona de Luanda. A evolução das negociações entre as partes permitiu chegar a um acordo mais vasto, que fará o Marítimo chegar à costa oriental africana, visitando Moçambique, bem como alargar os planos iniciais a mais regiões angolanas. Todos os pormenores merecem a melhor das atenções. Ficam estabelecidas as responsabilidades das partes envolvidas e nas cidades a visitar são organizadas ‘comissões de honra’, responsáveis pela recepção e instalação Cumprida a missão em Moçambique, a caravana verde-rubra inicia o regresso a Angola. O destino mais exacto é Nova Lisboa, no planalto de Benguela, onde a 21 de Setembro se realiza um jogo entre a da caravana madeirense, bem como pela organização dos programas desportivo e social.
A 26 de Agosto, a caravana madeirense embarca no vapor Moçambique. É composta por 22 elementos. Só três não são jogadores – o padre Telésforo Rafael Afonso, Adelino Rodrigues e Francisco Silva; os dois primeiros são dirigentes do clube; o terceiro é o massagista e homem responsável também pelos equipamentos. Dos 19 jogadores, dois não pertencem aos quadro do Marítimo: João Maciel e António Correia. O primeiro é açoriano, guarda-redes do Micaelense F.C.; o segundo é médio e alinha no Sporting Clube da Madeira. Ambos integram a caravana com autorização dos respectivos clubes. Os 17 verde-rubros de ‘raiz’ que entraram no ‘Moçambique’ eram Armando Silvestre Silva, Américo Teodoro Fernandes, Francisco Rodrigues (Tabaca), Jaime Freitas Sousa (Albino), João Correia (Calinhos), José Santos Viveiros (Farruca), José de Abreu (Checa), António Alves Tremura (Chino), Raúl Alves Tremura, Eduardo Vicente da Silva, Eduardo Silvestre de Sousa (Joanito), Alberto Gomes Carvalho (Faiamane), Ernesto José Gomes Silva, Mário da Paixão, Fernando Rodrigues (Gato), Joel Casimiro Ferreira e Elisiário Lucas Oliveira (Titaia).
A comitiva madeirense chega a Luanda a 5 de Setembro, dez dias após a partida do Funchal, já depois de ter feito escala em São Tomé. Dois dias depois, chegará a Moçambique, para cuja capital viajou de avião a partir da capital angolana. A breve estada em Luanda envolve a caravana de carinho e atenções. Mas no plano organizativo as coisas não começam da melhor maneira – a disponibilidade da lotação do avião que leva os madeirenses para Moçambique obriga a que dois jogadores tenham de ficar em Luanda. A difícil escolha recai sobre Mário da Paixão e Alberto Gomes Carvalho (Faiamane). À chegada a Lourenço Marques um numeroso grupo de madeirenses radicados na colónia faz, da sessão de boas-vindas ao Marítimo, uma festa. Em abraços e palavras emocionadas matam-se saudades da terra.
sábado, abril 24, 2010
Suécia 1958 - Um Tal de Edson Arantes
No Grupo 4, os dois primeiros jogos do Brasil foram complicados, uma vitória sobre a Áustria e um empate com a Inglaterra, colocavam a nu as deficiências de sempre do escrete que continuava sem conseguir aliar objectividade a um futebol de fino recorte. Cedendo a várias pressões, o treinador Feola efectuou algumas mudanças no onze. Entre outras alterações, saltaram fora Dida e Joel, dando lugar a dois jovens desconhecidos, nada mais, nada menos, do que Garrincha e Pelé. Garrincha fez de gato sapato os defesas soviéticos, mas Pelé seria a estrela maior. Entrou tímido contra a URSS, mas rebentou para a glória nos quartos de final com o golo decisivo sobre o País de Gales e com um hat trick contra a França. Na final a canarinha defrontaria a Suécia, que havia eliminado a URSS e a RFA.
Final, 29 de Junho de 1954, Estocolmo
Pina de Ouro
Repórter Tahiti TV - XV - Cidade de Coimbra (parte 2)
Académica 2 - 3 Benfica (vídeo da autoria de Artur Rodrigues)
sexta-feira, abril 23, 2010
Repórter Tahiti TV - XV - Cidade de Coimbra (parte 1)
Académica 2 - 3 Benfica (vídeo da autoria de Artur Rodrigues)
O estádio Cidade de Coimbra registou no passado fim-de-semana a maior assistência da época, 21724 espectadores, número para o qual em muito contribuíram os benfiquistas, que estavam em clara maioria no estádio. Pese embora o elevado custo dos bilhetes, a euforia encarnada marcou presença em Coimbra, ajudando assim a equipa da Luz a conseguir nova vitória rumo ao título de campeão português.
quinta-feira, abril 22, 2010
Taça Tahiti - Meias Finais - 2ª Mão
Ronda 24 - Classificação - Jornada 27
Tiago Camacho foi o vencedor da jornada pela primeira vez esta época. Los Mariachis.pt alcançaram cinquenta e um pontos, subindo assim ao quarto lugar da classificação relançando a luta pelas posições cimeiras. O líder está de pedra e cal. Redheart's Corner ultrapassou a fasquia dos mil pontos após nova excelente prestação na jornada, voltou a ganhar terreno aos seus mais directos adversários cimentando o segundo lugar. Clube Desportivo 48 voltou a estar em baixo de forma, Madeira (em queda) Livre FC, já se encontra no sexto lugar da classificação, após três jornadas consecutivas como o pior da semana. O campeão em título parece ter acordado definitivamente, as ultimas boas prestações permitiram-lhe distanciar-se dos seus perseguidores e colar-se ao grupo da frente, terá certamente que redefinir objectivos até ao final da época. Na outra metade da tabela, Jack Daniel's e Carvalheiro FC disputam o oitavo lugar, estando quase posta de parte qualquer tentativa de alcançar a metade superior da tabela. Os Tinterra voltaram a ser os mais fortes do último grupo, ganhando algum espaço na décima posiçao. Diabos á Solta e Coral SC continuam muito juntos, mas já quase sem pressão de Os Estafetas, que ainda não conseguiram esboçar uma recuperação. Ganita FC continua lanterna vermelha, dificilmente conseguirá sair dessa posição. As opções no final de época revelam-se sempre mais dificeis, com apenas três jornadas por disputar, qualquer deslize pode ser fatal, mas quem não arrisca não petisca. Treinadores ambiciosos, precisam-se.
quarta-feira, abril 21, 2010
Grande Avenida.
100 Verde Rubros Anos - Capítulo V, Parte 6
Outra das vertentes da actividade futebolística do Marítimo está, desde sempre, localizada nos contactos com os Açores e as Ilhas Canárias. Fosse na recepção a formações dali oriundas, fosse na visita às mesmas, o saldo também se apresenta, apesar das derrotas e dissabores, favorável aos verderubros. Angústias A.C. (Ilha do Faial), Lusitânia S.C. (Ilha Terceira), Santa Clara (Ilha de S. Miguel) são visitantes e anfitriões do Marítimo, em provas oficiais e particulares. O saldo dos resultados é claramente ‘verde-rubro’. O mesmo se pode dizer dos confrontos com formações canarianas. C.D. Tenerife, Marino F.C. e Atlético de Grã-Canária, são igualmente anfitriões e visitantes do Marítimo. Com as contas a ‘penderem’ para de novo para a Madeira.
Entre a conquista do título de campeão de Portugal e a digressão a África, a hegemonia do Marítimo consolidou- se fortemente. Nos títulos oficiais e nos inúmeros jogos particulares, o clube continuou a destacar-se, pelas vitórias alcançadas, dos restantes competidores locais. Merecem particular destaque duas circunstâncias -- a da solicitação constante da presença do Marítimo nos encontros particulares; a aderência significativa da massa adepta do Clube nesses mesmos encontros. Não admira, assim, que a generalidade das iniciativas com fins de benemerência exigissem a presença das equipas do Msrítimo - para assegurar as receitas que a presença seus apaniguados fazia crescer.
Foram ‘loucos’, estes anos de 1949 e 1950. O Marítimo vence todas as provas regionais. Com os clubes forasteiros, o ‘saldo’ também é positivo - 11-1 ao Santa Clara (na festa de homenagem a Calinhos); empate com o Sporting lisboeta (1-1), depois de uma vitória de 4-2 sobre o Benfica (na desforra de um 2-3); o Setúbal sofre duas derrotas (4-2 e 5-2); o Porto, cheio de internacionais ‘AA’ também perde: 4-2. A excepção é a derrota com a Associação Atlética Portuguesa, do Brasil, por 3-1. Este último resultado não apaga a pergunta que anda na boca dos maritimistas e dos desportistas do país em geral: até onde pode ir este Marítimo, se o deixarem voar?
terça-feira, abril 20, 2010
Onze da Jornada 27
G - Bracalli (Nacional) - 9 Pontos
D - Moisés (Braga) - 7 Pontos
D - João Real (Naval) - 6 Pontos
D - Felipe Lopes (Nacional) - 6 Pontos
M - Rúben Amorim (Benfica) - 7 Pontos
M - Guarín (FCPorto) - 7 Pontos
M - Diogo Gomes (Académica) - 6 Pontos
M - Tiero (Académica) - 6 Pontos
A - Weldon (Benfica) - 14 Pontos
A - Alan (Braga) - 9 Pontos
A - Diego Barcelos (Nacional) - 7 Pontos
Pontos Totais (sem capitão) - 84 Pontos
Pontos Totais (com Weldon a capitão) - 98 Pontos
segunda-feira, abril 19, 2010
O abominável homem das neves
domingo, abril 18, 2010
100 Verde Rubros Anos - Capítulo V, Parte 5
Ao longo destas duas dúzias de anos que medeiam entra a conquista do título de Campeão de Portugal e a Digressão a África, o Marítimo, malgrado as vicissitudes que passou, manteve- se, na linha das suas melhores tradições, como melhor embaixador e anfitrião da vida desportiva madeirense. Por aí também se solidificaram as raízes que alimentavam o campeão de Portugal e das Ilhas. Nem sempre os desfechos foram os melhores. Nem sempre os resultados económicos foram os desejados. Mas esteve sempre presente a vontade indomável de rasgar o isolamento e afirmar esse orgulho de ser madeirense. A generalidade daquelas que se foram transformando em ‘grandes’ equipas nacionais passaram pelo Funchal. E nas mais das vezes ficaram a conhecer as vagas impetuosas de que continuava a ser feito esse futebol do Marítimo. O clube madeirense já não ganha sempre – mas vencê-lo na Madeira é obra rara e só ao alcance dos melhores.
Benfica (1936 e 1949), Porto (1942 e 1950) e Sporting (1950), foram os mais desejados e apreciados intérpretes desses confrontos. Da derrota imposta aos encarnados em 1936 já se falou atrás; em 1949, depois de 1-1 com o Nacional (clube também organizador da deslocação), os benfiquistas batem o Marítimo por 3-2, num jogo memorável. A ‘desforra’ fica marcada para três dias depois. O campo dos Barreiros regista a maior enchente até então. O Marítimo vence por 4-2. Lança Moreira, jornalista d ´ A Bola escreve: "O Marítimo foi, sem dúvida, mais igual em toda a partida. (...) Vitória limpa e certa. Albino, João Correia, Paixão, Raul e Carvalho, foram, pela ordem, os jogadores que mais impressionaram".
Os portistas de 1942 trazem na caravana ‘Pinga’, o internacional português e capitão da selecção nacional que o Marítimo ‘criara’ nas suas escolas. Mas não impedem duas derrotas com o Marítimo (2-0 e 4-1). O Nacional (co-organizador da visita) empata um jogo (1-1) e vence outro (1-0). Em 1950, os nortenhos escalam no Funchal de passagem para os Açores. Em desafio previamente acertado com o Marítimo, sofrem uma derrota expressiva: 4-2. Cinco dos titulares dos ‘azuis e brancos’ eram internacionais ‘AA’ … Quanto ao Sporting, apresenta-se no Funchal a 1 de Janeiro de 1950. A despeito da sua fortíssima formação, o Marítimo luta até à exaustão por um resultado digno. 1-1 foi o desfecho final. Para surpresa lisboeta e satisfação madeirense.
Muitas outras formações passaram pelo Funchal, sempre com o intuito de defrontar o ‘maior das ilhas’, como este Marítimo vai ficando conhecido. Vitória de Setúbal (1927), Belenenses (1928, 1948 e 1949), Académica (1936 e 1937), Estoril Praia (1949), são os principais desses grupos continentais que nos visitam. Claro que também houve dissabores. Derrotas inesperadas. Algumas até pesadas. Mas elas são a excepção que vai confirmando essa regra que está ‘em vigor’ desde que o clube se fundou – para ganhar o Marítimo é preciso lutar muito.
sábado, abril 17, 2010
sexta-feira, abril 16, 2010
Taça Tahiti - Meias Finais - 2ª Mão
23ª Ronda - Classificação Liga dos Campeões
quinta-feira, abril 15, 2010
Taça Tahiti - Meias Finais - 1ª Mão
Ronda 23 - Classificação - Jornada 26
Ganita FC ganha novo folego na fuga á ultima posição. A jornada foi disputada ao ponto, a diferença foi minima, Ganita FC venceu com 47 pontos. Numa jornada marcada pela opção de férias de alguns treinadores, destaque negativo para o facto de a alteração do clássico ter tido influencia directa na queda de Madeira Livre FC para o 4ºlugar. A luta na frente, exceptuando o 1º lugar, quase garantido, teve assim novas mexidas, Redheart's Corner alcança o segundo lugar levando no seu encalço Club Sport Monte. As pontuações equilibradas nao permitiram grandes alterações na classificação.
quarta-feira, abril 14, 2010
100 Verde Rubros Anos - Capítulo V, Parte 4
Não ter reconhecido legitimidade à direcção associativa para organizar as provas oficiais e ter acreditado que a resolução federativa lhe seria favorável, foi um tremendo erro. Impunha-se o reconhecimento da necessidade das provas se realizarem dentro de determinados prazos. E o bom-senso de que não bastava ter razão – era de todo conveniente que a ela ficassem cativos aliados fortes. Incluindo antigos e actuais dirigentes, jogadores e sócios do clube, que reagem com perplexidade à situação para que o Marítimo é conduzido. As consequências viriam a ser (quase) catastróficas. Por ausência, perdem-se os títulos que em campo dificilmente escapariam. Libertam-se jogadores que só pela não comparência do clube aceitam envergar outra camisola. Os sócios criticam a situação. Desanimam. Em menos de um ano, todo o espólio do clube muda de casa por três vezes. E, como golpe final, o campo Almirante Reis é interdito pela Federação, por alegada falta de condições regulamentares. Os adversários põem a correr o boato que o Marítimo ‘fechou’...
Todavia, tal qual acontecera nos princípios de 1914, vão surgir forças suficientes para evitar a derrocada total. Joaquim da Mota, João de Gouveia, António Nóbrega, Barnabé de Jesus, João da Silva Marques, outros antigos jogadores e até o ‘Francisquinho’, empregado do clube, deitam mãos à reconstrução. Contrariando os que tinham decretado o ‘fim’ do Marítimo. Esse processo vai iniciar-se com ‘um regresso às origens’ – a sede do Marítimo, agora mais modesta e paga com quotização semanal dos que não se deixaram vencer, fica localizada em parte do prédio situado na Rua D. Carlos, 17, onde permanecerá, com diversas adaptações, até à década de 90. Em 1934/35 dá-se o regresso dos verde-rubros ao futebol oficial. Os jogadores que tinham alinhado no ‘Automobilista’ voltam sem qualquer contrapartida, pois a sua inscrição por esse clube fora assim estabelecida previamente. Os que tinham passado pelo União são resgatados a peso de ouro, que força a contracção de um empréstimo para pagar as ‘cartas de desobriga’. Os que tinham vestido a camisola do Nacional ‘aguentam’ uma época sem jogar, para voltarem a ficar livres e regressarem ao seu clube. Os resultados que se vão seguir ainda não são os do ‘campeão’, mas são animadores...
Já se sabe que a partir da época de 1939/40 a Madeira deixa de ter acesso ao campeonato de Portugal. As dificuldades de diversa ordem que se levantavam à participação de uma equipa insular na prova regular agora instituída a nível nacional é o precioso ‘argumento’ que faltava para deixar os ilhéus portugueses de fora. O ‘remendo’ foi a Taça de Portugal. O Marítimo encara a solução com desagrado e reserva. Todavia, impotente para definir uma outra solução, assume a luta pela participação possível com todas as suas energias. Sem esquecer, todavia, que o afastamento de um campeonato ‘nacional’ regular iria estrangular a ambição que sempre caracterizara a sua actividade, e permitir que adversários, até então do mesmo plano, tivessem, agora, meios de desenvolvimento que não eram proporcionados ao futebol madeirense. Para mais, o eclodir da II Grande Guerra vai levar a que esse direito de participação na Taça de Portugal venha a ser declarado suspenso pela Federação em 1941/42. O Marítimo vê a sua actividade confinada às provas regionais. Só em 1947/48, após sete anos de interrupção, é reatada a presença madeirense a nível nacional. Através do Marítimo, qualificado para a prova.
terça-feira, abril 13, 2010
Onze da Jornada 26
G - Berger (Leixões) - 7 Pontos
D - Fernando Cardozo (Leixões) - 6 Pontos
D - Rúben (Leixões) - 5 Pontos
D - Jean Sony (Leixões) - 5 Pontos
D - Antunes (Leixões) - 5 Pontos
M - Rafael Miranda (Marítimo) - 6 Pontos
M - Rui Miguel (V. Guimarães) - 6 Pontos
M - Fernando Alexandre (Leixões) - 5 Pontos
A - Rentería (SCBraga) - 11 Pontos
A - Zé Manuel (Leixões) - 7 Pontos
A - Farías (FCPorto) - 7 Pontos
Pontos Totais (sem capitão) - 70 Pontos
Pontos Totais (com Rentería a capitão) - 81 Pontos
domingo, abril 11, 2010
100 Verde Rubros Anos - Capítulo V, Parte 3
Apesar de derrotado na primeira eliminatória, as restantes presenças do Marítimo no campeonato de Portugal foram quase sempre animados confrontos com as formações continentais. Quanto à eliminatória insular, registe- se que o Marítimo dela saiu sempre vencedor. Um Vitória de Setúbal em crescendo afasta os verde-rubros em 1928/29 (0-3); um temível Porto impõe-se, após um nulo em Lisboa, por 3-2, na sua ‘casa’ (1931/32); em 1936/37, um Benfica forte só desfaz dúvidas na segunda mão (2-3 e 0-3); um Sporting ganhador vence por 3-1, mas sofre para evitar o jogo de desempate – o Marítimo vence a ‘segunda mão’ por 1-0. Em 1929/30 a presença na meia- -final só escapou ao clube por razões extraordinárias. O adversário foi o Belenenses. Ao empate a zeros da primeira mão, segue-se a vitória lisboeta por 2-1. Mas os árbitros de ambas as partidas prejudicaram o Marítimo de forma escandalosa. No primeiro jogos anulam-se-lhe dois golos limpos; no segundo, o avançado lisboeta Pepe garante a vitória com a mão.
É neste contexto de dificuldades e na comprovada inviabilidade da obra nacionalista, que Marítimo, União e Império se põem de acordo para a eleição de elementos para a direcção da Associação de Futebol que defendam a reabertura do campo Almirante Reis aos treinos dos clubes e a jogos oficiais. Pelo caminho os unionistas mudam de opinião e juntam-se ao Nacional. A 29 de Setembro de 1933 realizam-se as ditas eleições. Não se conseguem eleger três elementos, por empate de votos. Só em Novembro desse ano o problema será resolvido. A favor da aliança Nacional-União. Marítimo e Império questionam a legalidade da Assembleia que elege os dirigentes em falta, uma vez que essa eleição acontece na sua ausência, o que levantava a questão da existência de quorum. Os dois clubes, convencidos da sua razão, recorrem para a Federação, através de missiva que a direcção associativa em funções retém por tempo exagerado. Mais tarde, a Federação viria a declarar improcedente a petição de Marítimo e Império, e a recomendar a conciliação das partes em litígio.
Entretanto, já tinha sido disputado um ‘campeonato da Madeira’, com a participação exclusiva de Nacional e União – sem a participação de Marítimo e Império. E com uma agravante: os jogadores dos dois clubes foram considerados livres e inscritos por outras colectividades. Havia ainda a possibilidade de participação nas restantes provas associativas? Marítimo e Império avaliam a disponibilidade de efectivos. Era possível organizar uma equipa verderubra. Mas do Império não. E por solidariedade, o Marítimo mantém-se de fora da competição oficial regional. As restantes provas oficiais fazem- -se com três clubes: a Nacional e União, junta-se o Automobilista, clube apressada e administrativamente promovido à divisão principal do futebol regional.
sábado, abril 10, 2010
sexta-feira, abril 09, 2010
quinta-feira, abril 08, 2010
Taça Tahiti - Meias Finais - 1ª Mão
Ronda 22 - Classificação - Jornada 25
Estreitos Unidos alcançaram a fasquia dos milhares de pontos, comandam destacados com 1003 somados ao longo de 22 rondas, sendo sem dúvidas o acumulado mais forte de sempre da curta,mas gloriosa, história da Liga Tahiti. O principal destaque vai para CF Os Tinterra, a excelente pontuação obtida, 69 pontos, permitiu-lhe passar para a frente do pelotão do fundo, onde os Estafetas estão cada vez mais acomodados. Com uma pontuação na casa dos 60 pontos, Apito Queimado isolou-se no sétimo lugar, ganhando alguma vantagem para Jack Daniel's, eterno rival, e Carvalheiro FC. Tambem, Los mariachis.pt com uma pontuação bem alta, aproximou-se repentinamente do Clube Desportivo 48, que depois desta fraca jornada ficou com sérias dificuldades para enfrentar a luta pelos lugares cimeiros. Esta jornada foi propicia a muitos acontecimentos inesperados, Madeira Livre FC foi o pior da jornada e abriu novamente a luta pelo segundo lugar que parecia há muito encerrada, sendo Red Heart's Corners e Club Sport Monte verdadeiros candidatos para assumir a posição. A 5 jornadas do fim, matematicamente tudo é possivel, não vá haver algum bonitinho como o Djálo a fazer das suas diabruras.
quarta-feira, abril 07, 2010
100 Verde Rubros Anos - Capítulo V, Parte 2
Torna-se cada vez mais claro que, em relação ao que tinha acontecido até à conquista do título de campeão de Portugal, o Marítimo enfrenta dificuldades acrescidas para impor o seu futebol a nível nacional. Fruto da falta de contactos e oportunidades que os principais clubes continentais como das vicissitudes por que passa o futebol madeirense, o ‘Campeão das Ilhas’ está mais vulnerável. E é obrigado a jogar sempre fora de ‘casa’. Mas mantém a tradição de ‘lutar até ao fim’ e consegue participações honrosas, patentes na presença em três meias finais da prova.
"O resultado foi injusto porque raras vezes o F.C. Porto terá feito uma exibição tão deficiente perante o público da capital, e depois porque o 1º goal de Acácio Mesquita, o que estabeleceu o empate, foi manifestamente irregular, resultando de um off-side claríssimo daquele jogador (...)."
O jornalista do ‘República’ que presenciou a partida é ainda mais contundente na apreciação:
"O resultado que ao fim dos noventa minutos se verificou foi absolutamente injusto para o Marítimo, porque os funchalenses foram superiores, porque dominaram, e ainda porque a primeira bola que sofreram foi adquirida à margem das leis do jogo."
A equipa desta participação, de transição entre a renovação e aqueles que tinham sido campeões de Portugal, era assim constituída:
Sporting afasta Marítimo
Em 1935/36 repete-se a proeza de alcançar as meias-finais. Ultrapassada a barreira açoriana (5-2 ao Sporting da Horta, na ilha do Faial), segue-se o Boavista, nos quartos-de-final. As duas vitórias (6-3 em Lisboa e 3-0 no Porto) abrem boas perspectivas para a fase seguinte da prova. Todavia, o ânimo advindo desses bons resultados não serão suficientes para vencer o Sporting, na meia-final (2-4 e 2-5). Enfrentar um adversário poderoso, que joga sempre no seu ambiente, não é tarefa fácil … A equipa desta segunda presença nas meias-finais do Campeonato de Portugal era uma formação renovada, constituída após a crise de 1934, à qual deve ser reconhecido o mérito de relançar as representações do futebol verde-rubro num plano elevado. Como se pode ver pela formação da equipa, já não resta nenhum dos jogadores que, dez anos antes, tinham alcançado o título máximo: